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Uma das palavras de ordem que representam esta sexta-feira é a inclusão. Isto porque, desde 2007, o 2 de abril foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Aqui no Brasil, além de outras atividades, os principais cartões postais deverão ser iluminados de azul como forma de chamar a atenção para a data.

As pessoas autistas no país, por exemplo, encontram dificuldades até para serem inseridas nas estatísticas, como informa a Revista Autismo. Não temos números oficiais sobre pessoas com essa característica individual por não haver estudos de prevalência. No entanto, conforme a ONU, cerca de 1% da população pode ser considerada como autista.

Somando a estatística às outras necessidades especiais, no Brasil tem-se cerca de 25% da população com alguma deficiência. Ainda assim, a inclusão carece de estar em diversos meios sociais e culturais, entre eles, a literatura. É neste campo que atua a professora e escritora carioca Celina Bezerra. Para ajudar a dar visibilidade às pessoas com pouca representatividade na sociedade, ela se especializou em Educação Inclusiva e em Educação da Infância com Ludicidade.

A partir das suas pesquisas, Celina se surpreendeu ao ter dificuldades para encontrar histórias que tivessem protagonistas com alguma necessidade especial. “Até tinha um amigo do protagonista que possuía alguma deficiência, mas nunca era o personagem principal”, ratifica. Para ela, a inquietação foi um impulsionador para ir buscar na literatura recursos para suprir a ausência de histórias infantis com a temática da inclusão.

“Decidi, então, escrever para a parcela da população infantil que tinha pouca ou nenhuma representatividade na literatura infantil: as crianças com deficiência ou características especiais”, justifica.

Celina é autora dos livros “Sabrina, a menina albina” e “Bruna, uma amiga Down mais que especial”, que fazem parte da coleção "Amigos Especiais", ambos publicados pela Editora Inverso. Além disso, tem poemas, crônicas e contos publicados em várias antologias e coletâneas.

Neste mês de abril, a escritora pretende lançar o mais novo livro “Charles – a estrela autista”, que narra a história da estrela que vive uma saga em busca de aceitação. “As crianças vão observar as características do personagem e relacioná-las àquele colega que eles têm na sala de aula ou na família com o mesmo perfil de comportamento. E as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) estarão ali representadas”, pontua a escritora.

Ao se dedicar à literatura inclusiva, Celina busca passar a mensagem de “olhar para as pessoas com deficiência pelas suas potencialidades e não pela limitação. Não precisa anular uma pessoa porque ela tem uma limitação porque ela tem várias outras potencialidades”, defende.

Celina Bezerra acumula experiências como integrante do Movimento Mulherio das Letras Brasil, Bahia e Europa; membro correspondente da Academia Literocultural de Sergipe e da Academia Internacional de Literatura Brasileira – Brasil/Nova York. Em sua trajetória em sala de aula, foi professora de muitos alunos com diferentes deficiências, autismo e superdotados. Assim, acompanhou de perto a necessidade de inclusão.

“As escolas não devem dificultar a matrícula. É uma oportunidade para outras crianças aprenderem com aquele comportamento diferente. A escola traz oportunidade da criança que não tem autismo conhecer o que é, saber como é o comportamento de quem tem, aprender como colaborar com ela, e a criança com autismo também aprende, dentro dos seus limites, a conviver com os colegas e na sociedade”, argumenta.

autista

Nesse sentido, a escritora ressalta que fazer roda de conversa com as crianças e contar histórias de personagens com deficiência é uma atividade importante para promover a inclusão. “Alguns professores ficam receosos sem saber como lidar com crianças especiais na turma. Na minha opinião, os professores deveriam ser orientados pelas escolas sobre como receber essas crianças. Acredito que a literatura infantil pode ajudar na inclusão”, defende Celina, que está no Instagram (@celina_bezerra), Facebook (Celina.Bezerra.94), Spotify: Inclusiva Podcast e no YouTube com o canal Celina Bezerra Inclusão e Literatura.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Estudantes de cursos do ensino médio regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), ensino técnico ou superior são o público-alvo para o processo seletivo simplificado para estágios remunerados da Caixa Econômica Federal. A seletiva será conduzida pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). As inscrições podem ser feitas até 23h59min (horário de Brasília) do dia 15/04/2021 no site do CIEE, onde também é possível acessar o edital. É importante destacar que as vagas para os estudantes de nível superior são destinadas apenas aos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Direito e Engenharias.

estuda

Conforme edital, os estágios terão carga-horária de 4 horas/dia – 20 horas semanais e 5 horas/dia – 25 horas semanais. Os benefícios incluem bolsa auxílio de R$ 400 mensais (4 horas/dia) e R$ 500 mensais (5 horas/dia) para os níveis médio ou técnico. Já para estudantes do ensino superior, a jornada é de 5 horas/dia com remuneração de R$1 mil. Além da bolsa, todos receberão auxílio transporte no valor de R$130.

Requisitos

Para participar do processo seletivo de estágio da Caixa Econômica Federal em 2021, é preciso atender aos seguintes critérios:

a) ser estudante regularmente matriculado em instituições de ensino públicas ou privadas, com frequência efetiva nos cursos de Ensino Médio, Ensino Médio EJA, Técnico e Superior, reconhecidos pelo Ministério da Educação;

b) ser brasileiro ou estrangeiro com visto de permanência no país;

c) não ter sido exonerado a bem do serviço público;

d) estar em dia com as obrigações eleitorais, quando maior de 18 anos e das obrigações

militares, quando do sexo masculino maior de 18 anos;

e) não ter feito estágio por período igual ou superior a dois anos na CAIXA, exceto pessoas com deficiência, conforme Art. 11 da Lei 11.788/08;

f) na data de início do estágio, o estudante deve ter idade mínima de 16 (dezesseis) anos completos;

g) no ato da assinatura do contrato, o/a estudante deverá estar cursando: Arquitetura e Urbanismo e Engenharia: mínimo o 5º semestre ao penúltimo semestre dos cursos de ensino superior; Direito: no mínimo o 5º semestre e no máximo o 9º semestre do curso de ensino superior; Ensino médio ou EJA: do

1º e 3º ano, tendo disponibilidade de estagiar no mínimo 06 meses; Nível técnico e/ou integrado ao ensino médio: do 1º ao penúltimo semestre dos cursos, tendo disponibilidade de estagiar no mínimo 06 meses.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Com a divulgação das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, feita na noite do dia 29 passado,  os candidatos se preparam para usar a nota do exame para tentar uma vaga em universidade federal pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2021.1. O programa oferece vagas para cursos de graduação em universidades públicas de todo o Brasil. As inscrições do Sisu começarão na próxima terça-feira, dia 6 de abril.

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Para essa edição do Sisu, serão disponibilizadas 209.190 mil oportunidades, distribuídas em 5.685 mil cursos de 110 instituições.

Para participar, é obrigatório que o candidato tenha feito o Enem 2020, sem ter zerado a nota da redação. Enquanto as inscrições não forem abertas, é possível conferir um pouco mais do processo seletivo e como ser mais estratégico para aproveitar melhor as chances de garantir uma vaga.

Consulte as vagas disponíveis

Mesmo antes das inscrições começarem, o MEC libera consultas às vagas que estarão disponíveis no Sisu. Conferir todas as ofertas é o primeiro passo para analisar as possibilidades em relação à vaga no curso e instituição que deseja ingressar. Dá para conferir as vagas ofertadas por modalidade de concorrência, cursos e turnos, instituições e localização dos cursos.

“Os dados disponíveis para consulta ainda são preliminares, pois podem ser alterados pelas instituições que aderiram a essa edição do Sisu até, no máximo, a véspera da abertura das inscrições”, explicou, em nota, o Ministério da Educação (MEC).

Use um simulador de notas

Um recurso para auxiliar os estudantes é o simulador de notas do Sisu. Por meio dele, inserindo a nota do Enem 2020, é possível simular um contexto de aprovação ou não no curso de interesse, tendo como base as notas de corte da última edição do Sisu. O Educa Mais Brasil, programa de bolsas de estudo, disponibiliza em seu site um simulador do Sisu gratuito. Para utilizá-lo, basta preencher os campos com nome da cidade, nome do curso que deseja ingressar e a nota do Enem.

Confira a nota de corte diariamente

As notas de corte do Sisu são atualizadas diariamente após o início das inscrições. Essa nota é a menor pontuação necessária para conseguir ser selecionado no curso. É importante verificá-la, pois, a cada dia o sistema pode receber novas inscrições para o mesmo curso na mesma instituição e, com isso, a nota de corte pode variar a cada dia.

Caso ela esteja muito distante da sua média, por exemplo, a nota de corte para o curso chegar a 800 e a sua média for 700, será possível mudar a opção de curso até o fechamento da inscrição, escolhendo outra oportunidade mais próxima da sua nota.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

O Piauí conta com 35 projetos aprovados no Edital Catalisa ICT, iniciativa do Sebrae para fomentar a criação de negócios inovadores de base tecnológica, a partir de pesquisas de mestres/doutores ou mestrandos/doutorandos. A lista de projetos aprovados foi divulgada este mês e está disponível no endereço eletrônico https://www.sebrae.com.br/catalisa.

Ao todo, foram selecionadas mil pesquisas com potencial de inovação, em todas as regiões do país. No ranking nacional de aprovações, o Piauí ficou em 9º lugar. Na região Nordeste, o Estado conseguiu o 4º lugar em número de projetos aprovados.

“Ficamos muito satisfeitos com o desempenho do Piauí nesse edital. Dos 46 projetos inscritos, 35 foram aprovados, uma efetividade de 76%. Estamos entre os dez Estados do país que mais aprovaram propostas. Isso mostra que o trabalho que o Sebrae vem realizando de disseminar a temática da inovação começa a surtir efeitos. No ranking nacional, ficamos a frente de Estados que sempre se destacam no que se refere a inovação. A nossa expectativa é que todos esses projetos do Piauí se transformem em empresas e cheguem ao mercado de forma competitiva e sustentável”, destaca o analista do Sebrae no Piauí, Samuel Moraes.

Os responsáveis pelos projetos aprovados participarão de capacitações online, com duração de até dois meses. Os pesquisadores vão aprender sobre atitude empreendedora, inovação aberta, gestão da inovação, prospecção tecnológica e plano de inovação.seba

A analista de Inovação do Sebrae Nacional, Adriana Dantas, explica que o Edital Catalisa foi lançado porque o Sebrae acredita que as universidades brasileiras são um celeiro de negócios e de soluções tecnológicas que, por vezes, acabam não saindo do papel por falta de apoio e orientação. “A pandemia nos mostrou a importância da ciência e das pesquisas científicas, não só para a saúde, mas para a sociedade de maneira geral. Por isso, buscamos, por meio desse edital, mobilizar a comunidade científica em prol da inovação aberta, para desenvolver e testar novos negócios. Teremos mil pesquisas capacitadas, que podem virar negócios, os quais, sem dúvidas, terão um impacto positivo na economia”, afirma.

Após a fase de capacitação online, os participantes irão desenvolver um plano de inovação próprio, abrangendo desde a sua pesquisa até o seu futuro negócio. Esse documento será submetido a um novo edital, que possibilitará a obtenção de subsídios de até R$ 150 mil por plano, para execução do mesmo. Além disso, o Sebrae irá acompanhar o desenvolvimento desses futuros negócios no mercado, incentivando o contato com possíveis investidores.

ascom