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O zagueiro Adryelson, do Botafogo, foi convocado para defender a seleção brasileira na partida contra o Uruguai, terça-feira, às 21h (de Brasília), no Estádio Centenário, pela quarta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

A convocação de Adryelson acontece após a lesão do zagueiro Nino. Ele sofreu uma entorse no joelho esquerdo no treino deste sábado. A CBF informou que seguirá acompanhando a recuperação do defensor do Fluminense.

Adryelson em ação pelo Botafogo contra o Fluminense — Foto: Vitor Silva/Botafogo

Adryelson em ação pelo Botafogo contra o Fluminense — Foto: Vitor Silva/Botafogo

Essa é a primeira convocação de Adryelson para a seleção principal. Ele está com 25 anos e vem tendo bom desempenho pelo líder do Brasileirão.

Natural de Barão de Grajaú, Maranhão, o defensor foi formado na base do Sport, foi emprestado ao sub-20 do Palmeiras, e passou pelo Al-Wasl, de Dubai, antes de chegar ao Botafogo.

Adryelson, do Botafogo, conta que quase largou o futebol ao perder o avô.

Além dele, Fernando Diniz conta com Marquinhos, Gabriel Magalhães e Bremer para a zaga.

A lesão de Nino acontece a menos de um mês da final da Conmebol Libertadores. No dia 4 de novembro, o Fluminense enfrenta o Boca Juniors em busca do título continental inédito. O zagueiro de 26 anos entrou em campo pelo clube 49 vezes nesta temporada e, presente nas duas convocações de Fernando Diniz, ainda não atuou pelo Brasil.

Até então, a Seleção já havia feito cinco cortes nessa data Fifa: os laterais Caio Henrique, Danilo, Renan Lodi e Vanderson, além do atacante Raphinha.

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O Vasco segue com a preparação visando o duelo contra o Fortaleza, que acontece na próxima quarta-feira, em São Januário, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time, no entanto ,deve ter um desfalque de peso: o zagueiro Gary Medel dificilmente terá condições de jogo.

O defensor está com a seleção chilena em compromissos válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Titular na vitória sobre o Peru por 2 a 0 na quinta-feira, o atleta de 36 anos deve começar novamente como titular diante da Venezuela na terça, às 18 horas (de Brasília). Com apenas um dia até o confronto do Cruzmaltino, ele não deve ser relacionado.

Medel estava pendurado e, se levasse o terceiro cartão amarelo contra a seleção peruana, seria desfalque para o Chile e poderia retornar antes para o Brasil para reforçar o Vasco. No entanto, isso não aconteceu e o zagueiro segue concentrado com sua equipe nacional.

Assim, Ramón Díaz ganhou mais um problema para escalar o time ideal que vai a campo diante do Fortaleza. O treinador lamenta, além de Medel, a ausência do meia Paulinho, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O comandante argentino ainda terá cerca de cinco dias de treinos para definir os substitutos.

gazeta esportiva

A Seleção Brasileira terá mudanças para a partida contra o Uruguai, na próxima terça-feira, pela quarta rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Com problema muscular, o lateral direito Danilo foi cortado e, para o seu lugar, o técnico Fernando Diniz convocou, nesta sexta-feira, Emerson Royal, do Tottenham.

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O jogador da Juventus, titular da posição desde o ciclo anterior, sentiu lesão no músculo posterior da coxa no empate por 1 a 1 com a Venezuela, na última quinta-feira, e precisou ser substituído ainda no primeiro temp

A tendência agora é que Yan Couto, que assumiu a vaga na substituição de Danilo, siga como titular da equipe. Cabe a Fernando Diniz decidir qual será o lateral direito a iniciar o compromisso.

Emerson Royal foi chamado para defender o Brasil pela última vez em março, quando Ramon Menezes era o treinador. Na ocasião, ele foi titular na derrota para Marrocos em amistoso internacional.

Além de Danilo, Diniz teve outros quatro cortes na Seleção O comandante da Seleção Brasileira não teve sorte com os nomes selecionados para os embates diante de Venezuela e Uruguai, nas Eliminatórias. Cinco atletas convocados foram cortados por lesão, sendo quatro deles laterais: Caio Henrique, Vanderson, Renan Lodi, Raphinha e Danilo — Guilherme Arana, Yan Couto, Carlos Augusto, David Neres e Emerson Royal, respectivamente, foram os chamados para as vagas.

Por fim, Emerson Royal se apresenta à Seleção Brasileira ainda neste sábado (13). Isso porque Brasil e Uruguai se enfrentam na próxima terça-feira (17), às 21 horas (de Brasília), no Estádio Centenário, em Montevidéu (URU). A Amarelinha ocupa a vice-liderança da qualificatória, com sete pontos — dois atrás da Argentina, que segue com 100% de aproveitamento.

gazetaesportiva

Foto: Vitor Silva/CBF

Brasil apenas empatou contra a Venezuela, por 1 a 1, na Arena Pantanal, em jogo válido pela 3ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo.

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O time não jogou bem e repetiu a atuação apática que teve contra o Peru, na rodada anterior. Não que seja novidade ter dificuldade contra os venezuelanos: em 2021, o Brasil sofreu para vencer por 1 a 0, e na Copa América de 2019, empatou sem gols.

Na Copa América de 2019, empatou sem gols. Lembrar isso não é naturalizar o empate com a última colocada das Eliminatórias passadas, mas fazer a ponderação necessária de que o futebol de seleções é cada vez mais equilibrado.

É difícil analisar a seleção sem entender o contexto: um ciclo de seis anos encerrado com Tite, jogos ruins com Ramon Menezes e uma espera de um ano por Carlo Ancelotti com Fernando Diniz.

A questão que mais ressalta aos olhos é que a segurança defensiva do ciclo anterior se foi: de seis jogos em 2023, o Brasil foi vazado em cinco. Com apenas três jogos nas Eliminatórias, o Brasil de Fernando Diniz sofreu os mesmos dois gols que o Brasil foi vazado em todo o ciclo com Tite.

Foram 19 finalizações sofridas nos três jogos, sendo seis delas no alvo. O número de gols é muito alto para uma proporção tão baixa de chutes certos - e o nível baixo dos adversários enfrentados até o momento.

Falta de pressão na bola é o problema Os gols que o Brasil toma muitos gols nas segundas etapas. O calor da Arena Pantanal ajuda a explicar o segundo tempo muito ruim contra a Venezuela: falta de concentração, pouca atenção e mudanças na escalação que prejudicam o entrosamento.

Esse contexto (que é o mental) leva ao problema tático: uma pressão na bola desorganizada. A parte mental afeta a parte tática. Futebol é conjunto de elementos que estão sempre interligados.

O Brasil jogava quase num 4-1-4-1 no segundo tempo, com Matheus Cunha próximo a Gerson e Rodrygo e Gabriel Jesus nas pontas. O adversário trabalha e leva a bola para o meio-campo. Como Neymar era o mais avançado e não pressiona tanto, Gerson se desdobra e sai de perto de André para tentar roubar.

Sobrou boa vontade em Gerson, mas o time estava desorganizado para que ele subisse. O espaço que você vê em vermelho são 20 a 25 metros de campo que ficaram sob responsabilidade apenas de André, que entrara no lugar de Casemiro.

Gerson novamente se desdobra e volta, mas não impede a progressão da bola. A Venezuela consegue atacar a defesa do Brasil numa situação perigosa: em igualdade numérica. O ponta está com o lateral e dois atacantes estão com os dois zagueiros. E a proteção na zaga? E a dobra de marcação? Não existem.

Problema semelhante aconteceu contra a Bolívia: o Brasil já vencia por 4 a 0, a atenção diminuiu um pouco e a defesa estava totalmente exposta na hora que o adversário retoma e aciona alguém em velocidade. É novamente uma situação de 1 contra 1, o que expõe o jogador ao erro individual.

Os dois gols são frutos de uma pressão na bola mal feita. Seja na quantidade de jogadores e principalmente na organização coletiva para que alguém pressione e a cobertura se posicione de forma a não deixar o time exposto.

O que mais preocupa é que isso aconteceu contra seleções de baixo nível - as mesmas que todo mundo dizia ser "muito fácil" vencer. Pois não é. Eliminatórias é pedreira, e com time mal organizado, o Brasil até se classifica, mas não nas primeiras posições.

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Foto: Vitor Silva / CBF