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lentecontUsar lentes de contato pode aumentar o risco de contágio pelo novo coronavírus, que causa a covid-19. Isso acontece porque as pessoas costumam manusear com frequência as lentes e as mãos são um veículo de contaminação para doenças infecciosas.

"A gente está orientando que as pessoas prefiram usar os óculos. Mas pacientes com algumas doenças que atingem a córnea ou com um grau muito elevado precisam, necessariamente, da lente de contato", afirma a oftalmologista Ione Alexim, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Antes de manipular as lentes, a primeira coisa a se fazer é lavar as mãos. "É essencial manter a higienização, respeitar o tempo de descarte, que pode ser mensal ou anual, e o número de horas de utilização prescrito por dia. O período máximo é de 8 horas", ressalta o médico.

Risco de queimadura química
A especialista alerta para o risco de passar álcool em gel para as lentes acidentalmente, pois o produto pode causar queimadura química ao entrar em contato com as córneas.

"Às vezes, sem querer, a pessoa higienizou as mãos com álcool e depois pegou a lente", exemplifica. "É preciso ter atenção. Em caso de qualquer acidente, a orientação é lavar os olhos com água limpa abundante e procurar imediatamente um oftalmologista", orienta Alexim.

A higienização das lentes deve ser feita com solução específica multiuso, que é encontrada em farmácias. A limpeza deve ser feita três vezes ao dia, com fricção por 30 segundos, no mínimo.

Também é importante higienizar corretamente o estojo. Para isso, deve ser utilizado sabão neutro líquido e água. "A lente sempre deve ser guardada no estojo, que precisa estar preenchido com a solução específica", afirma.

Limpeza dos óculos
A mistura de sabão neutro líquido e água também é recomendada para limpar as lentes de óculos, que deve secar ao ar livre. "O paninho [que vem na caixa] pode ser veículo de contaminação. Então, ele não deve ser usado para isso", alerta Ione.

O hábito de secar os óculos com as roupas também oferece risco de contágio por vírus e, além disso, pode arranhar as lentes. "Se não puder secar naturalmente, o ideal é usar lenço de papel descartável apropriado para a limpeza de óculos, que é vendido em farmácias", aconselha a especialista.

 

R7

Foto: Pixabay

 

Segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), no início da noite desta segunda-feira, 11, mais quatro pessoas tiveram morte confirmada por Covid-19 no Piauí, As vítimas são de Teresina, Rio Grande, Picos e Água Branca. O total de óbitos chegou a 49.

A vítima de Teresina é uma mulher de 48 anos, sem comorbidades - nenhuma condição a colocava em grupo de risco para o novo coronavírus.

Outra paciente do sexo feminino era de Rio Grande do Piauí. Com 77 anos de idade, ela tinha problemas cardíacos.

Foi confirmada também a terceira morte de Picos: um homem de 51 anos, sem doenças relacionadas.

Um idoso de 87 anos, com problemas cardíacos, foi a primeira vítima do município de Água Branca.

Agora são 49 mortes de pacientes com a Covid-19 no Piauí. Os casos são de: Teresina (23), Parnaíba (3), Picos (3), Piracuruca (2), Água Branca, Buriti dos Lopes, Canto do Buriti, Bom Princípio do Piauí, Baixa Grande do Ribeiro, Cocal, Colônia do Gurgueia, Júlio Borges, Itaueira, Ilha Grande, Luzilândia, Monsenhor Hipólito, Pedro II, Valença, Rio Grande do Piauí, Santa Luz, São Francisco do Piauí e São José do Divino (1).

Novo recorde

O boletim desta segunda-feira confirmou 111 novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Piauí - o recorde anterior era de 102 testes positivos em um único dia, marca atingida por duas vezes na semana passada.

Entre os novos casos, há um bebê de apenas 3 meses. O paciente mais velho tem 87 anos.

A maioria dos novos testes positivos foi do sexo feminino - 62 contra 49 do sexo masculino.

Casos nos municípios

Com os primeiros pacientes de Dom Expedito Lopes e Vera Mendes, o Piauí chegou a 91 municípios com casos confirmados, mais de 40% do total.

Apesar disso, o governador Wellington Dias, em pronunciamento ao vivo pela internet nesta segunda-feira, afirmou acreditar que o coronavírus já está em todos os 224 municípios, o que não seria comprovado pela falta de testagem suficiente para toda a população.

O total de casos em todo o Piauí é 1.443. Pesquisa recente feita pelo instituto Amostragem estima que o número real seja de 17 mil.

Situação hospitalar

Pela primeira vez, o Piauí ultrapassou a marca de 300 pacientes internados nos leitos destinados ao tratamento da Covid-19 - para suspeitos ou casos confirmados.

São 318 leitos ocupados, sendo 211 leitos clínicos, três de estabilização e 104 de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

A ocupação das UTIs chegou a 47,3%, mesmo com a adição de mais 10 leitos, nesta segunda-feira. Wellington Dias anunciou que o limite para adoção de medidas restritivas de bloqueio total (lockdown, no termo em inglês) é de 50%.

O total de altas médicas subiu para 241. A recuperação de muitos pacientes é lenta. Com o aumento do número de casos, a ocupação dos leitos cresce em velocidade maior que o de altas.

boltcovid

cv

Floriano registrou, nesta sexta-feira mais casos positivados de coronavírus. Os pacientes, de acordo com a comunicação da Saúde, foram detectados via testagem pela rede privada de saúde e Hospital Regional Tibério Nunes.

No total, são 15 casos confirmados, 8 recuperados e nenhum óbito no município. "Continue em isolamento social e siga as orientações do Ministério da Saúde", reforça as pessoas  da saúde local.

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Os números do Hospital Regional de Floriano-PI entram para a estatística do Estado.

 

Da redação

semenComo em todos os casos de doenças novas e pouco conhecidas, cada estudo realizado acaba por descobrir uma característica diferente do vírus.

Nesta semana, pesquisadores chineses detectaram a presença do novo coronavírus no sêmen de pacientes, incluindo aqueles que se recuperavam da covid-19.

 

Foi utilizado uma amostra pequena de doentes durante os testes, mas de 38 participantes da pesquisa, o novo coronavírus foi encontrado no sêmen de seis deles, o que representa 15,8% da amostragem.

 

Os resultados, positivos ou negativos, não tiveram distinção perceptível causada por idade, histórico de doenças urológicas ou dias desde a infecção, internação ou recuperação clínica.

A descoberta liga um alerta para a possibilidade de transmissão sexual da covid-19, já que, apesar de não demonstrar a capacidade do vírus de se replicar no sistema reprodutivos, apresenta a real probabilidade de ele persistir neste ambiente, especialmente no caso de uma inflamação local sistêmica.

Veja mais: Israel anuncia criação de anticorpo que 'neutraliza' novo coronavírus

Segundo a equipe, se for provado que há a possibilidade de transmissão sexual da covid-19, a abstinência sexual ou uso de camisinha podem ser parte crítica na prevenção da doença.

 

R7

Foto: UPMC via Reuters