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lojcelularNa manhã desta quinta-feira, 21, no bairro Dirceu Arcoverde, zona Sudeste da capital, mais de 50 celulares e 30 tabletes foram destruídos durante um incêndio numa loja de manutenção de eletrônicos. Segundo o proprietário, Sebastião Filho, o prejuízo estimado é superior a R$20 mil.

O proprietário do estabelecimento é cadeirante e aposentado. Ele está muito abalado diante do prejuízo causado pelo incêndio. “A loja era um meio para ajudar na minha condição de vida. Não sei o que fazer”, disse Sebastião Filho, que trabalha no ponto há mais de 12 anos.

 Vizinhos relataram que o fogo teve início por volta das 7h30 desta quinta-feira (21). Também foram destruídos computadores, CPUs, máquina de recarga, entre outros. O Corpo de Bombeiros foi acionado. Por volta das 9h o proprietário ainda aguardava a chegada da perícia, mas a suspeita de curto-circuito.

 “Aqui estava sem energia total. Desde o dia 4 entrou em contato com a Eletrobras para saber qual o problema. Pois a energia ficava oscilando e estava dando choque nas paredes. Eles vieram e disseram que o problema era no poste. Assim que saíram voltou a faltar energia e suspeitamos de tenha sido um curto-circuito”, acredita Sebastião.

 

cidadeverde

dindaluzNa tarde de ontem,20, a Polícia Civil realizou a apreensão de 60.7g de cocaína e prendeu uma mulher acusada de tráfico de drogas em Oeiras.

A prisão foi em decorrência do cumprimento de mandado de busca realizada pela equipe de policiais da Delegacia de Oeiras, na residência de Flavileide de Sousa Luz Pereira, conhecida por Dinda Luz.drogbalanç

A Polícia obteve a informações que há cerca de dois meses, o marido de Dinda Luz, Edílson Batista de Carvalho, que já foi alvo da operação Mercador 2, foi para São Paulo e a mulher assumiu o tráfico de drogas. De posse das informações o delegado Antônio Nilton solicitou a Justiça um mandando de busca e apreensão que foi cumprido na tarde desta quarta-feira, na residência da sogra da acusada, onde ela morava, localizada no conjunto Luiz de Freitas Martins, no bairro canela.

Com Dinda Luz foi apreendida 60.7gm de cocaína, quantidade suficiente para fazer 150 porções da droga e uma balança de precisão.

Dinda Luz foi presa em flagrante e ouvida pelo delegado Antônio Nilton. Ela ficará à disposição da Justiça, podendo ser transferida para a penitenciária Feminina de Picos.

 

muraldavila

delzuiteA data da audiência de instrução e julgamento da dentista Delzuíte Ribeiro de Macêdo, acusada de racismo contra uma ex- amiga e uma bebê que na época tinha apenas um mês de idade foi marcada para o dia 28 de fevereiro, às 10:00h, pelo juiz Carlos Alberto Bezerra Chagas, da 1ª Vara da Comarca de São Raimundo Nonato.

"Considerando-se a juntada de atestado médico pelo representante do Ministério Público Estadual, comprovando a impossibilidade do exercício de suas atividades laborais até o dia 14.02.2019, redesigno a audiência de instrução e julgamento para 28/02/2019, às 10:00 horas”, afirma o magistrado no despacho publicado no Diário Oficial da Justiça do dia 14 de fevereiro deste ano.

Delzuíte Ribeiro de Macêdo foi presa no dia 07 de fevereiro deste ano. O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo juiz da Comarca de São Raimundo Nonato, Carlos Alberto Bezerra Chagas. A acusada já havia sido presa em 2018, mas foi solta e voltou a ameaçar as vítimas.

Na decisão, o magistrado determinou que Delzuíte Ribeiro de Macedo fosse presa novamente, já que “a ré realizou ameaças contra a vítima e seus familiares quando já tinha conhecimento da decisão judicial que aplicou as suas referidas medidas".

A dentista permanece presa na Penitenciária Feminina de Teresina.

Entenda o caso

A dentista Delzuíte Ribeiro de Macêdo passou a ser investigada pela Polícia Civil do município de São Raimundo Nonato acusada de racismo em postagens na sua rede social.

Delzuíte Ribeiro escreveu que se sentia agradecida por seu ex-marido ser branco de olhos claros e por ter um filho também com as mesmas características, porém Delzuíte Ribeiro de Macêdo nega que isso seja preconceito, mas apenas um gosto pessoal.

“E se que não querer misturar o meu sangue for ‘preconceito’ sim eu sou ‘preconceituosa’, mas abraço e beijo meus amigos de outras cores e coloridos. Mas escolhi a dedo com quem me misturar os A+ e O+. Espero que isso seja gosto e não preconceito, né?”, comenta a acusada.

Com as publicações, a polícia recebeu denúncias contra a dentista e abriu um inquérito para investigar o caso. O último relato de racismo foi contra a filha de outra dentista, conhecida de Delzuíte, em que a mulher chegou até a sofrer agressão da acusada. Uma advogada, vítima das agressões também denunciou as ofensas.

A população de São Raimundo Nonato se mostrou indignada com as declarações de racismo da suspeita, principalmente contra a filha recém-nascida de uma das vítimas.

 

portalaz

Foto: divulgação redes sociais

Estado do Piauí é condenado a pagar R$ 60 mil a mãe de menor morto no CEM

A Justiça condenou o governo do estado do Piauí a pagar R$ 60 mil para Elizabete Vieira, mãe de Gleison Vieira da Silva, 17 anos. Ele foi um dos jovens condenados pelo estupro coletivo de quatro jovens e pela morte uma das garotas em Castelo do Piauí, em maio de 2015.

O jovem foi assassinado no Centro Educacional Masculino (CEM) pelos outros três adolescentes também condenados pelos crimes. A mãe de Gleison deve receber por danos morais pela negligência do Estado em garantir a proteção à vida do adolescente.

O juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Castelo Do Piauí, Leonardo Brasileiro, o mesmo magistrado que condenou os quatro jovens, diz, na sentença, que houve descumprimento na garantia da proteção da vida de Gleison Vieira da Silva.

De acordo com a sentença, o Estado é responsável pela garantia de vida de internos e deve indenizar a família de pessoas que perderem a vida dentro de estabelecimentos, mesmo em casos de suicídio.

“A responsabilidade civil do Estado pela morte de detento em delegacia, presídio ou cadeia pública é objetiva, pois é dever do estado prestar vigilância e segurança aos presos sob sua custódia”, afirma a sentença.

O juiz justifica o pedido de indenização por dano moral pelas consequências que a morte do filho trouxe para a mãe. “[...] o fato narrado na exordial apresenta o efeito danoso alegado, por todas as consequências físicas e psíquicas advindas da morte do detento dentro do estabelecimento prisional, em razão da negligência da parte requerida”, diz a sentença.

Segundo a sentença assinada pelo magistrado, a mãe de Gleison Vieira da Silva comprovou que o rapaz estava sofrendo ameaças dos outros jovens envolvidos no crime, com quem dividia a cela no CEM.

“A requerida [O Estado] não comprovou qualquer atitude apta a evitar a morte ou eventual socorro prestado com o fito de reverter a situação, tenho como razoável a condenação da parte requerida a pagar o valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais)”, afirma trecho da sentença.

Morte de Gleison

O jovem foi assassinado no dia 16 de julho de 2015 por outros três rapazes condenados pelo caso, com quem dividia cela no Centro Educacional Masculino.

Gleison Veira da Silva foi o delator do crime. Ele confessou e indicou os outros três adolescentes e Adão José de Sousa, de 43 anos, pela autoria do estupro coletivo e homicídio de uma das quatro vítimas.

O adolescente sofreu traumatismo craniano após ser brutalmente espancado. Os três jovens foram condenados a três anos de internação pela morte.

Adão José de Sousa, mentor do estupro coletivo, foi condenado a 100 anos de prisão.

Estupro coletivo em Castelo do Piauí

Quatro adolescentes foram brutalmente torturadas, amarradas, estupradas e jogadas de penhasco com mais de 10 metros de altura no dia 27 de maio de 2015, após serem rendidas por quatro adolescentes e Adão José de Souza.

As jovens foram encontradas desacordadas após familiares notarem o sumiço delas e procurarem a polícia. "Foi um crime muito bárbaro e cruel. Eles cortaram os pulsos das meninas, furaram mamilos e olhos e depois ainda as arremessaram de cima de um morro", disse o delegado Laércio Evangelista, responsável pela investigação, ao G1, na época.

As jovens foram encaminhadas para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) em estado grave. Uma das garotas não resistiu aos ferimentos e morreu.

 

G1 PI