A mãe de Pedro Paulo, sequestrado há 14 dias em Imperatriz, MA, falou da libertação do filho, que aconteceu na noite dessa terça-feira, 10, no distrito de Cicilândia, em Palmeirante, Tocantins. Emocionada e aliviada ao mesmo tempo, Elisângela Mellado agradeceu às pessoas que oraram pela vida de seu filho.

"O meu filho está vivo e está bem. É isto que importa agora, glória a Deus. Eu quero agradecer primeiramente a Deus. Sem ele, nada disso estaria acontecendo, e queria agradecer a todas as pessoas do Brasil inteiro que oraram para que o meu filho pudesse voltar para nossa família. Eu só tenho a agradecer a todos vocês pela corrente positiva. Agora eu vou esperar o Pedro Paulo que logo estará aqui", disse a mãe.

Há 13 dias, Elisângela Mellado fez um apelo emocionado na imprensa para que os sequestradores libertassem o filho de cinco anos, que foi tirado dos seus braços na manhã de 27 de junho.

A mãe falou que recebeu a notícia por telefone e que não acompanhou de perto as investigações. "Eu soube quase na mesma hora que todo mundo. Tenho que agradecer ao meu Deus. Em nenhum momento eu tive dúvidas de que Pedro Paulo estava vivo e estava bem. Eu quero aproveitar para agradecer Imperatriz e quero agradecer o Brasil porque todo mundo orou, fez corrente de oração, quero agradecer todo mundo do fundo do meu coração. Minha família nasceu de novo", disse.

Elisângela Mellado falou, também, sobre o suposto pagamento de resgate. Segundo ela, nenhum valor foi pago pela família. "Não teve resgate e eu só quero falar hoje sobre o meu filho, do nascimento dele de novo. Não venho acompanhando as investigações porque eu sempre fui muito poupada e acho que até foi melhor assim, meu papel foi orar e pedir pela volta do Pedro. Eu só quero viver esse momento e estar com ele nos braços. Detalhes do que aconteceu vamos ver depois, eu só quero ver meu filho" afirmou.

"Eu ainda não vi o Pedro mas eu sei que ele está bem. Ela já passou pelo hospital, fez um check up rápido e eu estou doida pra ver meu filho, Brasil, obrigada. Minutos antes de eu receber a notícia eu estava clamando a Deus, para ele me ouvir, porque tudo que eu queria era Pedro, já eram 14 dias longe dele, e Ele me ouviu. Cinco a dez minutos depois, meu marido me liga dizendo que estava indo ao encontro de Pedro Paulo, que haviam encontrado ele. Só tenho que agradecer todo mundo", finalizou, emocionada.

Libertação

O garoto foi liberado por volta de 22:00h de terça-feira, 10, no distrito de Cicilândia, em Palmeirante, no Tocantins. O povoado fica a 32 quilômetros de Araguaína, naquele estado, onde o pai do menino, Jurandir Mellado, o aguarda em um hotel para levá-lo ao encontro da mãe, que está em Imperatriz.

As informações foram confirmadas pelo superintendente de Polícia do Interior, Jair Paiva Lima, que disse ainda que a família teria pago R$ 500 mil pela libertação da criança. Ainda segundo a polícia, o garoto se encontra em boas condições de saúde e, até o momento, não houve o reencontro com os pais.

G1

Um depósito clandestino de gasolina e de gás de cozinha explodiu em Lagoinha, município de Sigefredo Pacheco, 84 km de Campo Maior. O acidente causou a morte do proprietário, identificado como Erivan Fortes Teixeira, que teve seu corpo carbonizado.

A tragédia aconteceu no final da tarde dessa terça-feira, 10, quando a vítima trabalhava soldando um portão de metal.

Segundo informações Erivan estava na garagem de sua casa, quando iniciou o trabalho com a solda. Ele chegou a ser alertado do perigo de se trabalhar com esse tipo de material próximo aos tambores de gasolina e dos botijões de gás. Mas não deu atenção ao aviso dos parentes e continuou utilizando a solda. Minutos depois aconteceu a explosão, atingindo a garagem, a casa da vítima e ainda outras residência vizinhas.

Foi grande o clamor da população que com baldes de areia e água conseguiram apagar as chamas do fogo que se alastrava por causa do vento, e com desespero algumas pessoas ainda quebraram uma parede para tentar salvar a vítima só que Erivan já estava morto.

meionorte.com

Uma mãe foi presa na manhã desta terça-feira, 10, acusada de espancar o filho J.V., de 5 anos, usando cordas. A denúncia foi feita pela escola da criança ao conselho tutelar. O fato foi registrado no bairro Angelim, zona Sul de Teresina. De acordo com Joattan Gonçalves, chefe de investigação da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente - DPCA -, a professora da escola municipal onde estuda a criança percebeu que o aluno apresentava lesões nos dois braços e pernas, além das costas, e perguntou o que havia acontecido.

"O menino disse para ela que tinha caído. Mas a professora desconfiou e enviou o caso ao conselho tutelar. A criança confessou que apanhava constantamente da mãe com cordas, e sempre com a mesma violência", disse o policial.  O conselho tutelar entregou o caso para investigação da DPCA. Como o filho não voltou para a casa, a mãe foi procurá-lo na delegacia. Ao chegar no local, Leydimar Arraes dos Santos, 27 anos, recebeu voz de prisão.

O conselheiro tutelar Dimas Leandro afirmou que, por medida de proteção, a guarda da criança ficará com o pai, que é separado da mãe há dois anos. "Essa é uma transferência temporária para a residência do pai. Amanhã iremos acionar a juíza, que decidirá pela guarda definitiva do pai ou se a criança vai voltar a casa da mãe. Mas temos fatos suficientes que facilitam ao pai a guarda do filho."

O pai da criança, que não quis se identificar, esteve no Instituto Médico Legal, onde foram feitos os exames no corpo da criança. Ele afirmou que o filho é um menino pacato, e percebeu que ultimamente o garoto se mostrava deprimido. "Meu filho é muito quieto, mas mesmo que não fosse não justifica tamanha agressão. Eu sempre desconfiei da postura da mãe, porque quando ele ia para a minha casa, pedia para não voltar para a casa da mãe. Dizia que queria ficar comigo", contou o pai.

Cidade verde