Na manhã desta sexta-feira, 27, um incêndio de média proporção em uma residência foi registrado no bairro Monte Castelo, zona Sul de Teresina. Ao Cidadeverde.com o capitão Agnaldo relatou que a residência possuía diversos materiais armazenados de forma imprópria, o que teria feito o fogo se alastrar de forma mais rápida.
“À distância é pouca e a gente chegou em tempo hábil para controlar o incêndio. O princípio foi nesse material mal acondicionado. No momento o fogo está controlado e o que está queimando ainda é o combustível residual que fica abaixo. Estamos jogando mais água para posteriormente não haver contratempos”, explica
Mesmo com o rápido alastramento do incêndio, residências que estavam ao lado não foram atingidas.
Vizinhos relataram que o morador da residência é catador de lixo e já foi advertido outras vezes pela quantidade de material acumulado dentro e fora da residência.
“Todo tipo de material inflamável. Plástico, ferro e tudo. Aqui é um armazenamento impróprio. Ele mora sozinho. Pelo material que está ai, se fosse à noite, poderia ter sido algo pior. Quando chegamos aqui já estava o incêndio alto e no momento ainda não podemos identificar a causa”, conta o capitão.
Após o controle do incêndio, a perícia deve ser realizada no local e determinar a causa real do ocorrido.
No início da tarde desta quinta-feira, 26, uma colisão envolvendo uma motocicleta e um carro de passeio deixou um casal morto e uma pessoa ferida, na BR-343, em frente à Colônia Agrícola Major César de Oliveira.
Imagens obtidas pelo MeioNews mostram os corpos das vítimas estirados às margens da rodovia. Um deles, próximo da motocicleta. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou a morte do casal no local.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também se deslocou até o local para atender à ocorrência e controlar o tráfego, que ficou congestionado por conta do acidente. A dinâmica da colisão ainda é desconhecida, assim como a identidade das vítimas.
A PRF confirmou a ocorrência, mas não divulgou detalhes até a última atualização desta reportagem.
Na noite da última terça-feira, 24, um corretor de imóveis, identificado como Altair Ricardo Coutinho, foi preso em flagrante, suspeito de aplicar golpes imobiliários em Teresina. Até o momento, 16 vítimas registraram Boletim de Ocorrência contra o empresário, que se apresentava aos clientes como proprietário de uma imobiliáira, localizada na zona Leste da capital piauiense.
A suspeita é que o corretor usava contratos informais para enganar clientes que queriam vender ou adquirir imóveis. Uma das vítimas, que não quis se identificar, relatou que fechou a venda do seu apartamento ao empresário após ser procurada por ele, mas não recebeu nenhum pagamento e descobriu que havia uma outra pessoa morando no local.
“Eu tinha um apartamento e ele entrou em contato comigo, mesmo sem eu ter postado nada sobre a venda, dizendo que queria comprar o ágil e assumir todas as prestações do financiamento. Acontece que ele não pagou nada. Ontem pedi pra um amigo ir no apartamento ver se tinha gente morando, a pessoa que estava lá disse que tinha comprado o apartamento”, relatou a vítima.
O corretor, que possui um histórico de processos relacionados a crimes imobiliários, foi preso após um grupo de vítimas acionar a polícia, que o localizou no momento em que estaria negociando a venda de um imovel. Ricardo Coutinho foi levado para a Central de Flagrantes, onde foram realizados os procedimentos legais, e a Polícia Civil segue investigando o caso.
O Cidadeverde.com tentou contato com a defesa mas não obteve sucesso, o espaço segue aberto.
Um grupo de 30 trabalhadores piauienses foram resgatados em situação análoga à de escravidão na zona rural do município de Gentio do Ouro, na Bahia. Os resgates foram feitos pelo Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, que reúne representantes do Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União.
O procurador do Trabalho Edno Moura, coordenador regional de combate ao trabalho escravo do MPT-PI, explicou que, ao todo, foram 57 trabalhadores resgatados, sendo 30 deles piauienses. “A operação aconteceu nos municípios de Gentio do Ouro e Várzea Nova. Lá, resgatamos 57 trabalhadores, sendo 30 piauienses na atividade da carnaúba, além de 12 cearenses. Além disso, resgatados outros 15 na atividade de sisal”, explicou, destacando que, no caso dos trabalhadores piauienses, o empregador era também piauiense.
Esse é o primeiro caso de trabalhadores piauienses resgatados este ano na atividade da carnaúba. “Fizemos um trabalho importante de sensibilização e responsabilização da cadeia produtiva da carnaúba para evitar esses casos. E foi um trabalho exitoso e que surtiu efeitos. Não tivemos resgates nos últimos anos aqui no Piauí. No entanto, outros estados estão servindo como rota de fuga, já que temos casos de trabalhadores piauienses sendo aliciados e traficados para trabalhar em situações degradantes em outros estados e isso que precisamos reforçar também”, completou
Os trabalhadores estavam instalados em alojamentos totalmente inadequados, havia superlotação, sem instalação sanitária nos alojamentos e frentes de serviços, se alimentavam ao relento, sentados em pedaços de pedra ou tocos. Os alimentos também eram preparados ao relento. “É uma situação de degradância que está prevista no Código Penal e que configura redução de trabalhadores a situação análoga à de escravidão”, pontuou.
Parte dos 57 trabalhadores resgatados já receberam as verbas rescisórias e indenizações por danos morais. No entanto, os 30 piauienses, apesar da operação ter identificado o empregador, ainda não receberam suas indenizações. “O empregador se recusou a pagar os direitos dos trabalhadores e, por isso, o Ministério Público do Trabalho ingressará com as ações cabíveis para cobrar o pagamento das verbas rescisórias, danos morais individuais e coletivos. Além disso, a recusa do empregador em negociar, agrava a sua situação e acarretará a responsabilização na esfera penal”, frisou o procurador.
As denúncias de trabalho escravo podem ser feitas de forma presencial em qualquer uma das unidades do MPT, seja na capital ou nos municípios de Picos e Bom Jesus, ou ainda pelo site www.prt22.mpt.mp.br, e ainda pelo whatsApp, no (86) 99544 7488. Elas podem ser sigilosas e/ou anônimas.