Capitão da Seleção Brasileira na Copa América, Danilo minimizou o empate sem gols com a Costa Rica na estreia da competição, nesta segunda-feira, no SoFi Stadium, em Inglewood, região metropolitana de Los Angeles.
O lateral direito não se conformou com o frustrante resultado na primeira partida do torneio, porém, acredita que a equipe comandada por Dorival Júnior ainda está em processo de amadurecimento e, por isso, deverá evoluir no decorrer da Copa América.
“Impacto tem que ser o menor possível. Sabemos que em uma competição curta assim é algo que poderia acontecer. Estivemos durante todo o jogo querendo botar a bola para dentro do gol, o comportamento foi justo, não demos espaço, jogamos sério, com velocidade. Essa tem que ser a nossa forma de jogar”, disse Danilo.
Embora tenha realizado uma preparação relativamente longa antes do início da Copa América, o elenco ainda tem margem para evoluir, de acordo com Danilo.
“Faz parte da maturação desse grupo. [Contra a Costa Rica] Era um jogo para vencer, temos consciência de que deveríamos ter vencido. Faz parte da maturação dessa equipe. A gente tem que aprender em dois dias”, prosseguiu o capitão.
Danilo também falou sobre o impacto das dimensões menores dos gramados da Copa América no desempenho das equipes, favorecendo a defesa em detrimento do ataque.
“Diferença faz. Tem menos espaço para cobrir, fica um pouco mais fácil para defender e mais difícil para atacar. Mas isso não é desculpa. Precisamos vencer, criamos situações, mas agora é descansar porque todo jogo é uma final, não tem outro modo de encarar”, concluiu.
A noite é de estreia da seleção brasileira masculina de futebol na fase de grupos da Copa América, em Los Angeles (Estados Unidos). O Brasil encara a Costa Rica a partir das 22h (horário de Brasília) desta segunda-feira (24), no SoFi Stadium, em Inglewood. A seleção está na chave D, que tem ainda Paraguai e Colômbia. A competição reúne ao todo 16 seleções.
Durante coletiva no domingo (23), o técnico Dorival Júnior adiantou algumas novidades no time titular, em relação à equipe que enfrentou os Estados Unidos no último dia 12. O treinador optou por escalar Guilherme Arana na lateral esquerda, antes com Wendell, e Éder Militão na zaga, na posição que era Lucas Beraldo.
“Nós fizemos sim algumas mudanças, da base e dos dois jogos iniciais, que foram importantes para ver como os jogadores se encaixariam. Foram fundamentais esses treinamentos, onde nós pudemos testar mais nomes. A escalação inicial é justamente essa, com Militão e Arana, e com Alisson, em relação aos primeiros jogos dessa convocação” explicou Dorival, que assumiu o comando da seleção há pouco mais de cinco meses.
A preparação para Copa América começou no fim de maio, na Califórnia (EUA). Além dos treinamentos, o Brasil disputou dois amistosos. No primeiro, ganhou por 3 a 2 do México, no Texas, em 8 de junho, e quatro dias depois ficou no 1 a 1 com os Estados Unidos, em jogo disputado no estado do Texas.
A seleção busca o 10° título na Copa América. Na última edição, realizada no Brasil em meio à pandemia de covid-19, o escrete canarinho foi superado por 1 a 0 na final contra a Argentina, que levantou a taça pela 15ª vez (o país é o maior campeão ao lado do Uruguai). O Brasil conquistou as edições de 2019, 2007, 2004, 1999, 1997, 1989, 1949, 1922 e 1919.
Capitão da seleção, o lateral Danilo é um dos mais experientes do renovado elenco brasileiro: dos 26 convocados, 19 jogadores são estreantes no torneio continental.
“Esperamos cumprir com as expectativas, não do jogo bonito, isso fica para imprensa e torcida, mas das vitórias. Se for possível jogar bonito, que seja, senão que vença com determinação”, disse o lateral, que atua na Juventus (Itália) e há mais de 10 anos veste a amarelinha.
A seleção brasileira deve ir a campo contra a Costa Rica com Alisson, Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Guilherme Arana; Bruno Guimarães, João Gomes e Lucas Paquetá; Raphinha, Rodrygo e Vinicius Júnior.7
O fim da linha chegou para Fernando Diniz no Fluminense. Após mais de dois anos no comando do clube carioca, o Tricolor anunciou o desligamento do técnico nesta segunda-feira. O treinador esteve à frente da equipe nos títulos inéditos da Copa Libertadores em 2023 e da Recopa Sul-Americana neste ano.
O técnico Fernando Diniz deixou o comando do Fluminense FC nesta segunda-feira.
Diniz deixa como legado desta sua passagem não somente alguns dos títulos mais importantes da história de nosso clube, conquistados em 2023 e 2024, mas também o legado de um trabalho muito
Diniz não resistiu aos resultados recentes do Fluminense no Campeonato Brasileiro. O time das Laranjeiras venceu apenas um dos 11 jogos que disputou na competição nacional. Além disso, são três empates e sete derrotas. Como consequência, o Tricolor amarga a lanterna do torneio, com seis pontos.
Em nota, o Fluminense agradeceu o treinador pelos serviços prestados e reforçou que a equipe precisa de todo o apoio do torcedor neste momento complicado do clube no Campeonato Brasileiro.
Esta foi a segunda vez de Diniz à frente do Fluminense. A primeira passagem do técnico aconteceu entre janeiro e agosto de 2019. Somando os dois períodos, o treinador comandou o Tricolor em 186 jogos. Além da Libertadores e da Recopa, o comandante conquistou o Campeonato Carioca em 2023.
Veja a nota divulgada pelo Fluminense nesta segunda-feira:
“O técnico Fernando Diniz deixou o comando do Fluminense FC nesta segunda-feira.
Diniz deixa como legado desta sua passagem não somente alguns dos títulos mais importantes da história de nosso clube, conquistados em 2023 e 2024, mas também o legado de um trabalho muito bem-sucedido em sua primeira etapa de sua atual passagem, ensinamentos importantes sobre sua maneira de entender o futebol e uma visão humanística que no todo trazem enorme contribuição a este esporte.
O Fluminense, em nome de seu presidente, sua diretoria e seus funcionários, agradece a Diniz e deseja muito sucesso em sua carreira, sempre.
O auxiliar-técnico permanente Marcão estará à frente da equipe no jogo desta quinta-feira, contra o Vitória, no Maracanã.
O Fluminense precisa de todo apoio do torcedor. Este é um momento que pede união de todos em torno do objetivo maior de retomarmos o caminho das vitórias”
Protagonista da maior venda da história do futebol brasileiro, Estêvão prova, a cada jogo, que o Chelsea pagou pouco por ele. Os 61,5 milhões de euros são uma quantia vultosa, mas é difícil dimensionar quanto vale um jogador tão talentoso quanto o garoto. O jovem atacante de 17 anos foi mais uma vez decisivo em uma vitória do Palmeiras, que emplacou o quinto triunfo seguido ao ganhar do Juventude por 3 a 1 no Allianz Parque. O duelo marcou o retorno aos gramado de Dudu depois de mais de 300 dias.
O garoto canhoto de rara habilidade fez o segundo gol, desenrolando uma partida até então complicada para o Palmeiras. Flaco López foi às redes primeiro e Mayke definiu a vitória, que deixa o Palmeiras na vice-liderança do Brasileirão, com 23 pontos, um a menos que o líder Flamengo. Treinado por Roger Machado, o Juventude, que marcou com Erick, é o 12º colocado, com 13 pontos.
EM CIMA! O Palmeiras é o time que mais cria no campeonato, mas não o mais eficiente, um problema que Abel Ferreira sempre realça nas coletivas. No primeiro tempo não foi diferente. A equipe não encontrou a mesma facilidade para achar os espaços diante do Juventude do que havia conseguido nas última três vitórias sobre Vasco, Atlético Mineiro e Red Bull Bragantino. Mas dominou as ações, pressionou o rival e finalizou 14 vezes.
Todo lance de ataque teve a participação de Estêvão. Mesmo sem estar na sua noite mais inspirada, saíram dos pés do atleta mais caro da história do futebol brasileiro, vendido ao Chelsea por R$ 61,5 milhões, os principais lances de perigo, sempre aberto pela direita, mas com liberdade para flutuar.
Raphael Veiga também esteve bem. O meio-campista conseguiu se entender com Flaco López, escolhido para ser titular depois de um longo tempo saindo da reserva. Foi do argentino a melhor chance da primeira etapa. Ele acertou a trave em cavadinha depois de receber passe na medida de Veiga.
Raphael Veiga também esteve bem. O meio-campista conseguiu se entender com Flaco López, escolhido para ser titular depois de um longo tempo saindo da reserva. Foi do argentino a melhor chance da primeira etapa. Ele acertou a trave em cavadinha depois de receber passe na medida de Veiga.
DEU VERDÃO! A dupla se afinou ainda mais no segundo tempo. Depois de tantos gols perdidos, o Palmeiras resolveu acertar o pé nos últimos 45 minutos. Ou melhor: a cabeça. Foi assim que Flaco abriu o placar, em uma de suas formas mais tradicionais de ir às redes. Veiga acertou cruzamento perfeito da direita para o argentino cutucar para o gol.
O problema para os donos da casa é que um vacilo foi suficiente para o Juventude empatar. Os visitantes lançaram bola pra área em cobrança de lateral, Murilo chegou atrasado e permitiu que Gabriel Taliari desviasse e Erick, mais rápido que Naves, empurrasse de cabeça para o gol.
Mas Estêvão decidiu desenrolar um jogo que se apresentava complicado para o Palmeiras. Na ponta esquerda, onde menos frequenta, ele estava no lugar certo e no momento certo. Flaco desviou a trivela de Veiga e deixou a bola à feição para o garoto, que dominou e mandou no canto, com seu pé bom, o esquerdo, deixando os mandantes novamente em vantagem.
O jovem sentiu um problema na virilha e deixou o campo aplaudido para dar lugar a Mayke. Quem também entrou foi Dudu. Depois de mais de 300 dias e de voltar atrás em sua ideia de deixar o clube em que se tornou ídolo para defender o Cruzeiro, ele foi acolhido e ovacionado no Allianz Parque. A torcida perdoou rapidamente o meia-atacante, que se convenceu de que sua história no Palmeiras ainda não terminou, ainda que a presidente Leila Pereira entenda que sim.
PRÓXIMOS JOGOS Na próxima rodada, o Juventude enfrenta o Flamengo na quarta-feira, às 20h, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS). No mesmo dia, às 21h30, o Palmeiras visita o Fortaleza, no Castelão, em Fortaleza (CE)