O “I Simpósio de Anatomia: Alterações anatomopatológicas na COVID-19” está com inscrições abertas. O evento, idealizado pelos membros da diretoria da Liga Acadêmica Multiprofissional de Anatomia Humana-LAMAH, tem como público-alvo os ligantes e a comunidade externa da área das ciências da saúde da UFPI e das demais instituições de ensino superior.
O Simpósio tem como objetivo propagar informações e conteúdo científico sobre as consequências e alterações que o novo coronavírus pode trazer à saúde a nível anatomopatológico. Serão realizadas palestras, discussões e debates sobre a COVID-19 e suas consequências na saúde dos indivíduos.
O evento ocorrerá entre os dias 10, 11 e 12 de março de 2022, por meio da utilização de plataforma digital devido à situação pandêmica vigente. As inscrições podem ser feitas via SIGAA e o certificado de participação será de 15h/aula.
Começam hoje (22) e vão até sexta-feira (25) as inscrições para o Programa Universidade para todos (ProUni) do primeiro semestre de 2022. O programa oferece bolsas de estudo integrais ou parciais (50%), em faculdades particulares, a estudantes de baixa renda. Requisitos
Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. É necessário também que o estudante tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada, na condição de bolsista integral.
Este ano, a novidade é que um decreto, assinado na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro, estabelece que a pré-seleção dos estudantes inscritos no Prouni considere as duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso em cursos de graduação ou sequencial de formação específica. No Enem, o candidato deve ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não pode ter tirado zero na redação.
Até então, a regra em vigor era de que apenas a nota da última edição do Enem, aquela imediatamente anterior ao processo seletivo do Prouni, poderia ser utilizada pelos candidatos para entrar no programa. Consulta
Os candidatos já podem consultar as vagas disponíveis. A busca pode ser feita por curso, instituição de ensino ou município no site do programa. Cronograma
Pais e responsáveis cobram melhorias, atendimento especializado e individualizado para as crianças
Toda criança tem direito a se comunicar, socializar e desenvolver habilidades que colaborem para uma vida melhor. Até mesmo os pequenos que apresentem, desde a primeira infância, o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Estima-se que no Brasil existam cerca de dois milhões de pessoas com TEA, de acordo com dados do Center of Deseases Control and Prevention (CDC). Mesmo com suas limitações, essas pessoas possuem capacidades incríveis para serem desenvolvidas.
Na busca por dignidade e qualidade de vida para seus filhos, famílias lutam pelo direito à educação básica para essas crianças e reaprendem a olhar seu entorno com mais amorosidade e paciência. O analista de sistemas Érico Ribeiro é pai de duas meninas. A filha mais velha, Milena, 15 anos, foi diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista quando tinha quatro anos de idade. Ele procurou a Associação de Amigos do Autista (AMA), em Salvador, onde ele relata ter se sentido bem acolhido pelos profissionais.
Milena frequenta a AMA no turno matutino e, à tarde, vai para a escola estadual onde cursa a 8ª série do ensino fundamental. “Quando minha filha chegou na AMA tinha muita inquietação no seu comportamento. Lá, ela foi alfabetizada e hoje lê pequenas frases. A ajuda tem sido fundamental para o desenvolvimento dela”, diz o pai orgulhoso.
Érico observa que existe carência de profissionais capacitados para atender às demandas especializadas do indivíduo com o espectro autista. “A relação do professor com o aluno com TEA é de um para um, ou seja, um professor para cada aprendiz porque cada pessoa com o espectro exige atividades direcionadas para a sua necessidade. Infelizmente, hoje, onde a Milena foi alfabetizada está faltando profissionais para lidar com a demanda. São 91 seres humanos que dependem desse apoio na associação para continuar se desenvolvendo. Diante da falta de manutenção no quadro de professores da rede estadual que atende à AMA, a minha filha, assim como seus colegas, está com prejuízo na continuidade do seu aprendizado”, desabafa o pai. [Veja aqui o vídeo].
Assim como o analista, a Juíza do Trabalho Substituta, Zilah Ramires Ferreira, comunga desse sentimento de carência de apoio para oferecer melhor desenvolvimento educacional às pessoas com TEA. Ela é mãe do Caio, 15, e da Eduarda, 9. No primeiro ano de vida do filho mais velho, Zilah percebeu que o desenvolvimento dele era diferente. Atraso importante na fala, perda de habilidades já adquiridas, irritabilidade e dificuldades sensoriais foram sinais de alerta para a família. “Sinceramente, sou mais feliz depois que me tornei mãe do Caio e da Duda e isso não significa que temos uma vida fácil, sem altos e baixos”, pontua.
Até o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista foram seis longos anos acreditando tratar-se de um distúrbio específico da fala, assim como distúrbio específico motor e TDAH. “Logo após o segundo aniversário, iniciamos as pesquisas através de exames físicos e de imagens e todos sempre foram absolutamente normais. Assim é importante que se saiba que, em regra, o autismo é um diagnóstico clínico”, alerta a mãe.
Atualmente, Caio está no 7º ano do ensino fundamental, em uma escola particular na cidade de São Paulo, e acompanha as aulas de forma adaptada, conforme revela Zilah. “O ambiente escolar favorece a socialização e a independência, mas as atividades pedagógicas são complementadas por professoras particulares”, explica.
A juíza acredita que ainda não encontrou o modelo ideal de educação para o filho. Em sua visão, a cada etapa existe uma série de desafios, que nunca são enfrentados com um único recurso e em um só lugar. Dentre as dificuldades encontradas para promover um adequado desenvolvimento educacional de pessoas com TEA, Zilah cita a necessidade de atender as características individuais do indivíduo como as dificuldades sensoriais, de concentração e de socialização. Ela elenca, ainda, as questões relacionadas ao ambiente escolar: “salas de aula lotadas; material apostilado; barulho; multiplicidade de professores e de salas, o que exige o deslocamento entre os ambientes a cada aula; falta de profissionais especializados e de cuidadores”, enumera a mãe.
A metodologia de ensino, na visão da mãe do Caio, também é um dos problemas que podem ser superados. Nesse sentido, ela alerta para as aulas longas, utilização de poucos recursos visuais e critérios pouco individualizados de ensino que dificultam o processo de aprendizado dos estudantes com TEA.
Contudo, apesar dos percalços, a relação com o filho Caio a inspirou a escrever o livro O Menino Azul e a Família Colorida, que surgiu com objetivo de ser um recurso de comunicação entre mãe e filho. “Quando mostrei para a família, tive a grata surpresa de descobrir que esse recurso poderia ser aproveitado por outras famílias que viveram, vivem ou viverão essa mesma história e podem contar com um final feliz, não como resultado, mas como aceitação, pois a moral da estória é que a vida e o amor que nos une nos tornou perfeitos um para o outro”, justifica a juíza.
ONG Autonomia ajuda quem precisa de apoio
Em Santa Catarina, a professora e mestre em desenvolvimento humano Andrea Monteiro, 54 anos, se disponibiliza como pode para ajudar àqueles que necessitam de amparo. À frente da ONG Autonomia, um dos seus projetos, o Artistas Autistas, ajuda a dar visibilidade aos talentos artísticos de pessoas diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista.
Mãe de um menino adotivo, indígena, de 2 anos, Andrea não possui relação familiar com o autismo, mas abraçou a missão de buscar melhorias no acesso à educação e qualidade de vida para pessoas com o diagnóstico.
“Não vejo mais corpo, vejo almas caminhando numa força extraordinária que nenhum físico suporta”, diz Andrea ao se referir à força daqueles que cuidam de pessoas com necessidades especiais. Para ela, a união é o caminho para ajudar quem precisa de apoio e transformar a sociedade.
Consciente do seu papel, Andrea guia sua vida com foco no coletivo. “Não consigo ver o mundo só para um, vejo para todos. Infelizmente, a sociedade criou microgrupos, cada um defendendo uma causa e ninguém consegue dialogar, cada grupo se torna um individual e não se relaciona. Precisamos ser uma sociedade com voz uníssona, o direito é de todos, somos todos filhos da terra!”, ressalta.
Juntamente com o escritor Rodrigo Tramonte, diagnosticado com TEA, Andrea produziu em 2015 o livro “Humor Azul - o lado engraçado do autismo”, que ganhou a admiração de famosos como o escritor e cartunista Maurício de Sousa. Pelo seu conteúdo didático, o livro se tornou um “best seller” e é recomendado às escolas e famílias por médicos considerados referências no assunto. Tamanha aceitação, rendeu um belo fruto: o livro vai virar filme.
Andrea conta que o sonho do escritor Rodrigo era conhecer o Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica. Para quem não sabe, em 2003 a Turma da Mônica apresentou André, personagem que chegou às histórias em quadrinhos para representar as pessoas com Transtorno do Espectro Autista.
“Entramos em contato com Maurício para apresentar sugestões para o personagem comunicar melhor o que é o autismo. Simplesmente, ele falou que precisava nos ouvir. Foi um papo maravilhoso entre nós e a equipe dele. O Maurício é incrível, tem muita escuta, é um cidadão brasileiro de valor, que merece muito respeito”, relembra a professora sobre os momentos de encontro que teve com o cartunista.
A Prefeitura Municipal de Barão de Grajaú, através da Secretaria Municipal de Saúde, juntamente com o Conselho Municipal de Saúde, estará realizando a VIII Conferência Municipal de Saúde.
O projeto estará sendo colocado em prática no dia 25 de fevereiro, a partir das 07:30 horas da manhã, no Auditório Municipal (antiga SEMED).
Com o tema: "O impacto da pandemia na saúde em geral", a comunidade local terá mais uma oportunidade de dar sua opinião com o objetivo de fortalecer e colaborar com a saúde pública do município.
O evento também será transmitido pela plataforma Zoom com link que será disponibilizado mais próximo ao evento.