Em parceria com o Ministério da Educação (MEC), a Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) irá equipar os laboratórios de informática de 24 escolas piauienses, em 19 municípios.
Através do Programa Brasil Profissionalizado, Centros de Ensino Profissional de Parnaíba, Cocal, São João do Arraial, Pedro II, Piracuruca, São Miguel do Tapuio, Campo Maior, Regeneração, Valença, Oeiras, Picos, Floriano, Uruçuí, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, Colônia do Gurguéia, Corrente, Paulistana e Teresina serão contempladas, cada uma, com 21 computadores.
As escolas receberão os computadores diretamente do Ministério da Educação e, de acordo com Reinaldo Lopes, diretor da Unidade de Ensino Técnico e Profissional (Uetep) da Seduc, a entrega deverá iniciar a partir da próxima segunda-feira, dia 17 de março.
Programa Brasil Profissionalizado
O programa Brasil Profissionalizado visa fortalecer as redes estaduais de educação profissional e tecnológica. A iniciativa repassa recursos do governo federal para que os estados invistam em suas escolas técnicas. Criado em 2007, o programa possibilita a modernização e a expansão das redes públicas de ensino médio integradas à educação profissional, uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O objetivo é integrar o conhecimento do ensino médio à prática.
Mais de R$ 1,5 bilhão já foi conveniado pelo Ministério da Educação para estimular a implementação de ensino médio integrado à educação profissional nos estados. O dinheiro deve ser empregado em obras de infraestrutura, desenvolvimento de gestão, práticas pedagógicas e formação de professores. Até 2014, o programa conveniará recursos da ordem de R$ 1,8 bi aos estados e municípios que ofertam educação profissional no país.
O Brasil Profissionalizado leva em consideração o desenvolvimento da educação básica na rede local de ensino e faz uma projeção dos resultados para a melhoria da aprendizagem. Um diagnóstico do ensino médio contém a descrição dos trabalhos político-pedagógicos, orçamento detalhado e cronograma das atividades. O incremento de matrículas e os indicadores sociais da região, como analfabetismo, escolaridade, desemprego, violência e criminalidade de jovens entre 18 e 29 anos também são analisados.
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Foto: divulgação