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romeuSuspeitos de incendiar cinco ônibus escolares, um motorista da prefeitura de Piracuruca foi preso e dois adolescentes apreendidos. A investigação do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) apontou que o servidor público teria sido o mandante do crime e contratado os menores de idade de 13 e 15 anos para atear fogo nos veículos, supostamente, como vingança porque teria perdido uma gratificação.

"A investigação, que foi presidida pelo delegado Genival Vilela, apurou que um adolescente foi contratado por um motorista da prefeitura que havia sido afastado de uma determinada linha de transporte escolar e por conta disto perdeu uma gratificação. As oitivas dos adolescentes, acompanhadas pelo Conselho Tutelar, apontaram que o motorista foi o mandante", explica o delegado Tales Gomes, coordenador do Greco.

O motorista foi identificado como Romeu Arcanjo. O delegado acrescenta que um dos adolescentes recebeu R$ 50 para cometer o fato criminoso.

"Para se vingar, Romeu Arcanjo, contratou um adolescente A que contratou um segundo adolescente B e, após os adolescentes ficarem toda a noite em uma festa que ocorria na cidade, passaram na casa de A onde pegaram um balde com combustível e se dirigiram ao Centro De Ensino Integral Fundamental (CIEF) onde os ônibus estavam estacionados. Lá, pularam o muro e atearam fogo nos ônibus para, logo em seguida, retornarem às suas casas", acrescenta o delegado.

Romeu Arcanjo será indiciado pelo crime de incêndio e corrupção de menores. Já os adolescentes, sendo que um deles já responde a processos por atos infracionais, serão apresentados ao juiz da comarca de Piracuruca para que sejam adotadas as providências previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

De acordo com o Greco, o prejuízo financeiro com a destruição dos ônibus é de cerca de R$ 700 mil.

 

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Foto: piracurucaaovivo

Em audiência que aconteceu em Teresina, nesta terça-feira, 18, o bebê que teve os lábios mordidos pelo próprio pai foi entregue a uma nova família. A informação foi confirmada pela juíza Maria Luíza de Moura, titular da 1ª Vara da Infância e Adolescência. Segundo ela, nesse processo - que corre em segredo de justiça - constava apenas o caso do bebê. Os irmãos dele continuam em um abrigo de acolhimento.

O caso ganhou grande repercussão na capital. No dia 14 de abril de 2018, o bebê - que tinha apenas um mês de idade - deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Promorar, zona Sul de Teresina, com mordidas no lábio e em outras partes do corpo. O pai, identificado apenas como Francisco, foi apontado como autor da agressão. A mãe contou que a violência teria sido motivada porque o suspeito desconfiava que o bebê não seria seu filho.

A própria  juíza classificou como uma “atrocidade” o caso. A criança perdeu 100% do lábio inferior e ficará com cicatrizes irreparáveis. O pai foi preso suspeito de tentativa de homicídio.

O bebê só teve alta do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) em agosto após uma série de testes alimentares. De lá foi levado para um abrigo junto com os irmãos.

 

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inglesNa tarde dessa segunda-feira, 17, alunos das turmas de letras Inglês e Pedagogia 2018 denunciaram um suposto ato de vandalismo ocorrido com as placas de formatura das duas turmas, recém-colocadas no prédio da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) na cidade de Luzilândia. Expostas há menos de 10 dias, as placas apareceram destruídas nas dependências da unidade de ensino.pedagogia

De acordo com informações, ninguém viu a ação. O vigia da instituição saiu para almoçar ao 12h como é de costume, e ao voltar ao trabalho encontrou as placas quebradas, alguns alunos supõem ter sido algo planejado.

“Estou revoltada com o que fizeram com nossa placa. Custou dinheiro e sacrifícios por parte da gente. Agora a pergunta é por que alguém faria uma coisa dessas?”, desabafa uma das alunas da turma de Letras Inglês.

Os alunos fizeram Boletim de Ocorrência na Delegacia de Luzilândia. “Queremos que seja investigado, os muros são baixos, mas tem câmeras de segurança em casas vizinhas”, disse.

 

clicaluzilandia

A Ordem dos Advogados do Brasil do Piauí, Secção Piauí (OAB-PI), por meio da Comissão de Educação Jurídica, vem publicamente manifestar seu repúdio às demissões coletivas anunciadas pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá (Universidade Estácio de Sá) e Pitágoras Faculdade (Instituto Camillo Filho).

Estima-se que pelo menos 50 docentes das duas Instituições de Ensino Superior (IES) foram desligados sumariamente, antes da conclusão do período letivo de 2018, sem qualquer justificativa plausível ou diálogo.

As demissões vieram com a proposta de reestruturação e redução de custos, objetivando contratar novos docentes em contrato de trabalho com valores inferiores aos antigos, trazendo risco à qualidade do ensino.

A medida adotada pelas Instituições revela-se como nítida precarização das relações de trabalho, afrontando princípios previstos na Constituição Federal de 1988, que são de observância obrigatória pelas Instituições de Ensino, notadamente o da Dignidade da Pessoa Humana; dos valores sociais do trabalho; da valorização do trabalho; da proibição de dispensa arbitrária e sem justa causa e do primado do Trabalho.

Os prejuízos decorrentes das demissões coletivas extrapolam os limites individuais de cada professor demitido, pois também atingem suas famílias, discentes, o mercado de trabalho e a sociedade como um todo.

A OAB-PI encaminhou ofícios para as IES solicitando esclarecimentos e indicando o Advogado Samuel Nascimento, Presidente da Comissão de Educação Jurídica da Seccional, a Advogada Naiara Moraes, Diretora Geral da Escola Superior de Advocacia do Piauí, e o Advogado Talmy Tercio, Diretor do Núcleo de Apoio à Advocacia, para verificar a legalidade das demissões.

 

OAB PI