Com a finalidade de dar maior efetividade à Resolução nº 125, que implementa a política judiciária de tratamento adequado aos métodos de solução consensual de conflitos, o TJ-PI criou uma unidade do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (CEJUSC – 2º Grau).
Coordenado pelo Desembargador José Ribamar Oliveira, o Centro tem a finalidade de dar atuação exclusiva na segunda instância do Poder Judiciário do Estado do Piauí e segue o modelo dos CEJUSC de primeiro grau, com a mesma composição, organização e estrutura estabelecida nos demais.
O Tribunal reforça ainda que o objetivo da implementação da política judiciária de tratamento adequado aos métodos de solução consensual de conflitos é oferecer ao cidadão prestação jurisdicional, por meio de um serviço efetivo, desburocratizado e em cooperação com os demais setores do TJ-PI.
Confira o ofício com o procedimento do fluxograma para agendamento das audiências de Mediação e Conciliação no CEJUSC – 2º Grau.
Mães, pais, estudantes, instituições de ensino e pesquisadores podem enviar sugestões para aprimorar a educação ofertada a pessoas com deficiência no Brasil. Está aberta até dia 21 uma consulta pública do Ministério da Educação (MEC) para a atualização da política de educação especial. A participação deve ser feita pela internet.
Está aberto para a consulta um texto elaborado, de acordo com o MEC, por mais de 25 entidades e por especialistas da área. As pessoas com deficiência visual podem ler o material com o apoio dos aplicativos de leitura. Para as pessoas surdas, o documento foi todo traduzido na língua brasileira de sinais (libras).
Atualmente, há mais de 1 milhão de matrículas de estudantes da educação especial nas escolas públicas e privadas da educação básica. Segundo o MEC, com a consulta pública, a pasta espera atualizar o documento para adequá-lo à legislação mais recente, melhor organizar os serviços e ampliar o atendimento a esse público.
A pasta esclarece que, na nova redação, são contemplados de forma mais objetiva os transtornos do espectro autista, a deficiência intelectual e as altas habilidades e superdotação.
Durante o processo, será feita uma audiência pública. Após o encerramento da consulta, o texto consolidado será encaminhado ao Conselho Nacional de Educação.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove entre os dias 9 e 10 de novembro o I Simpósio da Escola Popular de Formação Política, no campus Clóvis Moura, em Teresina. O evento tem como objetivos principais fomentar reflexões sobre a história política do Brasil e incentivar a integração de conhecimentos e experiências adquiridas pelos participantes da Escola e os representantes sociais. Destinado a alunos, professores da educação básica e de nível superior, além de pessoas ligadas aos movimentos sociais, estudantil e pastoral, a programação conta com mesas redondas e apresentações de grupos de trabalho diversos.
Segundo a coordenadora do simpósio, Profa Dra. Rosângela Assunção, a perspectiva é fazer com que as pessoas possam sair do simpósio mais esclarecidas sobre a atual realidade política do país. “Trabalhamos pelo viés marxista, então vamos fazer uma discussão pelo campo da esquerda. A intenção é incentivar as pessoas a dialogarem conosco e compreender tudo que está acontecendo politicamente no Brasil”, explica. Gratuito, o Simpósio disponibiliza aos seus participantes um certificado de 20h.
Escola Popular de Formação Política
A Escola Popular de Formação Política é um projeto de extensão que teve sua aula inaugural dia 20 de outubro de 2017. Com duração de doze meses, o projeto destinou-se ao diálogo com ativistas que atuam em vários segmentos sociais, como: sindicatos, associações, grupos esportivos, movimento estudantil e pastorais. O objetivo deste projeto é formar cidadãos conscientes da realidade sociopolítica do Brasil.
Passada a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com a temida redação, no último domingo, 4 de novembro, os candidatos ainda têm pela frente a segunda parte do exame, com as questões de Ciências da Natureza e Matemática. Ela será aplicada neste domingo, dia 11, em todo o Brasil.
Neste ano, os alunos ganharam 30 minutos a mais para fazer a segunda prova - no total, serão cinco horas de duração. Serão 45 questões de Matemática e mais 45 de Ciências da Natureza, que engloba as disciplinas de Química, Física e Biologia.
O tempo extra foi comemorado pelo gerente de conteúdo do Sistema de Ensino Anglo, Caê Lavor, e pelo coordenador do Curso Poliedro, Vinicius de Carvalho Haidar. Para Haidar, a prova de Exatas do Enem se tornou mais "conteudista", exige cálculos e ainda traz muitos textos. "Trinta minutos a mais vão fazer bastante diferença."
Caê Lavor reforça que, apesar de a prova deste domingo ser do campo de Ciências Exatas, o foco é a interpretação de fenômenos. "A prova não é só decorar um monte de fórmulas, claro que elas são importantes, mas é preciso entender fenômenos como, por exemplo, por que a luz que passa através do vidro tem formas diferentes, como se forma um arco-íris, além de questões sobre a propagação do som."
Colégios e cursinhos de pré-vestibular costumam orientar o conteúdo a partir da análise das provas anteriores e de frequentes e possíveis temas a serem cobrados. Como o Enem vem mantendo um mesmo padrão nos últimos anos, Haidar sugere que nesta reta final os candidatos peguem provas anteriores e resolvam.
"É importante até para testar a questão do tempo. Na hora da prova é preciso desapegar das questões mais exigentes. O ideal é resolver as mais simples para ganhar autoconfiança e melhorar o desempenho."
O que cai em Matemática? Levantamento do Sistema de Ensino Anglo aponta que o assunto mais relevante em Matemática é razão e proporção. "Os alunos tendem achar esse tema fácil, porém no Enem eles aparecem contextualizados com exemplos de aplicação prática, como o lucro de uma empresa ou os juros compostos de uma aplicação financeira. Dependendo do contexto, pode ser tornar difícil", explica Caê Lavor.
Ainda entre as 45 questões de Matemática, são relevantes os conteúdos sobre geometria espacial que envolve cálculo de área de volume de primas e cilindros, além de funções - assunto que pode ser cobrado por meio de análise de gráficos. Lavor reforça que outros temas da Matemática como probabilidade, geometria plana, aritmética, estatística, análise combinatória, e trigonometria costumam aparecer de forma mais pulverizada e com menos frequência.
Haidar, do Poliedro, afirma que a prova de Matemática do Enem não costuma ser muito complexa, é mais fácil se comparada à da Fuvest, por exemplo, porém o aluno deve ficar atento para não errar detalhes. "Também precisa gastar tempo nas questões mais fáceis, com mais chance de acerto, para garantir uma boa pontuação."
Física A parte de Ciências da Natureza se divide entre Física, Química e Biologia. Não há necessariamente 15 questões de cada uma dessas disciplinas, e muitas vezes os conteúdos são cobrados de forma interdisciplinar.
De acordo com o levantamento feito pelo Curso e Colégio Poliedro, em Ciências da Natureza 35% das perguntas são sobre Química, outras 33% sobre Biologia e o restante traz temas pulverizados sobre Física.
Em Física, o assunto mais cobrado é Mecânica. Segundo a análise feita pelo Anglo, entre os exames de 2009 e 2017, caíram 95 questões sobre isso. Em segundo lugar, com 58 questões neste período, está Eletricidade.
Quase empatados em terceiro e quarto lugares, no levantamento feito pelo Anglo, os assuntos são Ondulatória (48) e Termologia (40).
"Os assuntos mais técnicos que envolvem análise de equação e matemática têm incidência mais baixa, como gases e magnetismo, que têm muitas fórmulas e contas. Os assuntos que mais caem têm relação com os fenômenos do dia a dia", diz Caê Lavor.
Química Segundo análise do Anglo, Físico-Química foi a área mais cobrada, com um total de 102 questões entre os exames dos últimos oito anos, seguida de Química Geral (83 questões) e Orgânica (63 questões).
Dentro de Físico-Química os assuntos mais cobrados são Eletroquímica (estudo da eletricidade e os conceitos de pilha e bateria) e Concentração de Soluções (que envolve relações grama por litro, mol por litro).
Dentro de Química Geral, o assunto mais cobrado é Calculo Estequiométrico, que envolve raciocínio lógico, razão e proporção. Outro destaque é para Química Ambiental, que faz interface com Biologia.
"Os focos são poluição da água e do ar, conceitos como chuva ácida, efeito estufa, buraco na camada de ozônio. Muitas vezes nem dá para classificar a disciplina", afirma Lavor. Ainda sobre este assunto podem aparecer questões sobre as funções inorgânicas e a classificação em ácidos, bases, sais e óxidos. Em Química Orgânica, o foco são as reações orgânicas. Ainda neste tema podem aparecer questões sobre esterificação, isomeria plana e espacial e classificação de funções orgânicas.
Embora atomística seja o tema menos cobrado em Química, o professor Caê faz uma ressalva: "Dentro de atomística há as forças intermoleculares, que envolvem conceito de ligações de hidrogênio e com quase 100% de chance de cair. Este também é um tema importante para Biologia."
Biologia Cerca de 35% da prova é sobre Ecologia, que se desdobra em temas como poluição e preservação ambiental, além de conceitos de sustentabilidade, agricultura e uso de defensivos agrícolas.
BBC News
Também caem, de acordo com os professores, Genética e Fisiologia. Conceitos técnicos da disciplina não costumam aparecer.
As provas Os pontos de aplicação do Enem em todo o Brasil abrem às 12h (pelo horário de Brasília) e fecham às 13h, não são permitidos atrasos. Os candidatos que faltaram a prova do primeiro dia não ficam impedidos de fazer a segunda parte neste domingo.
Para fazer o exame, os alunos precisam levar caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente e documento oficial de identificação original com foto.
Os gabaritos serão divulgados no dia 14 de novembro e os resultados, publicados em 17 de janeiro de 2019.