Nesta quarta-feira, 25, vai se realizar o “Grito Terra Piauí”, em Teresina e cerca de três mil agricultores devem fazer parte dessa manifestação, para protestar contra a seca.

 

Atualmente, o Piauí vive a pior seca dos últimos trinta anos, por isso os trabalhadores irão pedir mais recursos para a agricultura familiar.  É o décimo oitavo grito da Terra Brasil, cujo tema,  este ano, é  Água e Terra, direito de todas as pessoas. Além da seca, os agricultores rurais vão pedir a valorização da agricultura familiar e liberação de recursos.

 

As caravanas com os manifestantes  chegarão a partir das 6h da manhã e vão se concentrar na Praça da liberdade, no Centro da Capital, onde participam de um café da manhã.

 

A  caminhada do grito da Terra Brasil, Piauí, está prevista para começar às 9:00h. Logo depois, os agricultores  saem em passeata e param nos principais órgãos do Governo do Estado e Federal ligados ao campo. Eles entregam, em cada um, documento contendo os pedidos da classe.

 

A categoria está mobilizada desde a semana passada. E segundo a  federação dos  trabalhadores na agricultura (Fetag),  as perdas na agricultura são maiores que 90%.

 

De acordo com a defesa civil, hoje, são 184 municípios decretaram situação de emergência e mais de um milhão e duzentas mil pessoas são atingidas pela estiagem.

 

com informações do portaldaclube

No Piauí, os postos onde é possível solicitar a emissão da primeira carteira de identidade gratuita tiveram um aumento significativo na procura, desde que passou a valer a lei da gratuidade do documento a partir do dia 19.

 

De acordo com Leila Vieira, coordenadora administrativa do Instituto de Identificação do Piauí, qualquer pessoa que possua certidão de nascimento pode solicitar o documento.

 

Em todo o Estado, 36 postos estão preparados para emitir os documentos. Em Teresina, são cinco postos.

 

"A lei tem um impacto, mas estamos trabalhando com tranquilidade para atender a todos. Com o final das férias, o movimento tende a aumentar mais", explica Leila Vieira.

 

Além da certidão de nascimento original, é necessário levar uma cópia, também o comprovante de residência e duas fotos. Caso a pessoa seja menor de idade, é necessária a presença de um dos pais para assinar uma autorização.

 

A segunda via da carteira de identidade continua sendo paga. O custo é de R$ 13,62. Deve ser apresentado, além de todos os documentos necessários, o boletim de ocorrência registrando a perda da primeira via.


cidadeverde

 

O Tribunal Regional Federal, da 1ª Região, manteve a decisão do Piauí que afastou a conselheira Lilian Martins do cargo do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O presidente do TRF, desembargador federal Mário César Ribeiro, indeferiu o pedido solicitado pelo Governo do Estado através do procurador Kildere Ronne.


A conselheira Lilian Martins, o governo do Estado e a Assembleia Legislativa recorreram da decisão da justiça federal que suspendeu o ato de nomeação da conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

 

A decisão foi da juíza Marina Rocha Cavalcantei Barros Mendes, da 5ª vara federal. A ação foi ajuizada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

 

O procurador alega  “insegurança jurídica” no afastamento de Lilian Martins do TCE e reafirmou que não caracteriza nepotismo.

 

“A decisão provoca insegurança jurídica por possibilitar conflito de decisões de órgãos judiciais de entes federativos diversos (Justiça Estadual e Justiça Federal)”.

 

 cidadeverde

 

A reunião realizada nessa segunda-feira, 24, entre governo e os professores das universidades federais em greve, terminou sem acordo.  Depois de mais de três horas de conversa, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, afirmou logo após a reunião que governo e entidades ainda não estão perto do acordo, mas que uma nova rodada de negociação está marcada para hoje, 24.

 

A assessoria do Planejamento afirmou que o corte ou não do ponto dos professores grevistas depende de cada instituição, dentro da autonomia universitária. De acordo com fontes do Planejamento, a reivindicação proposta pelas entidades implicaria em um impacto de R$ 10 bilhões nas contas públicas.

 

A greve nas universidades federais, que já dura mais de dois meses, permanece. O governo disse que irá avaliar as reivindicações apresentadas pelos sindicalistas, mas avisa que não há margem para ampliar o impacto do reajuste já proposto na semana passada e que, nos próximos três anos será de R$ 3,9 bilhões.

 

A presidente do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), Marinalva Oliveira, afirma que a proposta apresentada pelo governo implicará em perdas salariais para a categoria, por isso ela foi rejeitada. Ela não quis dar os números do impacto das reivindicações da categoria e afirma que o reajuste está sendo debatido em outra mesa de negociações.

 

Indagada sobre a continuidade do movimento grevista e o prejuízo para os estudantes universitários, a presidente do Andes afirmou: “O governo tem que responder (pela manutenção do movimento grevista). A categoria está insatisfeita com a proposta apresentada. Se os professores continuam em greve, a responsabilidade é dele (do governo). Nossa greve não é ilegal, quem não avança é o governo”.

 

Na sexta-feira, 13, o governo havia apresentado uma proposta para os professores grevistas. Entre os pontos principais da oferta do governo, está um reajuste de até 45% para os docentes, dividido em três anos. Esse percentual é menor para professores em início de carreira. O governo propôs também diminuir a quantidade de níveis da carreira de professor universitário, de 17 para 13, alegando que assim facilitaria a progressão dentro da profissão.

 

De acordo com o Andes, as assembleias-gerais das 58 universidades federais em greve recusaram a proposta do governo.

 

Marinalva Oliveira explicou que, do ponto de vista do Andes, a proposta do governo cria distorções na carreira, já que, na opinião do sindicato, favoreceria apenas uma pequena parcela dos docentes, que são os professores titulares.

 

“A proposta do governo desestrutura ainda mais nossa carreira. Valoriza um pequeno grupo de professores titulares, que correspondem a 5% da categoria”, disse Marinalva. Para ela, a porcentagem oferecida pelo governo a determinados níveis da carreira de professor, acarretaria em perdas salariais para “três quartos dos docentes, levando em conta as projeções de inflações. Na reunião desta segunda, 23, os representantes dos professores não chegaram a apresentar uma contraproposta para o governo, mas explicaram por que não aceitam a proposta original.


A assessoria de imprensa do ministério do planejamento informou que, por ser um assunto extenso, a reunião deve continuar nos próximos dias.


G1