Foi liberada da Penitenciária Feminina de Teresina, na noite dessa segunda-feira, 13, após quase cinco meses de detenção, Lucélia Maria da Conceição, de 52 anos. Ela estava presa desde agosto de 2024, sob acusação de envenenar duas crianças em Parnaíba, no litoral do Piauí.

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Acompanhada de seu advogado, Sammai Cavalcanti, Lucélia deixou o local rodeada por jornalistas. Sem hesitar, ela conversou com a imprensa, expressando sua felicidade e alívio.

"Estou feliz porque vou provar minha inocência lá fora. Só quem acreditava em mim era meu advogado e minha família. O que estou sentindo agora é muito alívio. Agradeço muito a Deus e também à minha família. Agora é só descansar em paz, porque eu sempre falei a verdade e ninguém acreditava. Agora, finalmente, vou descansar em paz", falou.

MOTIVO DA SOLTURA

A liberação de Lucélia foi determinada pela Justiça do Piauí na manhã desta segunda-feira (13). A decisão, emitida pela 1ª Vara Criminal de Parnaíba, ocorreu após a apresentação de um laudo do Instituto de Medicina Legal (IML). O documento, produzido cinco meses após a morte das crianças, apontou a ausência de vestígios de veneno nos cajus que teriam sido entregues a elas pela vizinha.

O laudo foi divulgado um dia após a prisão de Francisco de Assis Pereira da Costa, padrasto da mãe das crianças. Ele é o principal suspeito de ter envenenado um baião de dois consumido pela família em um almoço no dia 1º de janeiro, que resultou na morte de quatro pessoas.

PARA ONDE ELA VAI?

Lucélia será acolhida na casa de parentes, já que sua residência foi incendiada e depredada no dia de sua prisão, em agosto de 2024. A Polícia Civil do Piauí e o Ministério Público Estadual seguem investigando os responsáveis pelo ato de vandalismo.

Com informações do meio news

Foto: reprodução redes sociais

Foi preso na tarde dessa segunda-feira, 13, um homem identificado apenas como Valério, após ser denunciado pela própria mãe por causar ‘transtorno’ dentro da residência localizada na rua Olavo Bilac, no Centro de Teresina. De acordo com levantamentos, o suspeito é usuário de entorpecentes e havia descumprido uma medida protetiva imposta contra ele.

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Segundo a Guarda Civil Municipal, familiares acionaram os agentes relatando que Valério estava causando confusão na casa de sua mãe, uma idosa. Ao chegarem ao local, os policiais constataram a situação e efetuaram a prisão do homem.

Durante a abordagem, foi confirmado que ele estava descumprindo a medida protetiva solicitada pela mãe. O suspeito foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde os procedimentos legais foram realizados.

Com informações do 180 graus

Foto: reprodução

Na manhã desta segunda-feira, 13, dois homens foram presos após tentarem fugir em uma motocicleta, dando início ao acompanhamento tático da Polícia Militar, no bairro Torquato Neto, zona Sul de Teresina. Durante a ação, os suspeitos sacaram uma arma de fogo e, prontamente, os agentes revidaram com um disparo através do para-brisa da viatura.

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Segundo informações da Polícia Militar, através dos agentes de Operações Planejadas, durante patrulhamento pela região, os dois suspeitos conhecidos da polícia foram avistados e, ao perceberem a presença da viatura, empreenderam fuga. Logo em seguida, foi dado início à perseguição e o garupa sacou a arma de fogo contra a guarnição.

Em resposta, os policiais efetuaram um disparo de advertência, que atingiu o para-brisa da viatura. Após o confronto, os dois indivíduos se entregaram, se jogando no chão próximo a transeuntes. Durante a abordagem, a polícia encontrou com os suspeitos dois celulares, uma arma de fogo calibre 32 e uma moto de placa PIS-3A76, que pertence ao condutor.

Ainda conforme as autoridades, o piloto da motocicleta já possui passagem pela polícia por tráfico de drogas. Diante dos fatos, os dois homens foram presos em flagrante e conduzidos à Central de Flagrantes para os procedimentos legais.

Com informações do conecta piaui

Foto: reporter 12 conectapiaui

O promotor de Justiça Silas Sereno Lopes, informou que Lucélia Maria da Conceição, de 62 anos, poderá buscar reparação por danos morais e materiais contra as pessoas responsáveis por incendiar e depredar sua residência. O promotpr foi responsável por solicitar a perícia que confirmou que os cajus entregues por ela às crianças que morreram em Parnaíba não continham veneno.

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A mulher pode ser solta ainda nesta segunda-feira (13), após a Vara de Parnaíba conceder liberdade provisória à Lucélia.

A PRISÃO DE LUCÉLIA

Lucélia foi presa no dia 23 de agosto de 2024 e, ao chegar à Central de Flagrantes, negou as acusações. Revoltados com a situação, vizinhos incendiaram sua casa. Alguns móveis foram retirados pelos familiares de Lucélia antes do desabamento do teto. No local, restaram dois pés de caju e um coqueiro.

“A jurisprudência autoriza a reparação por danos morais e materiais em relação às pessoas processadas de forma equivocada. É importante ressaltar que a polícia e o Ministério Público estão em busca dos autores que incendiaram a casa dela no ano passado. Ela foi vítima de destruição de patrimônio por conta da acusação e pode ser reparada tanto pelo Estado quanto pelos particulares”, explicou Silas Lopes.

MORTE DE IRMÃOS

Os garotos Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7 anos, faleceram vítimas de terbufós, substância presente no veneno chumbinho. A vizinha dos meninos, Lucélia Maria da Conceição Silva, foi apontada como a principal suspeita de ter cometido o crime.

O promotor justificou o motivo de ter solicitado a perícia dos cajus: “Considerando o longo lapso temporal entre as datas de arrecadação dos cajus e a realização da perícia, foi questionado se esse tempo poderia ter contribuído para o desaparecimento de vestígios, além de outras questões sobre o armazenamento adequado e a cadeia de custódia.”

A Polícia Civil afirmou que, quando Maria Lucélia foi presa, havia motivação e indícios considerados suficientes para justificar o pedido de prisão. Lucélia já tinha histórico de envolvimento em outros incidentes envolvendo envenenamento de animais e não tinha um bom relacionamento com os vizinhos.

ADMITIU USO DE VENENOS

Durante seu depoimento, ela admitiu ter aprendido com o irmão a usar veneno (chumbinho) para matar morcegos. Além disso, ela já havia jogado líquidos quentes em pessoas e presenteado vizinhos com frutas estragadas, o que reforçou as suspeitas contra ela.

Soltura da suspeita O advogado de defesa de Lucélia Maria da Conceição, de 62 anos, Sammai Cavalcante, confirmou ao Meionews.com que a juíza da Vara de Parnaíba concedeu a liberdade provisória à suspeita de envenenar os irmãos Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7 anos.

Lucélia está presa na Penitenciária Feminina de Teresina e deve ser solta ainda nesta segunda-feira (13). A decisão ocorre após a Polícia Civil confirmar que não havia veneno nos cajus entregues pela mulher às crianças. Ela estava presa desde agosto de 2024.

Com informações do meio norte

Foto: Reprodução TV Meio