O ministro Sérgio Moro, da Justiça, chegou ao seu limite e pediu demissão ao presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (23/4). O motivo foi o anúncio feito pelo presidente de que deve trocar o comando da Polícia Federal. Bolsonaro tenta, agora, reverter o pedido de Moro.
O atual diretor-geral, Maurício Valeixo, que tem o apoio do ministro, deve ser demitido para dar lugar a um nome que tenha maior proximidade com Bolsonaro. Moro, porém, vê na troca um ato extremo de desautorização, que ocorreria para proteger aliados atualmente na mira da corporação.
A intenção de fazer a troca ocorre em meio ao andamento de um inquérito, aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do Procurador-geral da República, Augusto Aras, que mira deputados bolsonaristas. Eles são suspeitos de atuar para financiar e incentivar manifestações contra o Supremo e o Congresso.
As manifestações foram convocadas em várias cidades para pedir um "novo AI-5". O próprio presidente participou de um ato em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.
Resistência da corporação
As tentativas de trocar o diretor-geral da PF encontram resistência não só de Moro, mas também de delegados e agentes. É consenso que, se concretizadas, enfraquecerão o ministro da Justiça.
Dentro da corporação, a notícia da troca foi recebida como uma bomba por agentes e delegados. Nem a Presidência nem o Ministério da Justiça se manifestaram oficialmente sobre o caso, até o momento.
Correio Braziliense
Foto: Adriano Machado/Reuters


Na tarde desta sexta-feira 17, a paciente Francisca Rodrigues, de 91 de idade, diagnosticada com a Covid-19 deixou o Hospital do Monte Castelo, sob palmas da equipe de saúde, em Teresina. Apesar da idade avançada e do seu histórico de hipertensão e problemas cardíacos, ela recebeu alta hospitalar, depois de 15 dias internada nesse estabelecimento de saúde.