Na noite de ontem, 31, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Minas Gerais divulgaram que chegou a 110 o número de mortes no rompimento da barragem em Brumadinho.
A tragédia deixou ainda 238 desaparecidos e 108 desabrigados e desalojados. Entre os desaparecidos está o piauiense Edson Rodrigues dos Santos, 45 anos.
Edson, que é natural de Guadalupe, trabalhava em Brumadinho há três meses e estaria em uma mina da Vale. A mulher do piauiense está em Belo Horizonte acompanhando as buscas.
O irmão de Edson, Francisco Rodrigues, informou que a família no Piauí faz orações e acompanha com apreensão.
“Está na mão de Deus. A empresa nos passou mais telefones para qualquer contato, está nos dando todo apoio, mas queremos nosso irmão. Nenhum corpo do IML foi identificado como sendo dele”, disse.
A barragem se rompeu na sexta-feira, 25, e as buscas continuam intensas em meio a lama.
Foi preso nessa quarta-feira, 30, na cidade de Barreiras-PI, pelo 7º BPM de Corrente e do grupamento de São Gonçalo do Gurgueia – PI, um casal acusado de assassinar uma mulher no dia 1º de janeiro deste ano no município de Valparaiso- Goiás.
Robson Soares e Lilian Oliveira estavam foragidos desde a data do crime, eles e mais um terceiro identificado por Wilkson Diego são os acusados de matar Vanessa da Costa Gomes, o crime ocorreu após uma discussão em um almoço familiar na residência de uma amiga da mãe da vítima.
Após uma perseguição de carro Vanessa foi assassinada com disparo de arma de fogo no rosto, seu namorado foi atingido com disparo de raspão na cabeça e na mão.
Os Acusados foram conduzidos para 10ª DP de Corrente PI, onde será ouvido pelo Delegado Regional Leandro Damasceno.
Na manhã desta quinta-feira, 31, foi flagrado com 30 gramas de cocaína escondida nas partes íntimas, ao passar por uma revista, um dos presos da Operação Insulfim. A operação foi deflagrada pela Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE).
"Isso aconteceu na hora de deixar um dos traficantes na Central de Flagrantes. Na hora da vistoria intima, o 'negócio' caiu do cara", comentou o coordenador da DEPRE, delegado Cadena Junior.
"O rapaz foi preso pela manhã. Fizemos os procedimentos de T.C.O. (Termo Circunstanciado de Ocorrência) de maconha. Na Central (de Flagrantes) só entra na cela depois da vistoria intima, foi quando caiu", explicou Cadena.
O delegado ressaltou que ao ser questionado sobre a droga, o rapaz disse apenas que "não era dele".
Durante a operação, três pessoas foram presas: Ederson William da Silva, hudyson Kaique Silva Nunes e Aurélio Manoel Ferreira Júnior. A investigação apontou que eles participavam de uma organização criminosa envolvendo o tráfico de drogas.
O nome da operação é em alusão a atividade de fachada do líder do grupo que tinha uma loja de películas.
O SINTEPI teve mais uma vitória na sua luta contra os projetos de privatizações do saneamento do Estado do Piauí, desta vez contra a subconcessão do sistema de abastecimento de águas de Teresina. Em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade – Adin impetrada, no ano passado, no Tribunal de Justiça do Piauí, pelo Partido Verde do Piauí, em conjunto com o Sindicato dos Urbanitários do Piauí – SINTEPI, o órgão considerou procedente a ação, na última terça-feira (29.01). Segundo o TJ-PI, o Estado não poderia fazer a subconcessão dos serviços de saneamento básico da capital Teresina, tendo em vista que é o município de Teresina o ente responsável e capaz de fazer a subconcessão e não o Estado.
O SINTEPI, buscando preservar os direitos humanos à saúde de toda a população, entendeu em conjunto com o Partido Verde, que todo processo orquestrado pelo governador Wellington Dias foi ilegal e ajuizou o pedido da Adin no Tribunal de Justiça do Piauí (processo n. 0700093- 17.2018.8.18.0000) pedindo a declaração de inconstitucionalidade da Lei.
O TJ encaminhou pedido de apreciação da ação para o Ministério Publico do Piauí, o qual concedeu parecer favorável ao PV e ao SINTEPI, parecer este assinado pelo Promotor de Justiça João Paulo Santiago Sales. O parecer considera que o município é o titular dos serviços públicos de saneamento básico, portanto, não é legal que o Governo do Estado do Piauí tenha tirado da Agespisa a sua competência para gerir os serviços de saneamento de Teresina e entregue à iniciativa privada, como o que foi feito em 2017, quando o grupo da Águas de Teresina passou a controlar esses serviços.
A parecer joga, portanto, por terra a privatização dos serviços na capital, pois uma vez que em Convênio de Cooperação nº 10/2011, assinado entre a Prefeitura Municipal de Teresina e o Governo do Estado do Piauí era função do Estado, por meio da Agespisa, implementar ações de forma associada com vista ao oferecimento universal e adequado dos serviços de abastecimento de água e esgotamento na Capital até 2031. Caso o Governo do Estado quisesse, como o quis, arbitrariamente, quebrar o contrato, sua obrigação era devolver os serviços para o município e não privatizá-los, ferindo artigos da lei municipal de Teresina nº 4.837, de 18 de novembro de 2015.
A subconcessão da prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário trouxe graves prejuízos para a população da capital que teve, desde então, tais serviços precarizados, sendo que a Agespisa conta com todo aparato e recursos para executar os serviços. A partir de agora, o processo da ação está pronto para ser levado a julgamento no TJ-PI e o SINTEPI espera que o andamento desse julgamento aconteça em breve diante desse importante parecer que favorece a categoria urbanitária e o povo do Piauí.