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homemcolideO Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Buriti dos Lopes foi acionado por volta das 15:30h de ontem, 11, para realizar os primeiros socorros a um motociclista identificado como Antônio Magalhães de Carvalho, de 43 anos, residente na cidade de Piracuruca, que perdeu o controle da sua motocicleta.

 

O mesmo colidiu contra a mureta do acostamento da conhecida curva do Pirangi. O homem seguia sentido Parnaíba a Buriti dos Lopes, quando perdeu o controle de sua motocicleta indo de encontro com a mureta e o barranco de pedras.

 

Antônio sofreu uma fratura na perna direita, quebrando o fêmur e algumas escoriações pelo corpo e estava consciente, apesar da queda. Em seguida o SAMU encaminhou a vítima para o pronto socorro do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba.

 

Com informações do portal do Rurik

colisaoNo final da tarde de ontem, 11, um grave acidente provocou a morte de quatro pessoas na PI -141, estrada que liga as cidades de Canto do Buriti e Eliseu Martins, localizadas no Sul do Estado.

 

Os veículos envolvidos no acidente foram um Nissan/Versa, placa OKX-7854, da Bahia e um Gol de placa OSL-0836, do Ceará. O delegado Yan Brayner, da Delegacia de Canto do Buriti, informou que um dos carros desviou de um buraco da pista e colidiu frontalmente com o outro. No momento da colisão chovia na cidade.

 

Os condutores dos carros, identificados como José Vieira Rodrigues [motorista do Versa] e José Júlio Pereira Filho [do Gol], morreram na hora. Além deles, mais duas mulheres que estavam no Versa faleceram.

 

Os outros ocupantes do carro Nissan, dois irmãos de 5 e 10 anos de idade, tiveram pequenas escoriações e receberam alta hospitalar. Elas irão retornar ainda nessa sexta-feira, 12, ao estado da Bahia, onde moram.

 

O delegado Yan informou, ainda, que não será aberto um inquérito para investigar as causas do acidente, já que os dois condutores morreram. Segundo a Polícia Civil, o buraco que teria provocado o desvio de um dos veículos, existe há tempos e é um risco para outras colisões.

 

Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Teresina.

 

 

cv

Foto: portal Ponto X

diasO governador Wellington Dias e o secretário de Governo Merlong Solano assinaram, nesta quinta (11), o decreto que torna sem efeito a nomeação de quatro candidatos que não obtiveram resultado positivo no exame psicotécnico para entrar no quadro da Polícia Militar do Piauí - sendo três no concurso de 2011 e um no de 2014. Dentre eles, está Aldo Luiz Barbosa Dornel, envolvido no caso da menina Emily, morta em uma abordagem policial em dezembro.

 

“Trata-se de um decreto que torna sem efeito nomeações que foram feitas no âmbito da Polícia Militar sub judice. É uma questão que nós acompanhamos com cuidado por se tratar de uma função de grande responsabilidade, o exercício da função de policial militar”, explicou o secretário Merlong Solano.

 

Reprovados nos exames psicotécnicos em certames de 2011 e 2014 para ingresso na Polícia Militar do Piauí, os quatro policiais militares incluídos no decreto recorreram à Justiça na época e foram nomeados sub judice, quando a decisão está nas mãos de juiz ou tribunal, aguardando determinação judicial. O Poder Executivo recorreu e tornou sem efeito a nomeação dos PMs assinando, nesta quinta, o decreto que reflete no afastamento dos militares da corporação.

 

O secretário de Governo garantiu que a orientação do governador é que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) acompanhe e recorra a todos os processos judiciais que garantiram a nomeação de policiais civis e militares que não seguiram a todas as etapas exigidas nos editais de ingresso às corporações da Segurança Pública.

 

“A Justiça é um espaço legítimo de recurso da sociedade e também do Poder Público. Se o Estado recorrer e a sentença for favorável à interpretação do Estado, nós cumprimos a sentença”, garantiu Merlong.

 

CCom

Foto: divulgação

bananaboatNo litoral piauiense um grupo de turistas ficou à deriva em alto mar na Praia de Macapá, em Luís Correia, por, pelo menos, 3:30h, no litoral piauiense. Dez pessoas estavam em uma banana boat quando uma forte maré derrubou sete tripulantes; os outros três estavam em um barquinho que puxava a Banana e, por isso, não caíram no mar. Das 10 pessoas, nove são da mesma família. Dentre eles, uma criança de sete anos, que estava no barco e foi resgatada.

 

O acidente ocorreu por volta das 17h do dia 31 de dezembro de 2017. A nutricionista Fernanda Arruda, mãe da criança, lembra os momentos de tensão que viveu ao lado dos familiares e alerta para que um momento de diversão não se torne uma experiência tão traumática. Os que ficaram no barco foram levados para a praia e os demais ficaram à espera do resgate dentro do mar.

 

“Não ia ser a volta completa, era uma voltinha rápida, mas a maré estava cheia, o mar agitado, as ondas estavam tomando as faixas de areia. A gente acabou caindo da banana. Na primeira queda, só o meu marido não subiu para a banana e, quando estávamos chegando ao banco de areia, caímos novamente, mas dessa vez não conseguimos mais subir. Foram umas 3h30 de espera, à deriva, aguardando o resgate, mas não veio ninguém”, disse Fernanda.

 

Para salvar as suas vidas, a nutricionista contou que o grupo de cinco pessoas começou a nadar, um segurando o outro, em direção à praia. Foram horas esperando pelo resgate do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar ou até mesmo o rapaz responsável pela Banana, identificado apenas como Gean.

 

Fernanda informou ainda que Gean alegou que o barco ficou sem combustível e teria retornado a praia para pedir socorro. Além disso, o barco que Gean levou a família para o mar só poderia navegar no rio.

 

“Quando conseguimos chegar à faixa de areia já era umas 20h30, quase 21h, foi quando avistei uma pessoa de longe caminhando sozinha: era meu marido. Eu jurava que ele tinha ido com o barco, mas só depois descobri que ele ficou esse tempo todo no mar também, só que em outra parte. Ele se jogou no mar para salvar o meu tio, que foi com o meu filho e as outras pessoas no barco. Meu marido conseguiu colocar meu tio no barco, mas devido à maré forte se soltou da Banana e ficou no mar”.

 

Falta de estrutura

Após se salvarem, Fernanda começou a investigar porque o resgate não veio. Então descobriu que muitas vidas poderiam ser salvas se não tivesse uma grande falha estrutural nos órgãos de segurança.

 

“Eu esperei por um helicóptero de resgate que nunca veio, pois o que está lá não conta com iluminação e não pode sobrevoar após as 17h30. Esperei pelo Corpo de Bombeiros, mas eles só iam iniciar as buscas às 4h30 da manhã, não tínhamos forças pra esperar tudo isso; soube que os jet-skis do Corpo de Bombeiros estão parados há seis meses; não temos equipes de Salva-Vidas em todas as praias, nem mesmo na época de grande movimentação, como foi no meu caso”, desabafa a nutricionista, que precisou - juntamente com os outros seis membros da família - contar com a própria sorte.

 

“Foi no dia 31 de dezembro. Foi muito tenso. Ficou um trauma daquele dia, e fica aqui o nosso alerta para as famílias. Todos nós graças a Deus estamos bem. Foi um final feliz. Realmente foi um Ano Novo Vida Nova”, acrescentou a nutricionista.

 

A família está analisando quais medidas judiciais irá adotar para evitar que outras pessoas passem pelo mesmo trauma. Um Boletim de Ocorrências foi registrado.

 

Bombeiros alerta

O Corpo de Bombeiros esclareceu que foi acionado, mas as buscas só poderiam ser realizadas nas primeiras horas da manhã.   Uma equipe chegou até a ir ao local, mas devido já ter escurecido não foi possível continuar com as buscas. O caso será investigado pela Capitania dos Portos do Piauí.

 

“Foram tomadas todas as previdências possíveis e a noite não conseguimos fazer buscas em mar aberto. O helicóptero iria sair nos primeiros raios da manhã porque não tinha condições de sair a noite. É proibido sobrevoar a noite porque não tem visibilidade; é um risco para a tripulação”, disse o major Revelino Moura.

 

O major destaca ainda que as pessoas precisam ser mais responsáveis, tanto quem oferece o serviço de banana boat como quem busca por essa atividade.

 

“É preciso ter mais responsabilidade. Saber para onde estão indo, se o profissional é legalizado e observar o mar. Já estava escurecendo e o mar agitado, por isso não era pra ter entrado”, alertou o major, destacando que no dia 31 de dezembro havia cerca de 30 salva-vidas espalhados pela praia, mas às 17h já estavam se recolhendo. A orientação é de que as pessoas não entrem no mar nesse horário.

 

cv