Acabou a “novela” sobre o futuro de Soteldo. Nesta sexta-feira, o Santos oficializou a compra em definitivo do atacante Yeferson Soteldo. O jogador, que estava emprestado ao clube pelo Tigres, do México, até julho deste ano, assinou um novo contrato válido por quatro anos.

“O Santos Futebol Clube exerceu o direito de compra de 50% dos direitos do atacante Soteldo junto ao Tigres, do México, no dia 15. Após retornar da seleção venezuelana, o jogador assinará um novo contrato definitivo, válido por quatro anos, até 30 de junho de 2027”, informou o clube. O Santos investiu cerca de 4 milhões de dólares (quase R$ 20 milhões na cotação atual) para adquirir o jogador em definitivo. Esse valor estava previamente estabelecido como cláusula fixa no contrato de empréstimo.

Soteldo vinha, até então, contrato de empréstimo que se encerraria em julho. O atacante corria o risco de não defender mais o Peixe, no retorno da sua seleção. Agora o técnico Odair Hellmann poderá seguir com seu planejamento, contando com o atleta para o restante da temporada.

NOVELA SOTELDO

A situação do jogador vinha se tornando uma “novela” no clube da Vila Belmiro nas últimas semanas. Isso porque o Santos queria estender o vínculo de empréstimo junto ao Tigres, que não tinha intenção de manter o contrato provisório. Os mexicanos queriam a negociação em definitivo.

Para o time da Vila, o obstáculo é a crise financeira que o clube enfrenta nos últimos anos, com dívidas e até riscos de punição da Fifa. Além disso, o jogador não vinha rendendo o esperado nesta sua segunda passagem pelo clube. Para piorar, lesões em série fizeram a diretoria colocar em dúvida se o contrato em definitivo seria benéfico ao clube. Pesou, no entanto, o pedido de Odair para manter o atacante no elenco.

Na atual temporada, Soteldo participou de 14 jogos e contribuiu com três assistências. Ele enfrentou uma ruptura total do tendão do músculo peitoral esquerdo, ficando afastado por quase três meses, além de lidar com uma lesão muscular e cumprir suspensões. No total, pelo Santos, ele acumula 126 partidas e 20 gols, sendo o terceiro maior artilheiro estrangeiro na história do clube.

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Foto: divulgação

Raphael Claus é um árbitro brasileiro no quadro da FIFA desde 2015. Ele é responsável por conduzir diversas partidas ao redor da América do Sul, além de ter ido à Copa do Mundo e ser um dos principais nomes do segmento no Brasil. Apesar disso, o juiz de campo deve ser um dos ser-humanos mais criticados no país, mas não leva isso como um problema e normaliza a cultura.

Em bate-papo gravado no Flow Sport Club, que foi ao ar nesta quinta-feira (15), Claus citou assuntos importantes, principalmente os relacionados a situações que prejudicam a condução do espetáculo. A Central do Apito era um dos fatores que acabavam pesando e a extinção do quadro pela Globo, chamada de “mamãe” por muitos”, alivia a pressão.

“É a orientação que vem da FIFA. Assim funciona com a Conmebol, no Paulistão… O árbitro não apita diferente, às vezes o jogo é diferente e tem fatores que atrapalham. Até quando a tinha a Central do Apito, por exemplo, atrapalhava um pouco”, iniciou Raphael Claus durante o podcast.

Ele vai além: “O comentarista não está avaliando o que o árbitro é orientado, ele está dando uma opinião pessoal. Isso é ruim. Pode até haver discordância, mas dizer sobre a orientação, senão fica uma fumaça. Você vai escutar uma coisa que não é a realidade”, frisa o árbitro ao comentar sobre o quadro mantido pela Globo até esse ano. Paulo César de Oliveira ainda segue na ativa, mas sem participar das transmissões ao vivo de jogos.

A Central do Apito acabou, mandando embora Sandro Meira Ricci e Fernanda Colombo: “Aliviou demais (acabar o quadro), porque essa informação ao vivo tem milhões de pessoas acompanhando. Em alguns casos, ele revia o lance e corrigia no programa, mas para milhares de espectadores. Às vezes o que é dito na transmissão chega no campo e distorce o jogo. Isso é ruim para o futebol, é uma ferramenta que atrapalha o jogo”, completou.

Bola Vip

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Pela primeira vez na história, a Seleção Brasileira vestirá uma camisa preta. No caso, no amistoso contra o Guiné, que acontecerá neste sábado (17). A camisa foi divulgada nesta segunda-feira (12) e será parte de uma ação contra o racismo.

Na divulgação, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) compartilhou uma imagem da camisa com o número 20, em homenagem a Vinícius Júnior, que foi alvo de uma série de manifestações racistas recentemente. Além disso, é importante ressaltar que o amistoso da Seleção Brasileira acontecerá em Barcelona, na Espanha.

A camisa preta será utilizada somente no primeiro tempo do amistoso. Na etapa final, os atletas convocados voltarão a jogar com a tradicional camisa amarela, que também terá uma ação de combate ao racismo. Como mencionado anteriormente, em 109 anos, essa será a primeira vez que algo semelhante ocorrerá. De acordo com o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, a questão do combate ao racismo seria 'prioritária'. Em sua declaração, divulgada pela CBF, ele também ressaltou que a entidade é a 'única federação de futebol que prevê a perda de pontos por atos de racismo'.

• Desde o primeiro dia do meu mandato, essa questão é prioritária. Fizemos um seminário para tratar do tema, criamos um grupo de trabalho com 60 pessoas que se reúnem periodicamente para avançar em discussões e propostas. Somos a única federação de futebol do mundo que criou um dispositivo que prevê a perda de pontos por atos de racismo. Isso está no texto do Registro Geral de Competições da CBF - disse o dirigente.

Lance

Foto: Joilson Marcone/CBF

46 dias se passaram desde que o Corinthians anunciou Vanderlei Luxemburgo como novo técnico do clube, e o "pofexô" acumula mais protestos da torcida do que vitórias em sua terceira passagem no Timão.

Com apenas um treino antes de sua estreia contra o Independiente del Valle, na Libertadores, Luxa fez mudanças na escalação, mas não foi suficiente e o Alvinegro foi derrotado, em plena Neo Química Arena, por 2 a 1, deixando a situação na competição ainda mais complicada. 46 dias se passaram desde que o Corinthians anunciou Vanderlei Luxemburgo como novo técnico do clube, e o "pofexô" acumula mais protestos da torcida do que vitórias em sua terceira passagem no Timão.

Com apenas um treino antes de sua estreia contra o Independiente del Valle, na Libertadores, Luxa fez mudanças na escalação, mas não foi suficiente e o Alvinegro foi derrotado, em plena Neo Química Arena, por 2 a 1, deixando a situação na competição ainda mais complicada.

Porém, Luxemburgo não conseguiu mudar a rota do clube e somou apenas três pontos em seus primeiros sete jogos, tendo o pior aproveitamento de um treinador corintiano no século.

A maré começou a virar no dia 28 de maio, quando o Corinthians venceu o Fluminense por 2 a 0 e deu esperanças à torcida que uma virada contra o Atlético-MG na Copa do Brasil seria possível. No final de maio Luxa viveu seu ápice no Timão, vencendo duas partidas consecutivas e avançando na Copa do Brasil.

Contudo, o momento positivo foi derrubado com a eliminação precoce na Libertadores e dois jogos sem vitórias no Brasileirão, contra América-MG e Cuiabá. Isso foi o suficiente para torcedores organizados protestarem novamente contra o elenco e diretoria após a derrota contra o Del Valle, em Quito. Dessa vez os atos foram mais agressivos, com fogos de artifício sendo atirados no CT.

A pausa da Data Fifa representaria um período de paz e tentativa de reconciliação entre clube e torcida, mas a Gaviões da Fiel seguia insatisfeita e foi novamente ao CT Joaquim Grava para conversar com Alessandro Nunes, gerente de futebol, e lideranças do elenco.

Em nota, a Gaviões da Fiel fez um apelo para que os atletas deixem de mostrar corpo mole nas partidas e deixou claro que chegou o fim o período de paz. O primeiro desafio de Luxemburgo pós-Data Fifa será no dia 21, quando Corinthians enfrenta o Santos, na Vila Belmiro, com o objetivo de se distanciar do Z4 no Brasileirão e abafar a crise com a torcida corintiana.

Lance

Foto: Armando Paiva / LANCE