Nesta quarta-feira, 19, A Polícia Civil do Piauí, por meio da 8ª Delegacia Seccional de Teresina, deu cumprimento de prisão preventiva a uma mulher de iniciais S.M.A.S., de 49 anos, pela prática do crime de roubo. 

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Segundo a delegada-titular da unidade policial, Amanda Bezerra, a investigada é apontada como autora de um crime ocorrido no dia 06 de dezembro de 2024.

O QUE ACONTECEU

Na ocasião, a acusada se aproximou de um homem que estava consumindo bebida alcoólica em uma conveniência situada na zona sudeste de Teresina. Conforme apurado, ela teria inserido substâncias entorpecentes na bebida da vítima, que veio a adormecer pouco tempo depois.

Aproveitando-se da condição do homem, de identidade não revelada, a investigada roubou a carteira contendo cartões bancários e o aparelho celular, realizando posteriormente saques bancários que totalizaram aproximadamente R$ 2.560 reais.

Durante a investigação, foram reunidos elementos probatórios consistentes, incluindo imagens de câmeras de segurança que captaram a ação criminosa, além do reconhecimento formal da autoria pela vítima, o que reforçou a materialidade e a autoria do delito.

JÁ FOI PRESA

Segundo a delegada, a autora já se encontrava custodiada, em razão de outras prisões preventivas decretadas pela prática de crimes similares registrados na capital. A nova ordem de prisão foi devidamente cumprida e comunicada à autoridade judicial competente.

Com informações do meio news

 Foto: SSP-PI

A juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani de Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, proferiu a sentença no dia 28 de fevereiro, condenando Antônio de Pádua a 2 anos, 3 meses e 29 dias de prisão por estelionato e falsa identidade. 

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Antônio de Pádua aplicou o “golpe do Tinder” em uma mulher na cidade de Parnaíba. Ele a conheceu no aplicativo de relacionamentos, e, após conquistar sua confiança, passou a sugerir que ela contratasse empréstimos e realizasse depósitos bancários para a liberação de crédito. Ao todo, a vítima fez 14 depósitos, totalizando um prejuízo de R$ 4 mil.

A magistrada ressaltou a conduta do réu como um “estelionato sentimental”, onde ele induziu a vítima a erro com artifícios ardilosos, visando obter vantagem ilícita por meio de uma falsa relação amorosa. A juíza também destacou que o acusado não poderia responder em liberdade, dada sua incapacidade de conviver em sociedade e seu histórico de outros processos.

Além desse caso, Antônio de Pádua é réu em outro processo, acusado de aplicar um golpe de R$ 32 mil contra a própria tia, diagnosticada com câncer. Ele teria solicitado o valor alegando que era para cobrir taxas relacionadas a um empréstimo para o tratamento da doença. A mulher faleceu em dezembro de 2023.

O réu ainda responde a um processo por estelionato em Valença do Piauí, onde, após conhecer outra vítima no Tinder, exigiu R$ 5 mil, alegando que a quantia seria reembolsada. Quando a mulher ameaçou denunciá-lo, ele a intimidou, dizendo ser advogado, o que levou a vítima a registrar boletim de ocorrência em novembro de 2024.

Com informações do 180 graus

Foto: Reprodução

O ex-prefeito de Nazaré do Piaui, o senhor José Nunes, foi vítima de crime nesta semana. Ele é dono de uma Casa Lotérica que fica na região central.

Zé Nunes foi aborbado por uma dupla de criminosos que anunciou um assalto. O ex-prefeito estava chegando de Floriano quando foi indagado pela dupla ainda na segunda-feira.

Os criminosos que andavam numa moto estavam armados e, depois de um determinado tempo fugiram do local.  Conforme informações, eles não chegaram a levar valores, mas teriam efetuado disparos por arma de fogo. O caso foi registrado na Polícia e o está sendo investigado.

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A motocicleta usada no crime foi encontrada horas depois, mas os criminosos ainda não.

 

Da redação

 

 

Um grupo formado por cinco mulheres foi preso suspeito de aplicar golpes em familiares de pacientes que fazem tratamento contra o câncer no Piauí. A investigação apontou que as mulheres tinham acesso a informações pessoais dos pacientes, como nome, telefone e contatos de familiares, e utilizavam esses dados para cobrar valores, em dinheiro, de seus familiares. Elas se passavam por médicas para solicitar o pagamento de exames e, até, de cirurgias. 

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A Polícia Civil recebeu a denúncia da família de cinco pacientes, que foram vítimas da quadrilha nos anos de 2024 e 2025, mas é possível que outras vítimas possam aparecer agora que o golpe foi descoberto. O grupo utilizava os dados fornecidos pelo paciente em um hospital referência em tratamento contra o câncer, na capital, e solicitava de seus familiares dinheiro, que segundo elas seriam utilizados para custear o tratamento do paciente. Os familiares realizavam as transferências e não recebiam o serviço ofertado pela quadrilha.

"Elas se passavam por médicas e ligavam para pacientes e seus familiares e afirmavam que precisavam de uma quantia em dinheiro para fazer exames e cirurgias. As famílias fragilizadas e vulneráveis pela doença do seu familiar acabavam fazendo as transferências", disse o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).

As cinco mulheres são do estado do Mato Grosso. Uma equipe da DRCI foi até o Mato Grosso para realizar as prisões. Elas afirmaram à polícia que tiveram acesso aos dados dos pacientes por meio da internet, mas a polícia segue investigando se houve participação de algum funcionário do hospital no golpe.

Todas as presas já respondem pela prática de outros crimes, como tráfico de drogas, roubo, estelionato e ameaça.

O grupo utilizava laranjas para movimentar o dinheiro recebido por meio do golpe e dificultar que a polícia rastreasse os valores.

"A vítima recebia a ligação do criminoso, ela era orientada a fazer um PIX para a conta de uma clínica ou do médico. Após a transferência esse valor era desviado para outras contas de laranjas e sacado pela quadrilha", explicou o delegado.

A quadrilha utilizava laranja para movimentar os valores recebidos pelas vítimas. Nos celulares apreendidos com a quadrilha foram encontrados grupos no aplicativo de mensagens instantâneas, WhatApp, com pessoas que se propõem a servir como laranja.

"Já verificamos que essa prática tem se tornado cada vez mais comum. As pessoas entram em grupos no WhatApp e no Facebook para emprestar seus nomes e dados bancários para atuar como laranja, movimentando o dinheiro para dificultar o seu rastreio pela polícia. Em troca, elas recebem um percentual do dinheiro é que movimento pela quadrilha. Mas essa prática tem reflexo para essas pessoas, que podem ser presas, responder a um processo judicial e ser condenada por essa prática", disse.

Como não cair no golpe do falso médico

Segundo o delegado, essa modalidade de golpe tem um ritual característico:

  1. O paciente ou um de seus familiares recebe uma ligação de uma pessoa que se diz médico. O delegado orienta que esse tipo de contato não é comum nas clínicas e hospitais, que, em geral, realizam esse tipo de contato pessoalmente, dentro do próprio hospital.
  2. O segundo alerta é desconfiar de pedidos de transferência de dinheiro. Os pagamentos devem ser realizados, somente, dentro das clínicas e hospitais. O delegado explica que é preciso procurar o hospital e perguntar sobre o profissional que encontro em contato com o paciente ou com um de seus familiares para confirmar se o médico trabalha na instituição e se ele tem autorização para fazer cobranças de pagamento aos pacientes.