A influenciadora Marta Evelin Lima de Sousa, conhecida como Yrla Lima, presa pela segunda vez por divulgar jogo ilegal de azar na internet, afirmou a Polícia que voltou ao jogo do tigrinho por ser seu meio de sobrevivência.
O delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, reagiu afirmando que a influenciadora procurasse outro meio de vida e que ela teve prisão preventiva, sem data de soltura.
Ele informou ainda que o inquérito da operação Jogo Sujo II será concluído em janeiro e que outras pessoas podem ser presas. Durante a operação oito influenciadores foram presos por suspeita de lavagem de dinheiro, estelionato, crime contra o consumidor e a contravenção de jogos de azar.
“Pode chegar a 10 as pessoas indiciadas, já que a investigação aponta outras pessoas que podem ser presas”, disse o delegado.
“Foram notórios os vídeos que ela postou dizendo que ia continuar mesmo fazendo, e nós não tivemos outra opção a não ser representar pela prisão preventiva, que foi acatada pelo Ministério Público e pelo Judiciário. Ela alegou que o jogo de azar era único meio de sobrevivência, era seu modo de vida e não sabia fazer outra coisa”, disse o delegado.
O delegado reagiu afirmando que o crime não pode ser meio de vida e que ela procurasse outra alternativa.
“Yrla foi presa preventivamente, sem data limite de soltura. Então, é importante que fique esse recado, que uma ordem judicial precisa ser cumprida, ela não pode ser descumprida”, disse Mácola.
Com informações do cidade verde