O presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, afirmou nessa quarta-feira, 16, que fechará nesta quinta-feira, 17,o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. As regras devem ser divulgadas ainda neste mês.
Durante discurso no 5º Fórum da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o presidente do órgão responsável pelo exame afirmou que sua equipe trabalhou “fortemente na questão da redação e do banco de itens”.
As principais mudanças que devem ser feitas no Enem são quanto à correção da redação. Até o ano passado, as redações eram corrigidas por dois corretores e, quando havia diferença de mais de 300 pontos, o texto era encaminhado a um supervisor que dá a nota final do candidato. Em 2011 cresceram os processos judiciais de candidatos que questionaram suas notas finais. Neste ano a diferença entre as notas pode cair e o número de corretores deve aumentar.
Costa afirmou que é preciso aprimorar o processo e reduzir qualquer inquietação quanto à segurança do Enem. Ele chamou os diversos problemas das edições anteriores de “fatos isolados” e disse que não tiveram a ver com gestão.
Prova Brasil
O presidente do Inep disse à platéia composta por secretários e dirigentes municipais de educação que os dados da Prova Brasil de 2011 estando em fase final de computação e devem ser divulgados entre o final de junho e começo de julho deste ano.
Atendendo a uma reivindicação da Undime, os resultados da prova que é a base para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) serão divulgados primeiro para os secretários, para que eles não sejam surpreendidos pela imprensa.
Costa falou também sobre a prova nacional para ingresso na carreira docente. O exame será pré-testado em agosto deste ano com 15 mil professores (12 mil professores da rede pública e 3 mil estudantes). O Inep trabalha na elaboração de itens para a prova, que serão validados neste teste.
O exame deverá acontecer no segundo semestre de 2013 e irá auxiliar as redes na escolha dos docentes.
Último Segundo
Professores de 17 universidades federais começam, nesta quinta-feira, 17, a greve que vai seguir por tempo indeterminado, segundo informações do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). As reivindicações da categoria são por melhores vencimentos. Eles exigem uma carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis de remuneração e com variação de 5% a partir do piso para regime de 20 horas correspondentes ao salário mínimo do Dieese, atualmente calculado em R$ 2.329,35.