Na tarde desta sexta-feira, 26, um entregador de gás cochilou e bateu contra a proteção de ferro que separa as vias da BR 316, sentido Teresina/Demerval.
O homem, ainda não identificado, pilotava um triciclo que é usado para o transporte de botijão de gás, cochilou e veio a bater contra a proteção de ferro, teve fratura exposta em um dos braços, perca de sangue e foi encaminhado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
A ocorrência foi atendida por equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), comandada pelo Inspetor Carlos Mauriz, que alertou aos motoristas em geral "que não se deve dirigir com sono, pois o sono é semelhante a estar alcoolizado, a pessoa perde parte da capacidade psicomotora e pode acontecer algo grave. Então, após o almoço, busquem por descanso, relaxar um pouco e assim, voltar à condução."
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), na tarde de ontem, 24, flagrou um motorista inabilitado para dirigir micro-ônibus e sem curso específico para transporte escolar conduzindo um veículo deste modelo na BR 316, em Valença do Piauí (PI).
Durante fiscalizações de rotina na região, os policiais abordaram um micro-ônibus escolar, que transportava 11 crianças e adolescentes dos Ensinos Básico e Fundamental de escolas estaduais do município. Após consultas aos sistemas, a equipe verificou que o motorista, um homem de 47 anos, possuía habilitação para conduzir apenas veículos de passeio.
Posteriormente, o proprietário do micro-ônibus, um homem de 61 anos, compareceu ao local com um outro veículo para realizar o transporte dos estudantes. À equipe, ele informou que prestava serviços a uma empresa e que contratava o motorista para conduzir em seu lugar. Em outra ocasião, a PRF já havia flagrado o condutor dirigindo o mesmo veículo sob condições idênticas.
Além disso, os agentes identificaram inúmeras irregularidades no micro-ônibus, como ausência de cinto de segurança nas poltronas, extintor de incêndio vazio, pneus gastos, vidros quebrados, carga excedente no corredor interno, entre outros. Ademais, o veículo estava sem licenciamento atual e com restrição judicial de circulação.
Diante dos expostos, o proprietário do veículo assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), comprometendo-se a comparecer no Juizado Especial quando for intimado. A PRF ressalta que em casos como este, o crime de trânsito, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), recai para os proprietários dos veículos, que cometem o ato de permitir, confiar ou entregar a direção de um automóvel a pessoas não habilitadas.
Já o motorista, que também assinou um TCO, responderá pelo exercício ilegal de profissão e por dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida permissão ou habilitação, gerando perigo de dano. É importante lembrar que para conduzir veículo de transporte escolar o candidato habilitado deverá ser aprovado em curso especializado de treinamento de prática veicular em situação de risco. O curso tem a finalidade de aperfeiçoar, instruir, qualificar e atualizar condutores, habilitando-os à condução de veículos de transporte escolar, dentre outros.
A PRF faz ainda um alerta para os perigos deste tipo de conduta, que acaba aumentando as chances de acidente graves e coloca a vida de outras pessoas em risco.
Foi preso na manhã desta quarta-feira, 24, Wesley Geraldo Sampaio da Nóbrega de 46 anos, acusado de estupro de vulnerável, dentro do campus da Universidade Federal do Piauí, na zona Leste de Teresina, onde exerce o cargo de Coordenador do Núcleo de Tecnologia da Informática – NTI.
O mandado foi efetuado pela Policia Civil, em ação integrada com as equipes da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor (DSPM), Superintendência Operações Integradas (SOI) e Gerência de Operações e Investigações Criminais (GOIC).
Wesley é acusado de estupro de vulnerável contra a sua afilhada. Segundo investigações policiais, os abusos contra a menor ocorreram dos 05 aos 10 anos de idade. Atualmente a vítima está com 15 anos, quando as agressões foram reveladas e denunciadas para a Polícia Civil.
Ele também é acusado de estuprar a filha de uma prima dos 7 aos 10 anos de idade. Hoje ela tem 20 anos. Procurada pela reportagem do mn, a assessoria de imprensa da UFPI afirmou que não tomou conhecimento oficialmente dos fatos veiculados que resultaram na condução e negou que o acusado seja professor da instituição. ''Por tratar-se de fatos da vida privada do servidor, a UFPI aguardará a conclusão do trabalho das autoridades competentes para proceder aos encaminhamentos institucionais'', disse a nota.
Nesta terça-feira, 23, uma empresária identificada como Danielly Medeiros foi presa, suspeita de manter a prima e afilhada- atualmente com 27 anos- em cárcere privado, sob tortura e em situação de escravidão, em uma residência no bairro Ilhotas, na zona Sul de Teresina. A investigação teve início após a vítima conhecer um rapaz e relatar o caso. O reencontro emocionante com a mãe ocorreu no 6º Distrito Policial, horas após o resgate.
"Nas poucas saídas de casa, quando ela ia deixar a criança autista na escola, ela conheceu um rapaz. Ele tomou conhecimento do caso, procurou uma terceira pessoa que nos acionou. Fizemos um levantamento e constatamos os crimes, uma situação de penúria e tristeza", disse o delegado Odilo Sena, titular do 6º Distrito Policial.
A vítima vivia encarcerada e em condições degradantes desde os 12 anos de idade.
“Essa jovem, desde os 12 anos de idade, vivia em cárcere privado, sendo obrigada a realizar todas as tarefas domésticas, onde a dona da casa a mantinha sob constantes ameaças, além das torturas físicas e psicológicas. Passou 15 anos morando num inferno”, relata o delegado.
À Polícia Civil, a vítima contou que era proibida de frequentar a escola e que, praticamente, não tinha autorização para sair de casa. "Além dos trabalhos domésticos também era a responsável pelos cuidados de outra criança, filho da acusada, com autismo", reitera Sena.
Vítima relata ameaças de morte
A reportagem, a vítima contou que foi impedida de retornar para casa dos pais e de estudar. Ela também relatou que as agressões e ameaças de morte eram diárias.
"Era briga todo dia, ameaça de morte. Todo dia ela me ameaçava de morte. Ela dizia que eu não fazia as coisas direito. Às vezes, ela saia para festa e chegava de manhã e dizia que eu tinha batido no filho dela, mas eu não tinha batido", disse a vítima.
A mãe, que também não quis ser identificada, contou que a filha foi convidada para passar o feriado da Semana Santa em sua casa, mas que depois foi impedida e ameaçada, caso fosse buscá-la ou mantivesse contato.
"Ela me pediu para que ela fosse passar a Semana Santa com ela, que depois ela entregava a menina, mas não entregou. Cheguei a vir buscar a menina, mas ela me ameaçou, disse que ia dar parte de mim e que eu ia morrer na prisão. Fiquei com medo. Tentei buscar ela, mas como me ameaçou, eu fiquei com medo. Tentava falar por telefone, mas ela me bloqueou. Não tinha mais contato com ninguém", contou a mãe. Veio para Teresina para melhorar de vida.
A vítima é natural da zona rural do município de Veredão, no Maranhão, onde residia com os pais. Ela veio para Teresina ainda criança com a promessa de uma vida melhor.
“Os pais da vítima são de baixa renda e possuem poucas instruções. A acusada, que é prima de 2º grau da jovem, trouxe a jovem para capital e, posteriormente, passou esconder informações sobre o paradeiro da moça”, completou Odilo, acrescentando que a família já havia tentado outros meios de resgatar a jovem sem sucesso.
A suspeita será indiciada por cárcere privado, redução à condição análoga à escravidão, tortura física e psicológica. Além da esfera criminal, a empresária deve responder nas áreas cível e trabalhista.
Caso perverso
O delegado Odilo Sena relata que se emociou com o caso que o classificou como uma "perversidade". "Me emocionei algumas vezes. Essa menina tem 27 anos, mas é praticamente uma criança. Ela é muita sofrida, vem sofrendo há 15 anos. Foi separada dos pais. A presa é prima da mãe dela e [consequentemente prima dela], além de madrinha. Ela veio para estudar, mas isso não aconteceu. Cuidou dos filhos da acusada como uma escrava, é tanto que o filho autista da acusada a chama de mãe. Ela apanhava, era humilhada psicologicamente, era oprimida e vivia para servir", desabafa o delegado.