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Receios e hábitos, como o uso de pílula anticoncepcional e viajar de avião, causam apreensão nas pessoas por serem fatores que podem influenciar no aparecimento de coágulos sanguíneos. Mas o quão comum e perigoso são os coágulos? Quais suas consequências para a nossa saúde e como podemos estar aumentando o nosso próprio risco ao surgimento dessa condição? Dá para evitar? Todas as respostas sobre a doença na galeria a seguir.

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O que são coágulos sanguíneos? Um coágulo sanguíneo é um aglomerado de sangue que mudou de um estado líquido para um estado semelhante a um gel ou semissólido. Na verdade, serve como um processo necessário que nos impede de perder muito sangue em certos casos, como quando estamos feridos ou cortados.

Quando os coágulos sanguíneos são perigosos?

Os coágulos sanguíneos se formam nas veias quando certos elementos (ou seja, plaquetas) do sangue engrossam e aderem uns aos outros. O perigo surge quando esta massa semissólida não se dissolve sozinha.

Quão comum é isso?

Cerca de 100 mil pessoas geralmente desenvolvem coágulos sanguíneos todos os meses na União Europeia, de acordo com um artigo publicado na revista médica BMJ em abril de 2021. De acordo com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), cerca de 900 mil americanos são afetados todos os anos, resultando em quase 100 mil mortes por ano.

Quem pode ser afetado?

Qualquer pessoa pode ser afetada por um coágulo sanguíneo, independentemente da idade ou gênero, mas certos fatores de risco, como gravidez, cirurgia, histórico familiar, idade superior a 65 anos, obesidade, métodos anticoncepcionais ou tratamentos contra o câncer, podem aumentar as chances de desenvolver um coágulo sanguíneo.

Onde os coágulos sanguíneos geralmente se desenvolvem?

Um coágulo sanguíneo na veia profunda (também conhecido como trombose venosa profunda ou TVP) geralmente ocorre na parte inferior da perna, coxa, pelve ou braço.

O que torna os coágulos sanguíneos tão perigosos?

Se uma TVP não for tratada, uma parte do coágulo pode romper-se e viajar para os pulmões, causando um bloqueio denominado embolia pulmonar (EP), que impede o sangue de chegar aos pulmões e pode, portanto, ser mortal.

Sintomas comuns de Trombose Venosa Profunda (TVP)

A TVP pode ocorrer sem quaisquer sintomas, mas os sinais e sintomas mais comuns incluem inchaço do membro afetado, dor ou sensibilidade aleatória e pele quente ao toque, vermelha ou descolorida. Você deve entrar em contato com um médico imediatamente, pois esse coágulo sanguíneo pode causar doenças graves ou incapacidades.

Sintomas comuns de Embolia Pulmonar (EP)

Se o coágulo sanguíneo atingiu os pulmões, os sintomas mais comuns incluem dificuldade em respirar, dor no peito, tosse (às vezes com sangue), batimento cardíaco rápido ou irregular e desmaios. É crucial procurar tratamento médico imediatamente.

Grávidas devem ter cuidados especiais

As mulheres grávidas têm cinco vezes mais probabilidade de apresentar coágulos sanguíneos em comparação com mulheres que não estão grávidas, de acordo com o CDC. A TVP também pode se formar durante o parto e até três meses após dar à luz.

Como tratar um coágulo sanguíneo

Se você foi diagnosticado com um coágulo sanguíneo, seu médico poderá prescrever remédios para tratá-lo. Este tipo de medicamento é denominado anticoagulante. Pode ser injetado ou ingerido por via oral.

Como prevenir um coágulo sanguíneo

Ficar sentado por muito tempo pode aumentar suas chances de desenvolver um coágulo sanguíneo, e é por isso que viajar é a origem de tantos casos relatados. O segredo é movimentar-se para aumentar o fluxo sanguíneo.

Mova-se a cada duas ou três horas

Levante-se e caminhe a cada duas ou três horas, se puder. Caso contrário, você pode fazer alongamentos nas pernas sentado, como manter os calcanhares abaixados e levantar os dedos dos pés, ou vice-versa, ou tensionar e liberar os músculos das pernas.

Não cruze as pernas

A pressão interrompe a circulação até certo ponto e pode aumentar a probabilidade de desenvolvimento de coágulos sanguíneos, especialmente porque as tromboses venosas profundas tendem a se formar nas pernas.

Use calças largas, meias ou meia-calças

Especialmente se você ou sua família têm histórico de coágulos sanguíneos, evite usar roupas apertadas que apertem a cintura ou as pernas quando souber que ficará sentado por um tempo.

Levante as pernas acima do coração

Elevar as pernas 15 centímetros acima do coração pode facilitar muito o fluxo natural do sangue, já que as veias não precisam fluir contra a gravidade. Use uma superfície macia e faça isso diariamente!

Ficar no chão

Você também pode deitar no chão e deslizar a bunda até a parede, e levantar as pernas para encostar na parede, mantendo-as retas. Esta é uma prática frequentemente usada na ioga para melhorar o fluxo sanguíneo.

Levante o fundo da sua cama

Um simples aumento de 10 a 15 centímetros, usando blocos ou livros, pode dar ao corpo tempo para se curar à noite, especialmente depois de um dia inteiro sentado. Pode combater o inchaço nas pernas, aumentar a circulação e, assim, prevenir coágulos sanguíneos.

Coma menos sal

O alto consumo de sal pode levar à redução da função do endotélio, que é o revestimento interno dos vasos sanguíneos. As células endoteliais são críticas em processos que incluem coagulação sanguínea e função imunológica.

Beba mais água

A desidratação pode causar espessamento do sangue, aumentando o risco de coágulo sanguíneo. Se você não tem certeza se está bebendo água suficiente, verifique seu xixi! O ideal é que ele esteja amarelo claro ou, melhor ainda, transparente.

Vinho

Com moderação, um copo de vinho tinto ajuda a evitar que as plaquetas sanguíneas se unam, graças aos poderosos antioxidantes (chamados polifenóis) encontrados nas uvas roxas, sugere um estudo publicado no The Journal of Nutrition.

Evite muito álcool

Por outro lado, muito álcool pode desidratar e aumentar o risco de desenvolver coágulos sanguíneos.

Cozinhe com alho

Este aromático pungente pode quebrar aglomerados de plaquetas potencialmente prejudiciais na corrente sanguínea, de acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Agricultural and Food Chemistry. Esmague os dentes de alho para liberar os compostos benéficos antes de prepará-los a seu gosto.

Limite as gorduras animais

Se for ruim para a saúde cardiovascular, também aumenta a chance de coágulos sanguíneos. Fique longe de gorduras saturadas em laticínios integrais e carnes gordurosas, e de todos os tipos de açúcar, pois causam inflamação.

Evite fumar

Fumar afeta diretamente as propriedades de coagulação do sangue e, portanto, aumenta o risco de agregação das plaquetas sanguíneas. Fumar também danifica o revestimento dos vasos sanguíneos, o que pode causar a formação de coágulos.

Evite gorduras trans prejudiciais à saúde

Alimentos que em excesso causam acúmulo de placas nos vasos sanguíneos também aumentam o risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos. Fique longe de gorduras trans prejudiciais à saúde, fora que você terá muitos outros benefícios à saúde em troca!

Use azeite virgem em vez disso

Um estudo do National Institutes of Health de 2019 descobriu que consumir azeite pelo menos uma vez por semana reduziu a atividade plaquetária em adultos obesos não fumantes. Um estudo anterior publicado no American Journal of Clinical Nutrition descobriu que os antioxidantes chamados fenóis no azeite virgem também ajudaram a prevenir coágulos sanguíneos.

Não se autodiagnostique

Se você conhece os sintomas e fatores de risco mais comuns dos coágulos sanguíneos, procure a opinião médica de um especialista para saber como evitar tê-los.

Quanto à vacina?

Embora os riscos sejam relativamente baixos em relação aos coágulos sanguíneos para as vacinas AstraZeneca e Johnson & Johnson, e ainda sejam altamente eficazes, é importante ater empatia com aqueles que estão preocupados em desenvolver coágulos sanguíneos por conta de imunizantes. É preciso aumentar a conscientização sobre essa condição médica.

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Foto: ©Shutterstock

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), por meio da Central de Transplantes, está promovendo a XIX Campanha Estadual de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, que ocorre durante todo o mês de setembro. Com o slogan "Deixe Acesa a Chama da Vida, Seja Doador de Órgãos e Tecidos", a campanha visa conscientizar a população sobre a importância da doação, salvando vidas por meio de transplantes.

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Diversas atividades estão programadas, começando com o Treinamento de Formação dos Técnicos de Tecidos Oculares no Hospital Regional de Campo Maior, de 2 a 11 de setembro, sob a instrução de profissionais do Banco de Tecidos Oculares do Piauí.

Em diferentes dias do mês, serão realizadas ações de divulgação sobre o processo de doação e transplante em toda a Rede Hospitalar de Teresina e também nas cidades de Parnaíba, Piripiri e Campo Maior. No dia 13 de setembro, haverá um curso de capacitação sobre o processo de doação e transplantes no Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (COREN-PI).

A campanha se estenderá até o final do mês, com destaques como a missa em ação de graças no Hospital Getúlio Vargas, a Roda de Conversa sobre doação no Ministério Público, e um passeio ciclístico promovido pela The Auge Bike Shop.

Lourdes Veras, coordenadora da Central de Transplantes do Piauí, destaca a relevância da campanha, enfatizando que a doação de órgãos é um ato de generosidade que pode transformar vidas. "Queremos sensibilizar a sociedade sobre a importância da doação. Uma única pessoa pode salvar várias vidas, mantendo acesa a chama da vida em outros", afirma.

A campanha Setembro Verde reforça o compromisso do Piauí em promover a doação de órgãos e tecidos, incentivando a população a se tornar doadora e contribuir para salvar vidas.

Sesapi

Apesar de fatores genéticos desempenharem um papel importante na predisposição ao diabetes, um estudo recente sugere que dois cuidados podem reduzir significativamente esse risco, mesmo entre pessoas com alta propensão genética.

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Os pesquisadores descobriram que indivíduos com alto risco genético que adotam uma dieta balanceada, além de se manterem fisicamente ativos, têm menor probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2.

Ferramentas-chave A prática regular de exercícios ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a controlar os níveis de açúcar no sangue, atuando diretamente na prevenção da doença. Além disso, reduz a gordura corporal, que é um do fatores de risco para a doença.

O estudo ressalta que mesmo atividades de intensidade moderada podem ter um impacto significativo na saúde metabólica. Vale caminhada, natação, corridas, ciclismo e musculação.

A alimentação, como muitos sabem, também desempenha um papel fundamental na prevenção da doença.

Uma dieta rica em fibras e pobre em açúcares refinados e gorduras saturadas ajuda a manter o equilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

Alimentos como vegetais, frutas, leguminosas e grãos integrais são essenciais para uma dieta saudável que combate a predisposição genética à doença.

Essas descobertas do estudo reforçam a importância de escolhas conscientes e hábitos saudáveis para quem tem predisposição genética. Além disso, mostra que a prevenção está, em grande parte, sob nosso controle.

Catraca Livre

Na última sexta-feira, dia 30 de agosto, foi confirmado um caso de raiva humana na zona Rural do município de Piripiri. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), não há motivo para pânico, mas a população precisa seguir algumas orientações importantes para que a doença não volte a circular no estado. O Piauí registrou a ocorrência da doença, pela última vez, em 2013, nas cidades de Pio IX e Parnaíba.

soinho

No caso de Piripiri, a transmissão da doença aconteceu após o ataque de um macaco conhecido popularmente como sagui. Em casos como este, a orientação é que a vítima procure imediatamente o atendimento médico. A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais. Por isso, é importante evitar qualquer contato com animais silvestres.

Em casos de acidentes com estes animais e também com cães e gatos, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar abundantemente com água e sabão, o mais rápido possível, e aplicar produto antisséptico.

O esquema de profilaxia da raiva humana deve ser prescrito pelo médico ou enfermeiro, que avaliará o caso indicando a aplicação de vacina e/ou soro. Nos casos de agressão por cães e gatos, quando possível, observar o animal por 10 dias para ver se ele manifesta a doença ou morre.

“Devemos observar o comportamento desses animais. Se identificarmos algum morto próximo a nossa casa, os serviços de saúde devem ser acionados, como zoonoses e vigilância ambiental, para serem recolhidos e coletadas as amostras”, explica Meirilane Veloso, gerente de Vigilância em Saúde da Sesapi.

Em relação aos animais domésticos, a Sesapi reforça que a vacinação é a única forma de se evitar a doença. A vacinação anual de cães e gatos é eficaz na prevenção da raiva nesses animais, o que consequentemente previne também a raiva humana. Deve-se sempre evitar de se aproximar de cães e gatos sem donos, não mexer ou tocá-los quando estiverem se alimentando, com crias ou mesmo dormindo. Nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.

"Essa vacina ajuda a proteger que nossos animais domésticos, cães e gatos, adoeçam por raiva animal. Em relação aos animais silvestres, não existe ainda vacinação, por isso, é importante manter o distanciamento e não criar esses animais em ambiente doméstico”, reforça a técnica da Sesapi.

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.

“A população não precisa ficar assustada em relação a esse caso de Piripiri, mas é necessário reforçarmos todos cuidados necessários para que essa doença não volte a circular em nosso território. Por isso, pedimos a colaboração dos piauienses na adoção dos cuidados”, conclui a gerente da Sesapi.

Transmissão

O período de incubação do vírus no humano está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.

"O período de incubação é relacionado a localização. O período de incubação vai de 2 semanas a 1 mês. E a eficiência dos protocolos terapêuticos depende da localização, extensão e tempo em que o paciente procura o atendimento médico. Quanto menor o tempo de procura do atendimento melhor a eficiência das medidas terapêuticas", explica a gerente.

Em cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas.

Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.

Sintomas

Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos (pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 dias. Nesse período, o paciente apresenta:

Mal-estar geral; Pequeno aumento de temperatura; Anorexia; Cefaleia; Náuseas; Dor de garganta; Entorpecimento; Irritabilidade; Inquietude; Sensação de angústia.

Sesapi

Foto: divulgação