A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-reitoria de Ensino de Graduação (PREG), torna público o Edital da Quinta Convocação da Lista de Espera para a matrícula institucional relativo ao preenchimento das 126 (cento e vinte e seis) vagas remanescentes de candidatos que efetivaram confirmação presencial de interesse na vaga para ingresso na UESPI por meio do Sistema de Seleção Unificada – SiSU /2018.
Para efetuar a sua matrícula institucional, o candidato convocado deve comparecer ao Campus do Curso para o qual foi aprovado, nos dias 13 e 14 de setembro de 2018, no horário das 8h às 13h (horário local). Em Teresina, as matrículas dos aprovados no campus Poeta Torquato Neto e Clóvis Moura; no Centro de Ciências da Saúde, Centro de Ciências Agrárias e no Centro de Tecnologia e Urbanismo, deverão ser realizadas no Departamento de Assuntos Acadêmicos(DAA).
Na Matrícula Institucional, deve-se observar que é obrigatória a presença do candidato ou de seu representante legal (munido de procuração pública ou particular com firma reconhecida em cartório) portando os documentos exigidos no edital:
Para emitir a ficha de cadastro, clique aqui. Estão sendo convocados os candidatos listados para efetivar a Matrícula Institucional em um número igual ao número de vagas remanescentes de cada curso, por ordem de classificação da Lista de Espera, considerando as opções de Ampla Concorrência (AC) e Ações Afirmativas (AF1 e AF2).
Matrícula Curricular
A Matrícula Curricular, para os candidatos ingressantes no 2º período de 2018, será realizada entre os dias 17 a 18 de setembro de 2018. As matrículas podem ser realizadas no sistema Aluno Online ou nas coordenações dos cursos.
Segundo o relatório, o Brasil passou de um investimento equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo país, em 2010, para o equivalente a 0,7% em 2015 em creches e pré-escolas.
O nível de investimento está abaixo da média dos 35 países que compõem a OCDE, que é 0,8% do PIB, mas está acima de países da América Latina, como Argentina, Colômbia, Costa Rica e México.
Apesar disso, o Brasil investe apenas US$ 3,8 mil por criança por ano nas creches públicas, um dos mais baixos investimentos, tanto entre os países membros da OCDE, maioria formada por países ricos, quanto entre as economias parceiras.
“Há uma consciência crescente do papel fundamental que a educação e os cuidados na primeira infância desempenham no desenvolvimento, aprendizagem e bem-estar das crianças”, diz o relatório.
E acrescenta: “Pesquisas mostram que o desenvolvimento de áreas de grande importância, como controle emocional, habilidades sociais, linguagem e contagem, atinge o auge nos primeiros 3 anos de vida de uma criança”.
Inclusão
Em termos de inclusão, o Brasil também está à frente de países latinos. Segundo o estudo, 22% das crianças de até 3 anos estão na escola. Dados mais atualizados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que essa porcentagem chegou a 30,4% em 2015.
O índice brasileiro é maior que outros países como Argentina (5%); Chile (20%); Costa Rica (2%) e México (2%). A única exceção é a Colômbia, que incluiu 49% das crianças nas creches. Na pré-escola, de acordo com o relatório, o acesso no Brasil é maior, chega aos 90% aos 4 anos de idade, 97% aos 5 anos e 100% aos 6 anos.
Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil tem que ampliar o atendimento para 50% das crianças de até 3 anos de idade até 2024. A estimativa é que 2,4 milhões de crianças precisarão ser incluídas. O país deveria ter universalizado o acesso à pré-escola, aos 4 e 5 anos de idade, até o ano passado.
Jovens e adultos
Se na infância o Brasil supera países latino- americanos em inclusão, o mesmo não ocorre na medida em que a idade avança. O país registrou uma das maiores porcentagens de adultos sem ensino médio entre todos os países analisados.
Após os 14 anos, as taxas de educação vão caindo. Entre 15 e 19 anos, 69% seguem estudando e, entre 20 e 24 anos, apenas 29%. Em média, essas porcentagens chegam, entre os países da OCDE, a 85% e 42%, respectivamente.
“Um fator de risco potencial que pode ser associado à queda considerável nas matrículas, particularmente nas idades em que os estudantes deveriam cursar o ensino médio, é a alta incidência de frequência acima da idade no Brasil”, diz o texto.
Para a OCDE, os alunos são considerados acima da idade quando são pelo menos 2 anos mais velhos do que a idade pretendida para a série, principalmente porque repetem de ano.
No Brasil, cerca de 14% dos alunos do último ano do ensino fundamental estão acima da idade pretendida de 14 anos. Entre os países da OCDE, em média apenas 2% dos estudantes estão nessa situação.
Investimentos
Em relação ao investimento em toda a educação brasileira, os dados do ensino infantil se repetem: o Brasil investe uma parcela relativamente alta de seu Produto Interno Bruto e no seu gasto público total em educação, no entanto, a despesa por aluno ainda está aquém da maioria dos países da OCDE e das nações parceiras.
O Brasil investe o equivalente a 5,5% do seu PIB. Considerando apenas os investimentos públicos em educação pública, esse percentual chega a 5%. Em média, os países da OCDE investem também 5% do PIB em educação.
Em valores, no entanto, o montante brasileiro é menor. Segundo o relatório, o governo brasileiro aplica, em média, em todos os níveis de ensino, US$ 3,8 mil por aluno, o que equivale a menos da metade da média dos países da OCDE.
Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que o investimento público em educação no Brasil caiu porque era equivalente a 6% do PIB em 2014.
A meta estipulada pelo PNE é o investimento anual equivalente a pelo menos 10% do PIB em educação pública a partir de 2024.
O plano estabelece ainda a meta intermediária de investimento de 7% do PIB em 2019. De acordo com Inep, para a meta de 2019 ser atingida, será necessário o incremento de aproximadamente R$ 120 bilhões nos recursos para educação pública.
A Universidade Estadual do Piauí(UESPI), através da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) torna público o resultado preliminar referente ao Edital PREX nº 023/2018 PREX/PIBEU.
Nessa segunda-feira, 10, pela manhã um grupo de alunos da Escola Estadual Expedito Resende (O Expeditão) compareceram á sede da Gerência Regional de Educação (GRE), em Piripiri-PI, para reclamar da falta de transportes escolar em várias localidades da zona rural.
Conforme denúncia, vários estudantes têm passado por dificuldades para acompanhar as aulas devido ao problema. “Quando dá, a gente paga passagens em ônibus particulares no valor de 10 e 15 reais, ou alguns pais que tem transporte vão deixar os seus filhos”, disse uma aluna.
Os estudantes das localidades Vertentes, Lagoa da Cruz, Lagoa de Dentro, Buritizinho, entre outras localidades, sofrem com a falta de transporte escolar e, consequentemente, com a falta de aprendizagem. Pais e alunos da rede estadual clamam por providências do governo do estado.
O OUTRO LADO
A reportagem entrou em contato por telefone com a Empresa Line, que é responsável por gerenciar os transportes escolares estaduais em Piripiri, porém não houve resposta.
De acordo com informações de um funcionário da GRE, o governo teria feito o repasse, porém a empresa afirma que não recebeu nenhum valor
Ainda de acordo com relatos, a empresa informou a GRE que irá pagar o salário dos motorista referente ao mês de Junho e tentar convencer os motoristas a voltarem a transportar os alunos até que a empresa pague os outros dois meses atrasados.