Ao menos 16 estados devem adotar o modelo

curriculooA nova proposta para o ensino médio, aprovada em 2017, começará a ser implementada em pelo menos 16 estados a partir de 2021. Devem começar a funcionar, no primeiro semestre do ano, as primeiras escolas-piloto adaptadas de acordo com a reforma. O novo formato prevê que os estudantes passem a ter mais aulas de Português e Matemática e se aprofundem em um dos cinco itinerários formativos propostos na lei: Matemática, Linguagens, Ciências da natureza, Ciências humanas e ensino técnico, ao invés de um currículo “enciclopédico”.

Além disso, a carga horária oferecida nas escolas deverá aumentar de 800 para mil horas-aula anual até 2022, somando três mil horas de aulas nos três anos do ensino médio. Do total, 1.200 horas devem ser destinadas à oferta dos chamados “itinerários formativos”.

O estado de São Paulo já saiu na frente com 12 opções de cursos. Nos outros estados, a implementação depende de consultas públicas, avaliação e homologação dos Conselhos Estaduais de Educação, que devem ser realizadas ainda em 2020.

Esse processo deverá ser concluído nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Minas Gerais, Pernambuco, Roraima, Sergipe, Paraná, Santa Catarina até o final do ano. Porém, todos os estados e o Distrito Federal deverão cumprir os prazos previstos na legislação.

O novo currículo será implementado de forma progressiva aos alunos do primeiro ano do ensino médio em 2021. Na sequência, em 2022, para os estudantes do segundo ano e, em seguida, para os estudantes do terceiro ano, em 2023.

Em nota, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), órgão que coordena a Frente Nacional do Novo Ensino Médio, afirma que os novos currículos estão alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

“Eles nos dão as diretrizes necessárias para repensar o aprendizado dos jovens daqui para frente. A pandemia só escancarou o que já se percebia antes: o aprendizado dos jovens do ensino médio precisa ser mais significativo, mais conectado com a vida real, para que eles percebam mais valor na escola”, afirma o Consed.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza V Colóquio Internacional de Literatura e Gênero e II Colóquio Nacional de Imprensa Feminina nos dias 01, 02 e 03 de outubro, nas plataformas online Doity, Google Meet e Facebook.


Os Colóquios contam com uma vasta programação sobre literatura, história, cultura, gênero, escritoras que circulam em periódicos brasileiros, luso afro-brasileiro e latino-americano.

De acordo com uma das coordenadoras dos Colóquios, Algemira de Macêdo, os eventos devem trazer à tona conversas com escritoras, sarau e lançamentos de livros, submissão de trabalhos, além de debates acerca de tradução, gênero e raça; literaturas africanas de autoria feminina; diversidade e identidade na literatura infantil; escritoras portuguesas do século XXI; centenário de Clarice Lispector, entre outros temas.

“A mesa de abertura será com duas escritoras portuguesas de grande destaque da literatura contemporânea de Portugal (Teolinda Gersão e Inês Pedrosa), que ultimamente são duas das escritoras mais lidas em Portugal e aqui no Brasil já circulam bastante”, ressalta a professora Algemira de Macêdo.

No dia 02 de outubro, as professoras Dra. Cecil Jeanine Albert é Dra. Cristina Löff Knapp, ambas da Universidade de Caxias do Sul (UCS), ministram uma palestra sobre a presença das mulheres na imprensa: dos primórdios à atualidade. “Em minha palestra pretendo falar sobre Júlia Lopes de Almeida, porém, não abordarei a romancista ou a contista e, sim, sua participação na imprensa. Escolhi como amostragem a revista A Mensageira, destacando os artigos em que a autora expressa seu posicionamento feminista, nos quais defende o direito das mulheres à educação, ao trabalho remunerado, estre outros aspectos”, disse Cecil Jeanine.

Inscrições

Cerca de 400 pessoas já confirmaram presença online nos Colóquios, sendo 150 para apresentação de trabalhos.

Caso deseje submeter trabalho nos eventos, você precisa efetuar sua inscrição no site dos Colóquios até a próxima segunda-feira (14). Inscrições para ouvintes encerram no dia 28 de setembro no site.

Os valores variam de acordo com a modalidade escolhida. Nesta edição, os eventos contam com o apoio da CAPES, através da Universidade Federal do Ceará (UFC), pesquisadores do CLEPUL (Universidade de Lisboa) e Pró-reitorias de Ensino, Pesquisa, Extensão da UESPI e da Avan Guard Editora.

 Uespi

Mudanças no mercado corporativo exigem atualizações na carreira do administrador

tecnologiaA adoção de tecnologias é uma tendência dentro das organizações. Isso porque as empresas estão cada vez mais atentas ao comportamento do consumidor e experiência com o produto ou serviço. Uma das prioridades está sendo adotar modelos de tecnologia estratégicos para a administração. Conforme o estudo IDG, 89% das organizações têm planos para uma estratégia de negócios digital.

A análise de dados ganha espaço, pois entender onde o negócio está inserido é fundamental para o administrador que deseja tomar decisões guiadas em dados.  Assim, a implementação de recursos tecnológicos visa otimizar o desenvolvimento das atividades do dia a dia, operacionais e administrativas.

Dessa forma, o mercado demanda que o perfil do administrador de algum tempo atrás passe por atualizações. Esse profissional precisará aprender a lidar com a tecnologia para coletar informações, gerir tempo e funcionários, e ter como seu aliado soluções de TI (Tecnologia da Informação).

O administrador atento às transformações no meio corporativo terá novas possibilidades de atuação explorando conhecimento sobre responsabilidade social e indústria 4.0. Nesse campo, o entendimento sobre Big Data, Wearables, Cloud computing, Internet das Coisas , dentre outras tecnologias, será quase um requisito para a área.

Confira, a seguir, algumas das principais tecnologias que já são adotadas pelas empresas e devem ficar mais populares:

- Big Data na administração

O BI (Business Intelligence) simples, já em uso por algumas empresas, possui limitações em relação ao Big Data, especialmente em relação à quantidade e a velocidade de dados absorvidos. Por isso, o Big Data é uma das tendências tecnológicas para grandes organizações. Sua desvantagem é que exige grande infraestrutura de TI (servidores e conexão de rede), o que o torna menos acessível.

- Cloud computing

O cloud computing é o termo que designa a computação em nuvem. Essa ferramenta já vem sendo adotada por muitas empresas, possibilitando que atividades administrativas, como a elaboração de documentos corporativos, tramitação e a formalização de contratos sejam desenvolvidas e compartilhadas a partir de diferentes locais, apenas com o suporte de um computador conectado.

- Assinatura eletrônica

A regulamentação das assinaturas eletrônicas no Brasil teve início com a Medida Provisória n.º 2200-2 de 24 de agosto de 2001, que criou o ICP-Brasil. A Medida prevê expressamente a existência de meios de validação das assinaturas digitais.

A assinatura eletrônica substitui a burocracia e necessidade de se deslocar para entregar documentos que exigem assinatura. Assim, essa tecnologia é aliada para quem precisa otimizar tempo.

A assinatura eletrônica vem se popularizando entre as empresas que buscam alta performance e aumento da competitividade. Ainda há certa dúvida sobre a sua validade, contudo, no Brasil, esse meio tem validade jurídica desde 2001, com ressalvas.

- Home Office

O Home Office (trabalho em casa) ficou mais conhecido na pandemia do novo coronavírus, quando muitas empresas optaram por continuar os trabalhos fora do escritório, como forma de prevenção contra a doença.

Essa forma de trabalho é uma tendência de modelo de atividades, pois além de gerar economia, traz vantagens para a empresa e os seus funcionários.

Na visão de especialistas, o que ainda falta para as empresas popularizarem essa modalidade de trabalho é a falta de métodos precisos e justos para a qualificação e a quantificação do trabalho dos colaboradores que atuam longe do gestor. Contudo, novas tecnologias permitirão mensurar tais aspectos e otimizar tarefas.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil