Uma motocicleta ficou totalmente destruída depois que um caminhão desgovernado passou por cima da mesma, nessa quarta-feira, 24, na cidade de Esperantina.
O incidente aconteceu na Rua Projetada 04, situada no Bairro Morro da Chapadinha Sul. Segundo um primo da proprietária da moto, o caminhão responsável pelo acidente realiza atualmente o transporte de todo o material usado no meio fio do novo asfalto no bairro.
O fato é que o caso foi levado para ser resolvido na sede da 13ª Delegacia de Polícia Civil do município. Ninguém saiu ferido.
Por volta das 13:00h de terça-feira, 23, câmeras de segurança flagraram assalto a uma loja de perfumaria no Centro de Teresina. O bandido armado entra sozinho e na saída deixa quatro funcionários trancados no depósito.
O suspeito não se preocupou em esconder o rosto e usava apenas um boné. No vídeo é possível ver ele colocando a mão na calça indicando que estava armado.
De início, ele finge ser um cliente e 'conversa' com a funcionária. Em seguida, exige a chave e tranca a loja. Logo depois, retorna para o caixa e obriga a mulher a entregar o dinheiro.
A Polícia Civil informou que o suspeito exigiu que os funcionários ficassem de cabeça baixa e ainda xingou uma das vítimas que estava nervosa e deixou cair um dos frascos de perfume.
Da loja foram roubados o dinheiro do caixa, cerca de oito perfumes masculinos e celulares dos funcionários. Não há informações sobre o valor do prejuízo.
O caso foi registrado no 1º Distrito Policial que ainda não identificou o bandido e conta com ajuda da população para auxiliar na localização do criminoso. Informações podem ser repassadas através do (86) 9 8848 8759. O sigilo é garantido.
A exploração de trabalho análogo ao de escravos na cadeia produtiva da cera de carnaúba pode afastar compradores estrangeiros. Preocupada com essa realidade, uma empresa multinacional alemã que importa o produto brasileiro procurou o Ministério Público do Trabalho (MPT) no Piauí em busca de informações sobre quais empresas beneficiadoras do pó da carnaúba estão comprometidas no combate ao trabalho degradante no Estado.
“Após saberem da existência de trabalho escravo nessa produção, a empresa alemã afirmou que pensou em deixar de comprar o produto do Brasil. Entretanto, ao tomarem conhecimento do Projeto Palha Acolhedora, decidiram adquirir o produto apenas das indústrias que assinaram e cumprem o Termo de Ajustamento de Conduta assinado com o MPT”, conta o procurador do Trabalho, Edno Carvalho Moura.
O procurador lembra que a extração da palha da carnaúba é uma das principais atividades econômicas do Estado. “Praticamente toda a produção do pó da carnaúba do Piauí e do Ceará é exportada, em torno de 94%”, disse. Se as empresas estrangeiras deixarem de comprar o produto brasileiro, significaria um grande impacto econômico para o Piauí.
O Projeto Palha Acolhedora visa ao combate de condições degradantes de trabalho em toda a cadeia produtiva da palha, desde a extração até o beneficiamento. Muitos trabalhadores encarregados da retirada das folhas e extração do pó da carnaúba são submetidos a práticas abusivas e mantidos em alojamentos sem nenhuma estrutura. Uma forma de combater o trabalho degradante na cadeira produtiva da cera de carnaúba foi a parceria entre o Ministério Público do Estado no Piauí e o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio de força-tarefa.
“Chamamos as entidades representantes da indústria, arrendatários, e falamos que eles precisariam se adequar. Também foi realizada convenção coletiva com a categoria junto ao Ministério do Trabalho e Emprego. Após essa conscientização, partimos para a fiscalização”, conta o procurador.
À época, no início de 2015, cinco empresas assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Uma das cláusulas prevê que as empresas devem abster-se de comprar ou comercializar pó ou cera de carnaúba de qualquer pessoa física ou jurídica flagrada pelo MTE, pelo MPT ou em vistoria da compromissária explorando, direta ou indiretamente, atividade de extração da palha ou produção/beneficiamento de pó de carnaúba sem o devido registro dos trabalhadores, em condições de trabalho degradante ou análogo à de escravo.
Além disso, a empresa deve cadastrar todos os fornecedores no momento da compra e vistoriar, diretamente ou por meio de terceiros, se as propriedades cumprem obrigações trabalhistas, de modo a coibir a exploração de trabalhadores na cadeia produtiva da cera de carnaúba.
“Ao invés de ações apenas punitivas, decidimos envolver todas as etapas nesse combate, incluindo a responsabilidade das empresas que compram esses produtos. Se elas compram de quem explora trabalho escravo, ela está apoiando a conduta. Quando ela deixa de comprar, quem comete irregularidades trabalhistas tem prejuízo porque não vende”, esclarece.
As ações do Projeto Palha Acolhedora iniciaram em 2014, e desde então o número de trabalhadores resgatados tanto pelo MPT como pelo MTE tem diminuído. Em 2014, foram 160 trabalhadores resgatados, contra 60 em 2015. Em 2016, o número caiu para 50 e, em 2017, não houve registros de resgastes.
Riqueza piauiense – A extração da palha da carnaúba é uma prática histórica no Piauí. A folha da carnaúba tem diversas aplicações econômicas, desde velas, ceras, medicamentos, cosméticos e alimentos, a componentes da indústria da informática e artesanato.
De acordo com a publicação “Produção da extração vegetal e a silvicultura – PEVS, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, relativa ao ano de 2016, a totalidade da produção do pó cerífero de carnaúba está na região Nordeste, com destaque para os estados do Piauí e do Ceará. Juntos, os dois estados respondem por 96,3% da produção nacional. Naquele ano, 9.983 toneladas foram extraídas pelo Piauí, que lidera a produção nacional. Os dados foram divulgados em outubro de 2017.
Um jovem identificado apenas como Renato perdeu o equilíbrio e caiu do teto de um posto de gasolina em construção no bairro Santinho, município de Barras, na tarde de terça-feira, 23.
De acordo com o coordenador do Grupo de Apoio Voluntário (GAV), Francisco Sampaio, o jovem apresentou fratura no membro direito superior e suspeita de traumatismo craniano. “Ele foi socorrido pelo SAMU e levado para o Hospital Regional Leônidas Melo, de onde foi transferido para Teresina”, afirmou o coordenador.
Ainda segundo ele, a vítima não usava Equipamentos de Proteção Individual (EPI). “Estamos torcendo pelo restabelecimento dele e que esse caso sirva de exemplo para que todos os operários despertem para a importância dos EPIs”, disse.