Um homem de iniciais E.C.L. foi preso pela 1ª Delegacia Seccional, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. A prisão foi realizada em decorrência de um inquérito policial que investiga uma série de furtos a veículos ocorridos no centro de Teresina.
Conforme o delegado Sérgio Alencar, o suspeito, que já era conhecido pela prática criminosa, é apontado como responsável pelo uso de um dispositivo chamado "Chapolin", ferramenta utilizada para abrir veículos de forma clandestina.
“A polícia também investiga a possível participação de E.C.L. em ações criminosas realizadas em companhia de L.A.L.S., outro suspeito procurado pelas autoridades”, disse o delegado.
Além da prisão, foi cumprido também um mandado de busca na residência do homem, onde um veículo, suspeito de ter sido utilizado nos crimes, foi apreendido.
A Polícia Civil trabalha para esclarecer a extensão da atuação criminosa.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí, por meio da Superintendência de Operações Integradas (SOI), e Delegacia Seccional de Campo Maior, Força Estadual Integrada de Segurança Publica (FEISP) e Diretoria de Operações de Trânsito (DOT), deflagrou mais uma fase da “Operação Rolezinho”, no município de Campo Maior, na manhã desta quinta-feira, 27.
Durante a ação, foram cumpridos 08 mandados de busca e apreensão domiciliar em desfavor de indivíduos acusados de práticas criminosas relacionadas à direção perigosa e à perturbação da ordem pública.
Entre os alvos da operação está o influenciador Guigui do Grau, que inclusive havia alterado seu nome recentemente no Instagram para Guigui Oficial informando que estaria deixando a prática do grau. A polícia também apreendeu uma grande quantidade de cigarro contrabandeado durante as abordagens.
De acordo com o superintendente de Operações Integradas da SSP, delegado Matheus Zanatta, os alvos da operação utilizavam as redes sociais para promover e divulgar encontros clandestinos de motociclistas, onde eram realizadas manobras arriscadas em vias públicas, colocando em risco a integridade física de moradores, pedestres e demais condutores.
“O comportamento reiterado dos alvos e o uso das plataformas digitais como instrumento de incitação a condutas ilícitas foram determinantes para as medidas adotadas. Além das buscas, a Justiça determinou a suspensão de perfis em redes sociais utilizados pelos investigados, como forma de impedir a continuidade da divulgação de vídeos, convocações e conteúdos que enaltecem a prática ilegal de manobras conhecidas como Grau”, pontuou Matheus Zanatta.
A SSP-PI reafirma seu compromisso com a preservação da ordem pública e com a segurança da população, adotando medidas firmes para conter essas práticas e promover a responsabilização dos envolvidos.
Na noite dessa quarta-feira, 27, uma câmera de segurança registrou o momento em que o sargento da reserva da Polícia Militar do Piauí, S. Silva, foi baleado durante uma tentativa de assalto, na Avenida Celso Pinheiro, no Parque Rodoviário, zona Sul de Teresina.
Nas imagens, é possível ver o militar na frente de um comércio junto a outras pessoas. Segundos depois, dois criminosos chegam ao local em uma motocicleta. O piloto usa um capacete, enquanto o garupa carrega uma bag de delivery. Assim que desce do veículo, o suspeito já saca uma arma de fogo e anuncia o assalto.
O criminoso armado, um adolescente de 17 anos, aborda uma das vítimas que estava lavando um carro na calçada do comércio. Aproveitando o momento, o sargento reage, iniciando uma troca de tiros.
O militar foi atingido na região do abdômen, socorrido e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Já o adolescente, que também foi baleado, foi levado ao hospital, enquanto seu comparsa conseguiu fugir.
De acordo com o comandante do Policiamento Metropolitano da Polícia Militar do Piauí, coronel Luís Pitombeira, o menor já é conhecido das autoridades e possui diversas passagens pela polícia.
“É um indivíduo contumaz, já conhecido, tem várias passagens pela polícia. É um menor, e nos chama atenção o fato de insistentemente menores estarem reincidindo, cometendo crimes”, destacou o comandante.
O coronel informou ainda que o sargento passou por cirurgia e deve receber alta em breve.
“Ele foi submetido a cirurgia ainda na noite de ontem no HUT e passa bem. Amanheceu bem e logo deve ser liberado do hospital”, finalizou.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir nesta quarta-feira (26) se o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados pela trama golpista se tornarão réus. A sessão deve começar às 9h30.
O colegiado entrará no segundo dia do julgamento do recebimento da denúncia apresentada no mês passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra oito dos 34 acusados de integrar uma organização criminosa para praticar atos contra a democracia, entre 2021 e o início de 2023.
A sessão tem início com o voto do relator, Alexandre de Moraes. Em seguida, os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin proferem seus votos.
Se a maioria dos magistrados votar pela aceitação da denúncia da PGR, Bolsonaro e mais sete acusados passarão à condição de réus e vão responder a uma ação penal no STF pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Com a eventual abertura do processo criminal, os advogados poderão indicar testemunhas e pedir a produção de novas provas para comprovar as teses de defesa. Com o fim da instrução do processo, o julgamento será marcado, e os ministros vão decidir se o ex-presidente e os demais acusados serão condenados à prisão ou absolvidos. Não há data definida para o julgamento.
Em caso de condenação, a soma das penas para os crimes passa de 30 anos de prisão.
Acusados
A denúncia julgada pela turma trata do chamado núcleo crucial, composto pelos seguintes acusados:
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Conforme a acusação da PGR, Bolsonaro tinha conhecimento do plano intitulado Punhal Verde Amarelo, que continha o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
A procuradoria também garante que o ex-presidente sabia da minuta de decreto com o qual pretendia executar um golpe de Estado no país. O documento ficou conhecido durante a investigação como "minuta do golpe".
Primeiro dia
Ontem (25), durante o primeiro dia do julgamento, os advogados de Bolsonaro e seus aliados rebateram a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. O procurador também se manifestou durante a sessão e reforçou as acusações de tentativa de golpe de Estado contra os acusados.
Bolsonaro apareceu de surpresa no STF e acompanhou presencialmente a sessão. Apesar de não existir qualquer impedimento, a presença de investigados durante os julgamentos do STF não é comum.
Os ministros também rejeitaram diversas questões preliminares, como a anulação da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.
A turma também negou o impedimento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar o caso; o reconhecimento da competência do plenário, e não da turma, para julgar a denúncia e as alegações de cerceamento de defesa.