A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) torna público a abertura de processo seletivo para composição do Grupo de Pesquisa “Esperança Garcia: Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis”, em Picos. Ao todo, estão sendo ofertadas 30 vagas, que devem ser distribuídas entre alunos e egressos do Bacharelado em Direito, assim como dos cursos de Ciências Humanas e Sociais, além de professores e técnicos administrativos da instituição.
Os candidatos serão selecionados em duas fases: homologação das inscrições (eliminatória); análise do currículo Lattes e da carta de intenção (classificatória). Todas as etapas de seleção serão desenvolvidas virtualmente, em obediência ao isolamento social sugerido pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde.
Segundo o coordenador da ação, Prof. Elvis Gomes Marques Filho, o objetivo do projeto Esperança Garcia é conferir visibilidade e protagonismo aos grupos vulneráveis, entre eles: negros, mulheres, pessoas economicamente hipossuficientes, portadores de necessidades especiais, LGBTS etc.
“O projeto Esperança Garcia foi criado para estimular pesquisas sobre grupos vulneráveis, com enfoque nos direitos humanos. Ao conhecer melhor seus dilemas, podemos propor à autoridade competente, com os resultados de nossas pesquisas, políticas públicas direcionadas às necessidades específicas dessa população”, explica o professor.
Inscrições
As inscrições começam na próxima segunda-feira (18), e seguem abertas até o dia 05 de junho. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição, bem como enviar a cópia do Currículo Lattes e de Carta de Intenção, ambos em formato PDF, para o e-mail do líder do grupo (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.). Na descrição do assunto de e-mail deve constar: “INSCRIÇÃO – GRUPO DE PESQUISA – NOME DO CANDIDATO”.
O resultado final será divulgado no site da UESPI no dia 19 de junho.
Esperança Garcia
Mulher, negra, escrava e nordestina. Esperança Garcia é considerada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a primeira advogada piauiense. Pioneira, em 1770, ela escreveu uma carta às autoridades locais denunciando as agressões que sofria e pedindo justiça. A petição, destinada ao Presidente da Província de São José do Piauí, Gonçalo Lourenço Botelho de Castro, reivindicava o direito a um tratamento mais humanizado.
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