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Seja para perder peso, ganhar massa muscular ou melhorar a saúde mental, uma das perguntas mais comuns de quem começa a praticar exercícios é: “depois de quanto tempo vou ver os resultados?”.

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Embora não haja uma resposta única — já que cada corpo responde de maneira diferente — alguns padrões e fatores podem influenciar nessa jornada, como alimentação, sono, estresse, motivação e características pessoas (idade, nível socioeconômico, estado de saúde, motivação).

Especialistas ouvidos pelo g1 explicam que as mudanças no corpo não são instantâneas, pois tudo vai depender da frequência, intensidade do treino e estilo de vida. No entanto, a sensação de bem-estar pode ser imediata.

Vale lembrar que as respostas ao treinamento físico podem ser agudas, ou seja, imediatas ou em poucos dias de treino ou crônicas, observadas após vários dias ou meses de treino. "À medida que o treinamento se torna mais regular, há redução de sintomas de ansiedade e depressão, melhora do humor e qualidade do sono. A capacidade aeróbia e cardiovascular, que está relacionada à redução do cansaço e aumento do 'fôlego', é percebida já nas primeiras semanas de treino aeróbio", explica Christianne Coelho-Ravagnani, professora de educação física com pós-doutorado em Ciência do Exercício pela Universidade da Carolina do Sul (EUA) e presidente da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS).

Impacto na saúde mental A sensação de bem-estar pode ocorrer imediatamente após uma sessão de exercícios, quando liberamos os chamados hormônios da felicidade (endorfina e dopamina).

"Praticar atividade física reduz sintomas depressivos e de ansiedade, proporcionando ao praticante conhecer seu corpo e seus limites. Ele também desenvolve o amor-próprio, já que vai conseguir realizar tarefas que seriam impossíveis antes de sua prática, criando senso de capacidade e superação", diz Zamprogna. 30 minutos vale? Estudos apontam que mesmo quantidades modestas de exercício podem ter impactos significativos na saúde, desde redução do risco de arritmias cardíacas e declínio cognitivo até o controle da pressão arterial. O mais importante é se movimentar e espantar o sedentarismo.

"O tempo de treino é determinado de acordo com os objetivos e condições da pessoa. Se ela tem pouco tempo, pode se beneficiar dos treinos curtos e mais intensos ou pode dividir os treinos ao longo do dia. Se há restrição por doença ou mobilidade, pode-se reduzir a intensidade e aumentar um pouco a duração ou escolher o melhor exercício", orientam as eO que pode atrapalhar os resultados? Christian Zamprogna aponta que o overtraining pode ser um dos obstáculos para resultados satisfatórios.

"O desequilíbrio entre treino e descanso pode levar o praticante a resultados negativos, como dores musculares, fadiga, insônia, diminuição de força muscular ou performance, dores de cabeça e alteração de humor. Um sinal de alerta é quando a frequência cardíaca de repouso começa a subir de forma inexplicada", alerta Zamprogna.

Cardio ou musculação? Tudo vai depender do seu objetivo. Os treinos de força são os mais indicados para o ganho de massa muscular. Já os treinos aeróbios são importantes para garantir a manutenção da massa muscular na região que está sendo treinada. No final, o que importa é a prática regular de atividade física.

"O melhor exercício é o que você gosta, o que você se sente bem e o que te ajuda a alcançar os objetivos que você pretende. Todo exercício que fazemos vai nos trazer algum benefício para a saúde", destaca Guiselini.

G1

Foto: reprodução TVglobo

Um estudo conduzido por pesquisadores chineses trouxe novas evidências sobre os benefícios do consumo de café para a saúde do cérebro. A pesquisa aponta que o consumo regular de café, especialmente sem açúcar e com cafeína, pode reduzir significativamente os riscos de doenças como Alzheimer, Parkinson e outras demências relacionadas. Essa descoberta reforça a importância de hábitos alimentares para a prevenção de condições neurodegenerativas.

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A metodologia do estudo A pesquisa foi baseada na análise de registros de saúde de 204.847 pessoas no Reino Unido, com idades entre 40 e 69 anos. Os participantes foram acompanhados durante um período significativo, permitindo que os cientistas observassem a relação entre o consumo de café e a ocorrência de doenças neurodegenerativas.

Eles foram divididos em cinco categorias: aqueles que não consumiam café, os que ingeriam nenhuma ou uma xícara por dia, uma a duas xícaras, duas a três xícaras e, por fim, os que consumiam mais de três xícaras diariamente.

Os resultados revelaram que qualquer quantidade de café consumida estava associada a uma redução considerável nos riscos de doenças neurodegenerativas. No entanto, os maiores benefícios foram observados no grupo que consumia mais de três xícaras por dia.

Resultados promissores De acordo com os dados, o consumo de café foi associado a uma redução de 34% no risco de desenvolver Alzheimer e outras demências, 37% menos chances de desenvolver Parkinson e uma diminuição de 47% no risco de morte por doenças neurodegenerativas. Esses números demonstram o impacto potencial do café como um elemento protetor da saúde cerebral.

Descubra o que está rolando por aí! Entre no canal da Catraca Livre no WhatsApp e receba novidades no celular. Os pesquisadores destacaram, entretanto, que esses benefícios estão fortemente ligados ao consumo de café com cafeína e sem açúcar. A cafeína parece desempenhar um papel crucial na proteção do cérebro contra essas condições, enquanto o açúcar e adoçantes artificiais podem interferir nos efeitos positivos.

O papel da cafeína e os próximos passos As propriedades protetoras da cafeína podem estar relacionadas à sua capacidade de estimular o sistema nervoso central e combater processos inflamatórios no cérebro, frequentemente associados a doenças neurodegenerativas.

Contudo, os pesquisadores ressaltam que mais estudos são necessários para compreender completamente os mecanismos dessa proteção e como o açúcar ou os adoçantes artificiais anulam os efeitos benéficos.

Os autores do estudo também enfatizam a importância de investigar se outros fatores, como o tipo de grão de café ou o método de preparo, podem influenciar nos resultados. Essas investigações futuras ajudarão a ampliar a compreensão sobre como o café pode ser utilizado como ferramenta preventiva.

Uma nova perspectiva para a saúde do cérebro O estudo apresenta uma perspectiva promissora para o papel do café na saúde mental e neurológica, mas reforça que a moderação e a qualidade do consumo são essenciais. Incorporar café sem açúcar e com cafeína na rotina pode ser uma medida simples e eficaz para reduzir os riscos de doenças neurodegenerativas. À medida que novas pesquisas emergem, será possível compreender ainda mais o potencial dessa bebida amplamente apreciada.

Café e saúde: hora de tomar faz toda a diferença Estudos revelam que o café pode ser um aliado contra doenças cardíacas, mas o horário de consumo é crucial. De acordo com uma pesquisa publicada na Catraca Livre, a melhor hora para beber a bebida é pela manhã, o que pode reduzir os riscos de morte por problemas cardíacos em até 31%. O consumo matinal também diminui o risco de diabetes e melhora a longevidade. 

Catraca Livre

Foto: © iSTock/Halfpoint

O Tetrahidrocanabinol (THC), um dos principais componentes da cannabis medicinal, é capaz de promover o efeito anti-idade do cérebro de animais. É o que diz o estudo promovido pela Universidade de Bonn, na Alemanha, em parceria com a Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel.

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Isso porque, segundo a pesquisa, a planta em sua forma medicinal pode moderar a intensidade dos sinais de envelhecimento, a ação foi registrada nos camundongos utilizados pelos pesquisadores.

Para o Dr. Jimmy Fardin, Coordenador da pós-graduação em Medicina Endoncabinoide do Grupo Conaes Brasil, o estudo poderá abrir portas para descobrir maneiras de manter os cérebros saudáveis por mais tempo, não tendo uma redução drástica da capacidade cognitiva quando pacientes atingem a terceira idade, podendo evitar o desenvolvimento de Alzheimer e Parkinson.

“A pesquisa sobre o efeito da cannabis em relação a essas duas patologia está em andamento e ainda é uma área de estudo em desenvolvimento. No entanto, algumas evidências preliminares sugerem que os canabinoides, como o THC e o CBD, podem ter efeitos potenciais que influenciam em suas progressões. Isso porque o Tetrahidrocanabinol pode ter efeitos neuroprotetores no cérebro, o que ajuda a proteger as células nervosas do órgão, regulando o sistema imune através de receptores CB1 no encéfalo. Essa ação pode ser relevante em relação aos quadros do Alzheimer e do Parkinson, principalmente porque podem retardar os efeitos das doenças”, explica o especialista.

Segundo os dados divulgados no Relatório Nacional de Demências, publicado em 2023, estima-se que, no Brasil, mais de 2 milhões de pessoas são diagnosticadas com a doença de Alzheimer. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, fez um alerta sobre falhas no combate à demência e destacou que o número de diagnósticos entre a população mundial pode alcançar 139 milhões de pessoas em 2050.

Como a cannabis age no cérebro “A cannabis, por meio dos endocanabinoides que agem nos receptores CB1 do cérebro, promove uma maior proliferação de células neurais. Isso significa que ela ajuda a estimular a produção de novas células cerebrais. Um outro estudo realizado com camundongos, por exemplo, mostrou que aqueles que tinham uma enzima chamada FAAH inibida, apresentavam um aumento significativo na produção dessas células”, explica o Dr. Jimmy.

Ainda de acordo com o especialista, no caso do Alzheimer, a cannabis medicinal pode ajudar a diminuir a formação de placas beta-amiloides, que são proteínas associadas ao desenvolvimento da doença. Além disso, o Tetrahidrocanabinol (THC) pode auxiliar no alívio de sintomas comuns em pacientes com Alzheimer e Parkinson, como ansiedade, agitação e problemas de sono, o que melhora a qualidade de vida.

O motivo por trás do envelhecimento do cérebro Segundo Fardin, o desgaste neuronal está associado diretamente à inflamação, por isso medidas preventivas são tão importantes como se alimentar bem.

“Hoje, já sabemos que açúcares em excesso pode gerar o que estamos chamando de diabetes tipo 3 que seria o Alzheimer ou doenças degenerativas no cérebro. Devido a inflamação gerada pelo excesso de carboidratos e suas reações no sistema nervoso central”, explica ele.

A prática de exercícios físicos é uma excelente forma de prevenir muitas doenças que poderiam afetar o indivíduo no futuro. O especialista também enfatiza a importância do sono: “Boas noites de sono, são fundamentais para a consolidação da memória e evitar a inflamação neuronal, agindo na adequada metabolização dos excessos adquiridas no dia a dia.”

Catraca Livre

Foto: © Alexandr Vorontsov/istock

Pesquisadores dos Estados Unidos identificaram que pessoas infectadas pelo coronavírus têm um risco até oito vezes maior de desenvolver síndrome da fadiga crônica (SFC), também conhecida como encefalomielite miálgica. Essa condição debilitante, caracterizada por cansaço extremo e prolongado, está associada a casos de covid longa, segundo estudo publicado na Journal of General Internal Medicine.

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A fadiga crônica é uma condição complexa que pode se manifestar meses após a infecção inicial, independentemente da gravidade da doença. Os sintomas incluem:

Cansaço extremo após esforços físicos ou mentais; Sono não reparador; Dificuldades cognitivas; Tontura ao permanecer em pé. Embora já se soubesse que algumas infecções podem desencadear essa síndrome, o estudo reforça a ligação entre a covid-19 e o aumento de casos dessa condição.

A pesquisa, conduzida pelos National Institutes of Health (NIH), revisou dados de saúde de pessoas infectadas e não infectadas com o coronavírus. Os resultados indicaram que 4,5% dos indivíduos que contraíram covid-19 desenvolveram a síndrome, em contraste com apenas 0,6% entre aqueles que não tiveram a doença.

“Esses resultados fortalecem a hipótese de que infecções, incluindo as causadas pelo SARS-CoV-2, podem desencadear a síndrome da fadiga crônica”, afirmaram os pesquisadores em nota oficial.

Embora o estudo aponte para uma relação clara entre a covid-19 e a fadiga crônica, os mecanismos biológicos que tornam algumas pessoas mais suscetíveis permanecem desconhecidos. Pesquisas futuras serão necessárias para compreender por que essa condição afeta determinados indivíduos e como ela pode ser prevenida ou tratada.

As descobertas destacam a importância de monitorar sintomas persistentes em pacientes recuperados da covid-19 e reforçam a necessidade de maior atenção às consequências de longo prazo da doença.

Pardal Tech

©Foto: Unsplash