Após um suposto edital do concurso da PM começar a circular nas redes sociais, o comando da Polícia Militar e o Núcleo de Promoção de Concursos da UESPI se manifestaram na manhã desta sexta-feira (14) para negar a veracidade do documento.
De acordo com as informações repassadas, a data para divulgação do edital oficial, bem como as datas referentes às demais etapas do concurso, seguem indefinidas.
Na última terça-feira, o Cidadeverde.com apurou que a Procuradoria Geral do Estado já havia dado aval para a realização do certame, faltando a análise do contrato com o Nucepe, banca responsável pela realização.
O concurso da Polícia Militar deve ofertar 650 vagas para soldado e 40 vagas para oficiais. Os salários variam de R$ 3,2 mil a R$ 6 mil.
Os aprovados no certame devem atuar para reforçar os batalhões localizados em municípios do interior do Estado, para diminuir o déficit existente na corporação.
Na manhã desta sexta-feira (14), foi lançado o edital para capacitação de servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI). O edital é resultado de acordo de cooperação técnica firmado entre a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o TJ-PI, por meio da Fundação Cultural e de Fomento a Pesquisa (Fadex) e da Escola Judiciária do Piauí (EJUD) do TJ. Essa é a primeira vez que a UFPI faz um convênio dessa natureza com o TJ-PI.
A professora Regilda Saraiva dos Reis Moreira Araújo, pró-reitora de Ensino de Pós-graduação representou a reitoria na solenidade que teve a participação do desembargador José Ribamar Oliveira, presidente do TJ-PI; desembargador Sebastião Ribeiro Martins, diretor da Escola Judiciária do Piauí (EJUD/PI); desembargador Fernando Lopes, corregedor geral de justiça; professor Samuel Pontes do Nascimento, Superintendente da FADEX; além de outros representantes da administração superior da UFPI e do TJ-PI.
A pró-reitora de Ensino de Pós-graduação da UFPI, professora Regilda Moreira Araújo, destacou o apoio do reitor e vice-reitor para concretização da proposta e a expectativa para os profissionais que serão qualificados. “Esperamos qualificar servidores do TJ promovendo o desenvolvimento de trabalhos aplicados que possam impactar no trabalho desenvolvido junto ao TJ e à comunidade. Desejo sucesso a todos que pretendem qualificar-se. Temos programas com professores de excelência, orientadores com a mais alta formação, com certeza contribuirão muito para o sucesso deste convênio e da qualificação.”
Para o presidente do TJ-PI, desembargador José Ribamar Oliveira, o convênio trará benefícios ao TJ e seus servidores que terão um curso de alto nível. O desembargador destacou o papel relevante da UFPI no desenvolvimento do estado, sendo a instituição um marco para a história do Piauí. Ele lembrou, ainda, que a maioria dos presentes tem vínculo com a Instituição e que a UFPI é motivo de orgulho para todos os piauienses. “Essa grande instituição tem prestado relevante serviço ao estado do Piauí, tem feito história, mandado valores para outros estados, quiçá até para o exterior. Nesse momento, me regozijo em poder participar desse evento que é um marco para o TJ-PI e a EJUD ao podermos iniciar e instrumentalizar este curso de pós-graduação em diversos segmentos.”
O superintendente da FADEX, professor Samuel Pontes, destacou a relevância da proximidade do TJ-PI da academia e lembrou o papel da FADEX em promover essas conexões. “A FADEX se coloca proativa e à disposição para viabilizar projetos como esse convênio, mas também outros projetos de cunho educacional, científico e tecnológico que sejam de interesse tanto da EJUD quanto da presidência do TJ-PI”, frisou. O superintendente anunciou que o Programa de Pós-Graduação em Direito vai ofertar vagas num edital próximo como parte do convênio. Outra ação deve ser a parceria para a criação de um sistema de jurisprudência com uso de Inteligência Artificial desenvolvido pela UFPI para o TJ-PI.
Em seu pronunciamento, o desembargador Sebastião Martins, diretor da EJUD/PI, lembrou uma fala do ex-reitor da UFPI, professor Camilo da Silveira Filho, sobre o papel da universidade que é o de estar a serviço da sociedade piauiense. Ele destacou que o convênio celebrado entre o TJ-PI e a UFPI é mais uma prova desse compromisso. “Estou muito feliz ao celebrar esse convênio que possibilita tanto a servidores quanto a magistrados fazer o curso de mestrado e doutorado na nossa UFPI. A nossa instituição que dignifica o estado do Piauí e hoje está muito bem representada pelo professor Gildásio Guedes.”
O desembargador Fernando Lopes, corregedor geral de justiça, foi diretor da EJUD e falou da satisfação em ver a Escola celebrar o convênio com a UFPI, o que contribui para o cumprimento da sua missão, visão e valores. Ele parabenizou os dirigentes e servidores do TJ-PI e o reitor e vice-reitor da UFPI pela celebração do convênio. “Quero dizer da satisfação de participar dessa solenidade, uma vez que fui diretor geral dessa Escola Judiciária por 4 anos e 07 meses e hoje vejo a Escola seguir seus passos, celebrando esse convênio com a UFPI.”
Apresentação dos programas - No dia 18 de maio será feita a apresentação dos programas de pós-graduação, informando sobre área de concentração, linhas de pesquisa e projetos que podem ser desenvolvidos para os interessados em concorrer à seleção.
A solenidade de lançamento pode ser vista no canal da UFPI no YouTube, disponível aqui.
Estudantes do ensino fundamental e médio podem participar
A 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) está perto de finalizar o prazo para inscrições. Até amanhã (15), escolas públicas e privadas em todo o país não cadastradas na competição podem cadastrar seus estudantes. Já as instituições cadastradas têm até o dia 20 para inscrever os alunos.
As provas serão realizadas nos dias 27 e 28 de maio de 2021. As inscrições deverão ser feitas pelas escolas no site da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. A olimpíada é voltada para estudantes do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, e as provas são divididas em duas partes, com questões sobre astronomia e astronáutica.
Para alcançarem bom rendimento na prova, alunos e os professores podem se preparar para a olimpíada através do aplicativo “Simulado OBA”, disponível para celulares, tablets, e computadores, e pelo site da olimpíada, que fornece vídeos explicativos, além de provas e gabaritos das edições anteriores.
A prova da 24ª OBA poderá ser feita nos formatos on-line e presencial. A prova virtual deverá ser realizada no local mais conveniente ao aluno, seja na escola, em casa, ou em outro local com boa conexão à internet. Já a prova presencial deverá ser feita, exclusivamente, na escola sob supervisão dos aplicadores.
Níveis de inscrição
- Nível 1: destinado aos alunos do ensino fundamental, regularmente matriculados do 1º ao 3º ano.
- Nível 2: destinado aos alunos do ensino fundamental, regularmente matriculados do 4º ao 5º ano.
- Nível 3: destinado aos alunos do ensino fundamental, regularmente matriculados do 6º ao 9º ano.
- Nível 4: destinado aos alunos do ensino médio, regularmente matriculados em qualquer série/ano.
Os alunos que gostam de ciências e da área espacial têm um calendário importante em vista: termina neste sábado (15) o prazo para as inscrições na 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) para as escolas que vão participar da competição pela primeira vez.
Para as instituições que já participam, o prazo para inscrições de alunos vai até a próxima quinta-feira (20).
As provas são aplicadas em todo o país para alunos do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio e são divididas em duas partes com questões sobre astronomia e astronáutica.
Pódio astronômico Quem participou e ganhou medalha na OBA chama a atenção para a importância desta inciativa no futuro acadêmico e nas escolhas profissionais.
É o caso da estudante de astronomia da Universidade de São Paulo Laís Borbolato, que tem 20 anos. Ela conta que conheceu a olimpíada no ensino fundamental, mas a escola não tinha se inscrito na seleção, e só no ensino médio, em outra escola, pôde participar e recuperar os anos fora da competição.
Resultado: duas vezes subiu ao topo do pódio para receber medalha de ouro. A paixão pela astronomia, área com a qual ela já flertava desde a infância, virou a carreira escolhida.
'' A OBA me ajudou a decidir minha carreira. Estava entre engenharia e astronomia e, com todo o contato com profissionais da área e a matéria de astronomia em si, decidi que era o que eu queria para minha vida, que eu queria pesquisar, aprender mais. Foi aí que eu tive a certeza, e a olimpíada me ajudou muito a não desistir”, conta.
Laís pesquisa o formato e a estrutura da Via Láctea, além de fazer parte de iniciativas para inclusão de mulheres na carreira e na divulgação da astronomia.
''Hoje eu faço pesquisas sobre o formato da nossa galáxia e para o futuro quero continuar contribuindo para a ciência e desenvolver as áreas da astronomia. Eu quero me tornar referência para outras pessoas, que elas possam se inspirar em mim”, declara.
Quando o assunto é pódio, Giovanna Girotto, estudante de engenharia mecânica na Universidade de São Paulo (USP), sabe muito. A aluna, de 18 anos, participou quatro vezes da OBA, e acumula três medalhas de ouro e uma de prata no currículo. Daí, veio a oportunidade de representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, na Hungria, quando ganhou mais uma medalha, de bronze, em 2019.
E foi durante as provas da competição que ela percebeu seu interesse pela ciência. “A partir do momento em que eu decidi tentar fazer a prova, eu comecei a estudar mais astronomia e fui percebendo que eu gostava muito daquilo. Sempre digo que em astronomia, quanto mais estuda, menos você sabe'', diz.
Como Laís, Giovana destaca que a OBA ajudou a guiar a escolha e a perceber sua afinidade com exatas. Cursando engenharia, ela está de olho na área aeroespacial.
“Fazendo engenharia mecânica, eu consigo atuar em várias áreas aeroespaciais. Então, futuramente eu espero continuar estudando astronomia. Estou hoje em uma equipe que estuda nanossatélites e quem sabe trabalhar com este setor no futuro.”, diz.
Rumo ao espaço Para o estudante de engenharia da computação da Universidade de Brasília, ex-participante da OBA e hoje coordenador de olimpíadas científicas em uma escola particular no Distrito Federal, Pablo Arruda, oportunidades como estas ''potencializam a chance de o jovem enxergar o futuro na área científica.''
Ele destaca que, neste período de pandemia, percebeu uma dispersão dos estudantes com a exigência da comunicação virtual, mas, segundo ele, neste momento, há um movimento crescente de interessados.
E, apesar das alterações em decorrência da pandemia, como mudanças nas datas e até na logística das provas, uma nova modalidade, segundo ele, pode ganhar força na Mostra Brasileira de Foguetes 2021 (MOBFOG 2021), que também está com inscrições abertas, até o dia 20.
“Teve um atraso em relação à execução e à entrega de medalhas, mas foi o prazo para adaptação. E ocorreu muito bem. Tanto que conseguiram implantar métodos virtuais das olimpíadas. A MOBFOG 2021 criou o lançamento virtual de foguetes, ideia muito boa.”
Além dos lançamentos de foguetes reais, quando é aferida a distância entre o ponto de partida e chegada do foguete por um adulto, a MOBFOG 2021 promove o lançamento de foguete virtual, quando é registrado o apogeu do artefato.
Mais uma novidade virtual é o Planetário Digital Itinerante, que, segundo a organização da OBA, coloca à disposição de professores e alunos as sessões realizadas pelo computador.
Este ano, as provas online ou presenciais nas escolas ocorrerão nos dias 27 e 28 de maio. Para mais informações, basta acessar o site da OBA.