Quatro adolescentes foram presos no final da tarde desta quinta-feira, 16, na zona Rural de Teresina. O grupo é acusado de participar de uma série de arrombamentos e assaltos a carros na zona Leste da capital. Um quinto rapaz conseguiu escapar.
As prisões ocorreram na localidade Taboca do Pau Ferrado. A última ação dos jovens teria ocorrido na semana passada, quando eles invadiram e assaltaram a casa de uma policial rodoviária federal.
Além dos crimes de assalto e arrombamento, os menores são acusados de ter envolvimento com a soldado da Polícia Militar Elayny Karine de Sousa Moraes, 26 anos, presa no último dia 15, acusada de usar cartão de crédito roubado.
Os adolescentes foram capturados por policiais do 12º distrito policial, onde devem prestar depoimento e logo após serem encaminhados a uma casa de recuperação de menores infratores.
Pablo Pereira Valério, 24 anos, foi levado nesta quinta-feira, 16, para Teresina-PI. Acusado de matar um rival no Piauí em 2012, ele foi preso no dia 9 de janeiro após se apresentar espontaneamente para a polícia de Presidente Dutra, interior do Maranhão.
De acordo com a polícia, Pablo é acusado pela morte de Edvan Alves Passos, na Vila São José, em abril 2012. Dois anos antes, ele também teria tentado matar Cleidiane Alves da Silva.
Edvan, conhecido como Galego, seria rival de Pablo, que fazia parte da gangue da Vila Paraíso. O acusado de homicídio é ex-soldado do Exército e afirmou que só falará sobre o caso em juízo.
O delegado Robert Lavor informou que agora será investigado se Pablo tem relação com homicídios realizados na região do Promorar, zona Sul da capital. Ele foi transferido para o 4º Distrito Policial para prestar depoimento.
A primeira etapa do concurso da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) já tem nova data para acontecer. Os mais de 30 mil candidatos inscritos voltam aos pontos de aplicação das provas objetivas no dia 23 de fevereiro. E para evitar que tentativas de fraudes aconteçam, o Núcleo de Concursos e Promoções de Eventos (Nucepe) está adotando medidas que irão reforçar a segurança do certame.
Uma das mudanças é que o candidato só poderá sair, em definitivo, do centro de aplicação após 3h do início da prova. “Com isso queremos diminuir o tempo que o candidato possa passar fora do local de prova e uma possível tentativa de repassar o gabarito para quem ainda esteja nas salas”, explica Jorge Martins Filho, presidente do Nucepe.
Outra medida é a proibição de levar qualquer aparelho de telefonia móvel para os centros de aplicação. “Nós não vamos permitir sequer que o candidato passe do portão se estiver portando celular. Aquele saquinho que nós entregamos na porta da sala só servirá para guardar chaves e carteira, por exemplo”, revela.
Além disso, Jorge Martins Filho destaca que será mantido o uso de rastreador de sinais eletrônicos, detector de metais e coleta de impressão digital dos candidatos que estão respondendo a bateria de questões. “Vamos alterar, inclusive, o local de aplicação das provas. Os candidatos que, anteriormente, ficaram em determinada escola, agora serão redistribuídos”, pontua.
O cartão de informação contendo os dados do novo centro de aplicação das provas de cada candidato estará disponível no site do Nucepe a partir do dia 17 de fevereiro.
O edital do concurso da PM oferta 430 vagas, sendo 400 para o cargo de soldado e 30 para a função de oficial da polícia, com salários que variam de R$2.047,63 a R$3.897,04.
O uso do sistema Isofix para a fixação de cadeirinhas e bebê conforto nos carros, para o transporte de crianças no banco traseiro, foi regulamentado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Nesta quinta-feira (16), o órgão publicou no Diário Oficial da União os requisitos mínimos de segurança para o uso do dispositivo. A norma vai servir de parâmetro para a fabricação de novas cadeirinhas e deverá entrar em vigor até 2015.
Segundo o diretor de Avaliação de Conformidade do Inmetro, Alfredo Lobo, a regulamentação para o uso do Isofix preenche uma lacuna no programa de certificação das cadeirinhas que, hoje, são presas no banco traseiro dos carros por meio do cinto de segurança. O sistema Isofix, no entanto, que consiste em travas nas cadeirinhas acopladas a ganchos, é considerado mais seguro.
“A vantagem é que, com o Isofix, é muito mais fácil e segura a fixação do que por meio do cinto de segurança. Essa é a grande diferença que levou a Europa e os Estados Unidos e, agora, o Brasil a adotar esse mecanismo”, explicou o diretor. Alfredo Lobo disse que, muitas vezes, no caso de cadeirinhas presas com o cinto, os pais prendem de forma errada, com risco para as crianças.
A partir da publicação do Inmetro, a expectativa é que empresas redesenhem modelos de cadeirinhas com o gancho e que aumente o número de veículos com o Isofix. A barra de ferro com os ganchos no banco traseiro deve vir de fábrica e só está disponível em 5% dos veículos. “Certamente uma exigência legal será necessária, porque muda a concepção dos veículos”, disse o diretor
A inclusão do dispositivo como item obrigatório está em discussão no Senado, por meio de projeto de lei, e aguarda votação pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). Aprovado, poderá ser exigido das montadoras. Para se antecipar, a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) discute a instalação do sistema. Porém, ainda não estimou o impacto da obrigatoriedade da oferta do dispositivo como item de fábrica.
Dados da Polícia Rodoviária Federal mostram que o número de mortes de crianças menores de dez anos no trânsito caiu 23% no Brasil em 2012, como reflexo da Lei da Cadeirinha. A legislação passou a exigir o uso de equipamento de segurança certificado pelo Inmetro para o transporte de crianças até sete anos, sempre nas cadeirinhas e no banco de trás.