Uma equipe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente apreendeu na manhã desta quinta-feira (21), 49 galináceos destinados a rinhas, reprodução e treinamento de galos de briga. No local foi apreendido também viveiros, além de gaiolas, produtos veterinários para tratar infecções e outras lesões nos animais.
A apreensão foi realizada com o apoio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) e ocorreu no Bairro Vila Bandeirante II, zona leste de Teresina. O proprietário da residência também é suspeito de furto de energia elétrica, constatado pelos investigadores do Greco, que acionou a Perícia Criminal após análise do local por técnicos da Eletrobras Piauí.
Na oportunidade foi apreendida também uma arena de treino de galináceos para as rinhas. Um veterinário da Secretaria de Meio Ambiente do Estado foi chamado ao local para avaliar a gravidade os maus tratos e providenciar o manejo correto dos animais.
Para a delegada titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente Bruna Verena, a operação foi importante para “coibir o crime de maus tratos aos animais na capital, sendo a maior apreensão de galináceos em 2017”, disse a Delegada.
Para realizar partos cesáreos este mês, a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) precisou pedir ampolas de anestésico emprestadas para uma maternidade particular, em Teresina. A ausência de produtos não atingiu somente o anestésico, pois o local também registrou falta de material básico, como luvas, seringas e fios para realizar alguns procedimentos cirúrgicos. O armário está praticamente vazio. O alerta é ainda maior porque é realizado pelo menos 25 cirurgias por dia, de acordo com os médicos. Há ainda a falta de um produto próprio para a assepsia e evitar infecções no pós-operatório.
A superlotação é outro problema: quatro bebês continuam internados no centro cirúrgico porque não vagas na UTI Neonatal. Também ocorre o mesmo com as mães. Uma das mães está com um bebê morto dentro da barriga em decorrência de uma doença, mas não tem como passar por operação sem material. Ela corre risco de vida.
“Está faltando luva para procedimentos, como os de puncionar veias e trocar pacientes, nós só temos sete ampolas anestésicos para cesarianas. Hoje a gente vive em uma situação gritante, alarmante, porque não tem como eu operar as pacientes que vão chegar”, disse a obstetra Goriethe Girão.
A obstetra Fabiana Soares alertou que “nunca viu a maternidade nesta situação”. “Hoje nós assumimos o plantão 7 horas sem a mínima condição de trabalhar, com a sala de partos e de recuperação lotados além da capacidade normal. A gente não tem nem fio pra sutura”, disse.
Outro problema é a falta de pagamento dos médicos substitutos, que estão sem receber desde setembro. Alguns já entregaram os plantões.
O problema da maternidade tem sido acompanhado pelo Ministério Público do Piauí, a visita mais recente foi na segunda-feira (18). A promotora Karla Furtado Carvalho esteve no local e conversou com funcionários e pacientes. Ela declarou que durante a visita foi detectado a falta dos produtos. A promotora entrou em contato com a Sesapi, que informou a adoção de medidas emergências para solucionar os problemas.
O diretor da MDER, Francisco Macedo, reconhece o atraso de pagamento dos médicos, mas negou a falta de material básico para cirurgias. As imagens divulgadas seriam da farmácia da maternidade contendo fios e anestesia.
“Essa história que está faltando material não existe, o que existe e vai continuar existindo é a superlotação. Você chega em uma maternidade superlotada e nós não onde colocar a paciente, ela vai ter que ficar esperando. Há uma insatisfação por atraso de pagamento dos profissionais, que ontem nós já tivemos com o secretário (de Saúde) Florentino, equacionamos essa questão. Agora tem que seguir um roteiro o pagamento”, disse o diretor.
Após a denúncia, os médicos relataram que chegaram a receber alguns materiais, mas as ampolas de anestesia continuam com a quantidade abaixo do ideal.
Um homem identificado como Gilvan do Nascimento, 31 anos, morreu em um grave acidente na zona Rural do município de Pedro II, Norte do Piauí, na noite desta quarta-feira, 20.
A vítima estava conduzindo uma motocicleta quando perdeu o controle do veículo e derrapou. Gilvan estava em companhia de um amigo identificado apenas como 'Branquinho', que sofreu ferimentos leves.
O garupa foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado para o hospital. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remoção do corpo de Gilvan, que morreu no local do acidente.
Segundo testemunhas, as vítimas não estariam usando o capacete.
Marciel Joarez Néri, de 31 anos, natural de Paulistana, foi preso por uma equipe da Força Tática do 20º Batalhão da Polícia Militar de Paulistana. Ele é foragido da Justiça do Pernambuco, mas possui um mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Petrolina (PE), por ter praticado assalto a mão armada no ano de 2007.
A prisão foi efetuada em conjunto com a equipe do Malhas da Lei (SDS/PE) de Cabrobó (PE), na manhã de ontem (20). A equipe entrou em contato com o Comando do 20º BPM para comunicar o suposto paradeiro de Marciel. A suspeita é a de que ele estaria escondido na zona rural da cidade de Betânia do Piauí.
Segundo a Polícia Militar do Piauí, em menos de uma semana, o Serviço de Inteligência do 20º BPM-PI fez um levantamento da região e efetuou a prisão de Marciel no povoado Barra do Juá, zona rural de Betânia do Piauí.
"Temos uma parceria com os órgãos de Inteligência e uma amizade profissional e pessoal com integrantes dos mesmos, principalmente nos Estados de Pernambuco e Bahia, divisas com a nossa região, o que nos possibilita rapidamente localizar e neutralizar esses foragidos, potencialmente ameaças para a prática de crimes na área do Batalhão", ressaltou o comandante da Unidade.
Marciel foi encaminhado para a Delegacia Regional de Paulistana e recambiado para Pernambuco pela equipe do Malhas da Lei, para procedimentos cabíveis.