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O novo edital do programa Mais Médicos está publicado hoje (20) no Diário Oficial da União seção 3, página 134.

A publicação ocorre no dia seguinte ao anúncio do Ministério da Justiça de que serão ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 áreas indígenas, antes ocupadas por médicos cubanos.


A relação de todos os locais para os quais serão destinadas as vagas está no edital. O texto apresenta em detalhes os oito perfis das localidades que poderão ser escolhidas pelos profissionais que se candidatarem ao programa.

Para os médicos que trabalharão em áreas indígenas, haverá escalas das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI), cuja permanência no território poderá ocorrer por períodos de 32 horas semanais - 10, 15 e até 30 dias.

Remuneração

Os profissionais selecionados receberão salário de R$ 11.865,60 por 36 meses, com possibilidade de prorrogação. As atividades dos médicos incluem oito horas acadêmicas teóricas e 32 em unidades básicas de saúde.

Como há vagas em áreas distantes, será repassada ajuda de custo para o médico que solicitar. Além do requerimento, o profissional deverá anexar comprovantes de residência no local.

Inicialmente, estão abertas vagas para os médicos brasileiros com inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou com diploma revalidado no país.

Os profissionais podem se inscrever no site maismedicos.gov.br.

A previsão é de que um grupo comece a trabalhar no próximo dia 3 de dezembro. Ontem (19) o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse que a preocupação é garantir a chegada imediata dos profissionais nos locais em que haverá vagas.

Emergencial

A publicação do edital foi definida pelo governo federal no esforço de assegurar assistência nos locais onde estavam os profissionais cubanos. O Ministério da Saúde Pública de Cuba, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), comunicou o rompimento do acordo de cooperação no Mais Médicos.

O Ministério da Saúde estima que no próximo dia 27 haverá a abertura de nova chamada para os médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros.

Em 2016, houve a decisão de reduzir a participação dos profissionais cubanos no Mais Médicos de 11.400 para 8.332. Segundo o Ministério da Saúde, além dos médicos ativos, também serão substituídos 185 profissionais da cooperação que estavam no período de recesso ou tenham encerrado a participação.

 

Agência Brasil

A comunidade acadêmica e científica, representada por 18 entidades nacionais, manifestou preocupação com a proposta de novas diretrizes curriculares (DCNs) para as graduações de Engenharia, definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), no primeiro semestre de 2018. Diante desse fato, na próxima quarta-feira (21), será realizada audiência pública, aberta a todos os interessados, para debater essas mudanças.

engenharia

A audiência é uma reivindicação das entidades, entre elas, a Academia Nacional de Engenharia (ANE) e o Clube de Engenharia, feita através de uma carta aberta. No documento enviado em setembro, era nítida a preocupação em relação a aprovação apressada e pouco discutida publicamente das novas DCNs. E além disso, era solicitada também a realização dessa audiência para aperfeiçoamento da proposta.

Francis Bogossian

Em um parágrafo da carta, foi criticado a possibilidade de se aprovar um curso de Engenharia sem disciplinas de matemática, física, químicaeconomia e ciências do ambiente: “Isso constitui um grande risco para a sociedade, por possibilitar a criação de cursos que não possuam conteúdos fundamentais à formação do engenheiro, apenas utilizando o “label” Engenharia de maneira imprópria para atrair alunos desinformados e imputar danos irreparáveis à sociedade”, alerta a carta.

Para o engenheiro civil e presidente da Academia Nacional de Engenharia (ANE), Francis Bogossian, é difícil prever o que será resolvido na audiência, mas ele deseja que as discordâncias sejam analisadas. “Tem pontos nessa reforma com as quais a maioria não concorda. Temos esperança e gostaríamos que alguns aspectos fossem mantidos e outros retirados”, pontua.

Caso o CNE aprove as novas diretrizes sem alterações, Bogossian espera que as mesmas sejam adiadas. Pedro Celestino, presidentes do Clube de Engenharia, também torce para que a participação de entidades e escolas de engenharia, possa convencer o CNE de que algumas modificações propostas para as diretrizes são danosas à Engenharia brasileira. Entre as mudanças que mais preocupa Celestino estão: a redução drástica da carga horária exigida para a formação profissional e a institucionalização do ensino a distância como método aceitável na formação de engenheiros.

O presidente do Clube de Engenharia reconhece que há necessidade de adequar as diretrizes periodicamente, mas frisou que a proposta do CNE, ao invés de contribuir para a melhoria da formação dos engenheiros, destruirá a capacitação profissional dos mesmos. “A audiência é construtiva. A nossa expectativa é que o conselho escute os nossos argumentos e se sensibilizem com as críticas apresentadas”, conclui.

Entenda a proposta do CNE

A proposta,que foi elaborada com a ajuda da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abrenge), é a primeira revisão das diretrizes curriculares de Engenharia em 16 anos. A ideia é tornar os cursos mais atrativos e com maior número de atividades práticas, organização mais flexível e focado em inovação.

De acordo com o CNE, com os dois primeiros anos dos cursos focados em disciplinas comuns a todas as engenharias, como cálculo e física, o aluno se sente desmotivado e, com isso, aumenta a evasão.A proposta não estabelece carga horária mínima, apenas orienta que devem ser implementadas "desde o início do curso" atividades que integrem a parte teórica à prática. Se aprovada, ela também abre possibilidade para que os cursos tenham menor duração.

 

ascom

A Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio das Pró-Reitorias de Ensino de Graduação, de Planejamento e Orçamento e, do Centro de Educação Aberta e a Distância, disponibiliza o curso de extensão "Formação Geral do Ciclo Avaliativo do ENADE", que visa a capacitação de alunos da UFPI e de outras instituições, para realização de provas do ENADE. O curso está disponível na plataforma http://www.dcah.16mb.com/. Todos os alunos da UFPI e da comunidade em geral poderão realizá-lo gratuitamente. O curso, além dos conhecimentos para o ENADE, poderá ser creditado como atividade complementar com carga horária de 25h. Quaisquer dúvidas consulte o manual do curso, em anexo.

Confira o manual aqui.

 

Ufpi