Está agendada uma manifestação para o final da tarde dessa sexta-feira, 18, que é ainda relacionada a morte do Agno Santos, 21 anos. Ele foi alvejado no sábado passado, na zona rural de Floriano, por um disparo por arma de fogo feito por um PM do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente Hélio Avelino.
A concentração da manifestação que estará ocorrendo no pátio externo do Espaço Cidadão, à Rua Dr. José Ribamar Pacheco, bairro Cancela em Floriano-PI, estará contando com familiares, parentes e amigos do jovem. O senhor Alex, pai do Agno, estará presente.
Após a concentração, os manifestantes – homens e mulheres - devem sair por algumas das vias de bairros e centro de Floriano.
O grupo de manifestantes estará em motocicletas, mas muitas pessoas estarão acompanhando o percurso em carros de passeio.
A senhora Ana Pessoa Saraiva da Silva foi vítima de um infarto e, não resistiu, quando estava a caminho de Brasília. A moradora do bairro Irapuá II era a mãe do professor ângelo Saraíva.
O corpo da dona Ana esteve sendo velado a partir de 06 horas da manhã deste domingo na residência da família, bairro Irapua 2. Ela deixou vários, filhos e netos.
O encontro da mãe que o filho de 40 anos de nome André, usuário de álcool, foi na manhã de hoje. A comerciante do bairro Curador, a senhora Venir, procurou o filho numa casa de recuperação que fica na comuidade Bom Jardim, após o bairro Alto da Cruz, em Floriano-PI
O jovem André não ficou satisfeito com a presença da mãe no local. Ela levou objetos pessoais do filho e outros coisas.
No local, estão cerca de dez homens e a Casa de Recuperação cuida também, num outro local, de mulhes que tem problemas com a dependência química. Veja as entrevistas com a mãe do André e com uma obreira Marília.
O encaixotamento dos equipamentos para o que seria a usina de leite do município de Floriano, ao Sul do Piauí, durante 15 anos, representa total ineficiência, omissão, descompromisso administrativo dos agentes políticos, prefeitos e vereadores, em exercício no período de 2007 a 2022. Permitir ou não evitar que os recursos públicos fossem desperdiçados, no contexto da população florianense que tem altas taxas de desemprego, configura uma crueldade social absurda.
Desde dezembro de 2006, a Prefeitura conseguiu aprovar na Câmara Municipal de Vereadores a permissão de abertura de crédito para usar no projeto da usina de leite. Imediatamente, no ano seguinte, em 2007, o Ministério da Integração Regional liberou recursos na ordem de R$ 975 mil para a compra das máquinas da idealizada usina e um caminhão.
O total do investimento deveria receber uma contrapartida da Prefeitura de aproximadamente R$ 50 mil. No mesmo ano, as máquinas da usina e o caminhão foram adquiridos e desembarcaram em Floriano. Este evento mobilizou grande parte das autoridades municipais, que aclamaram a usina como parte da redenção da situação de pobreza de grandiosa parte da população local.
As entidades ligada ao setor de produção bovina, na época, declaram que o município possuía uma bacia leiteira de aproximadamente 3 mil litros diários de leite. Então, o contexto local apresentava viabilidade para o fomento deste setor produtivo e instalação da usina de leite. O projeto deste empreendimento foi articulado pela Prefeitura, em parceria com a Associação de Criadores e assessoria do SEBRAE. Mas, porque não foi instala para cumprir a sua efetiva função neste intervalo tão longo de tempo?
Pelo empenho e origem dos valores financeiros envolvidos acho que cabe uma investigação pelos órgãos fiscalizadores dos recursos públicos. Os equipamentos, hoje colocados à venda pela Prefeitura, quando desembarcaram em Floriano traziam esperança para mais de 40 produtores de leite e derivados, pois representava a possibilidade real de pasteurização de leite, produção de iogurtes, queijos e manteiga. Enquanto a usina ficou encaixotada, muitos produtores reduziram a sua produção, pela falta desse incentivo.
A nova usina, se instalada, teria a capacidade inicial de beneficiar 12 mil litros de leite por dia, com perspectiva de ampliar sua atividade, em um ano, para 25 mil litros/dia. Importante ressaltar que a Usina de Leite começou encaixotada na primeira gestão do prefeito Joel Rodrigues, passou pela gestão do ex-prefeito, Gilberto Júnior, e segue na mesma caótica inercia.
Segundo declarou o secretário de Desenvolvimento, a venda da usina é um dos objetivos da gestão, nesse setor, e que os equipamentos encaixotados geravam custos de aluguel, já perdurando por 15 anos a sangria de recursos públicos. O município de Floriano não merece isso: vender como sucata as suas conquistas.