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Bastava um empate do Santos contra o Ituano, no último domingo (5), para a equipe se classificar às quartas de final do Paulistão. Um 0 a 0, 1 a 1. Mas a partida do Peixe superou a apatia, beirou o desastre e acertou no constrangedor. O Alvinegro foi incapaz de competir com o time de Itu, que disputa a Série B, e passou perto de sofrer uma goleada.

Os números do Santos no jogo assustam: nenhuma grande chance criada, apenas um arremate em direção à meta adversária e zero contra-ataques. Jefferson Paulino, goleiro do Galo de Itu, não fez defesas na partida. Literalmente. Os dados são da plataforma Sofascore. O que também assusta é que o confronto valia a continuidade do Santos no Paulistão, e o time foi incapaz de entrar em campo com uma mentalidade de decisão. A torcida reconheceu isso e deixou o Estádio Novelli Júnior pouco depois dos 20 minutos do segundo tempo, quando o placar mostrava 3 a 0 para o Ituano. Paralelamente, o Botafogo-SP, concorrente da segunda vaga classificatória do grupo A, perdia para o São Paulo e deixava tudo nas mãos do Peixe.

  • Peço desculpa a todos os torcedores do Santos pelo que não fizemos. Não competimos, não ganhamos primeira ou segunda bola. Tivemos a primeira chance do jogo, mas depois não jogamos. Não tivemos nem forças para realmente competir. Não criamos, não matamos contra-ataques, nem faltas fizemos. Tem que ser um divisor de águas e a resposta tem que ser rápida na quinta-feira, em um jogo melhor em todos os sentidos. Tem que ser uma experiência para não se repetir. Nunca mais pode acontecer. Temos que acreditar no processo e, quem não acreditar, que siga outro caminho - disse o treinador em coletiva de imprensa.

Além do terceiro ano consecutivo sendo eliminado na primeira fase do Estadual, o Santos ficou com marcas negativas no Campeonato Paulista de 2023. Por exemplo, o time foi o que pior finalizou entre todos os outros participantes do torneio (dados do Footstats), não conquistou uma vitória sequer fora de casa e não derrotou times da Série A. O alerta vermelho está ligado de vez na Vila Belmiro. Isso porque o Brasileirão promete ser um dos mais disputados dos últimos anos: três 'SAF's' subiram da segunda divisão, além do Grêmio, líder do Gauchão. O torneio ainda conta com os rivais paulistas, Flamengo, Fluminense, Atlético-MG, Internacional, Athletico-PR...

Se o Peixe não conseguiu competir e igualar intensidade com o Ituano, o Campeonato Brasileiro é uma competição para se olhar com o dobro de atenção. A chance do Alvinegro mostrar evolução é nesta quinta-feira (9), contra o Iguatu, pela Copa do Brasil, na casa santista. A torcida alvinegra merece uma resposta.

Lance

"Estamos saindo atrás dos nossos rivais do Rio de Janeiro, pois todos eles têm elencos formados. Mas vamos fazer de tudo para alcançá-los e passá-los". Maurício Barbieri deu a declaração acima em sua primeira entrevista como treinador do Vasco. Passados 11 jogos sob o comando do técnico, é possível afirmar que o time encurtou essa distância e sairá da primeira fase do Carioca consistente, organizado e com um padrão de jogo.

Vasco ainda é um time em formação. No último domingo, por exemplo, dois jogadores estrearam com Maurício Barbieri na vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo, no Maracanã. No entanto, mesmo em processo de reformulação, a equipe passou bem pelos principais testes do Estadual e tem a organização coletiva, fruto do trabalho do treinador, como ponto positivo neste início de temporada.

O clássico foi bem jogado no Maracanã, com cada equipe adotando uma estratégia diferente. O Flamengo teve mais posse (62% a 38%), e o Vasco apostou nas transições em velocidade, que pouco funcionaram no primeiro tempo. Nervoso, o time de Barbieri demorou a colocar a bola no chão e sentiu falta de Andrey e Jair para verticalizarem o passe - os dois ficaram sumidos na etapa inicial, e para o cria, em seu primeiro jogo na volta ao clube, pesou a falta de ritmo.

A linha de defesa do Vasco foi um dos pontos altos do clássico. Léo Jardim, um dos nomes do jogo, junto com a dupla de zaga - seja com Miranda ou Capasso, que também estreou - e os laterais fizeram jogo muito seguro. Pumita foi quem destoou. Com o Flamengo sem um ponta de ofício por aquele lado no primeiro tempo e Gabriel Pec responsável por marcar Ayrton Lucas, o uruguaio ficou perdido, e o rival teve superioridade no ataque.

Primeiro homem de meio de campo, Rodrigo ficou sobrecarregado na marcação, mas deu conta do recado e foi o líder em desarmes da etapa inicial. Ajudou a neutralizar Arrascaeta e a interceptar boa parte das chegadas do Flamengo. Quando o adversário passava por ele, a linha de quatro completava o serviço. Tanto que Léo Jardim só fez duas defesas no primeiro tempo, ambas com tranquilidade.

Vasco vence o Flamengo e está a uma vitória das semifinais — Foto: André Durão/ge

Vasco vence o Flamengo e está a uma vitória das semifinais — Foto: André Durão/ge

Como o Vasco não conseguiu acelerar o jogo como pensou - o Flamengo recuperou a bola em muitas das tentativas do time de Barbieri em sair em velocidade, principalmente com Pec na direta -, o brilho individual de Pedro Raul foi o que ajudou a equipe visitante a equilibrar as ações. As únicas três finalizações vascaínas no primeiro tempo saíram de Pedro Raul, que acertou a trave duas vezes e chutou por cima do gol em outra oportunidade, usando bem o corpo para girar e chutar.

Primeiro tempo de Flamengo x Vasco:

  • Posse de bola: 61% x 39%
  • Finalizações: 14 x 3
  • Escanteios: 6 x 1
  • Passes errados: 31 x 33
  • Faltas: 9 x 6
  • Desarmes: 3 x 13

O gol de Puma Rodríguez - um lindo chute de primeira após a zaga tirar cruzamento de Lucas Piton - mudou o panorama do clássico logo aos 3 minutos do segundo tempo e obrigou o Flamengo a sair mais para o jogo. Situação que a princípio facilitaria os contra-ataques do Vasco, mas o time de Barbieri demorou a aproveitar a vantagem.

O Vasco cansou, perdeu ritmo e correu risco com jogadores amarelados. Marlon Gomes, Figueiredo e Nenê foram para o jogo, e o time passou a aproveitar melhor as saídas em velocidade - finalizou duas vezes mais que no primeiro tempo. Em uma delas, Marlon sofreu pênalti que foi desperdiçado por Pedro Raul. Em outra, Nenê perdeu chance frente à frente com Santos após boa jogada de Figueiredo.

+ Contratações do Vasco: veja quem chega e quem vai embora

Ao não matar a partida, a equipe de Barbieri deu chances para o Flamengo chegar e incomodar. O que mudou foi o posicionamento de Andrey, que passou a jogar como primeiro homem após a saída de Rodrigo. Na função, o volante foi melhor do que no primeiro tempo. Saiu de campo com o maior número de desarmes (6) entre as duas equipes e ajudou a conter o adversário.

Pensando mais adiante, num meio de campo com Andrey, Jair e Marlon Gomes, o agora camisa 18 se encaixaria muito bem na função de primeiro volante, podendo revezar a saída de bola com o camisa 8.

Andrey em Flamengo x Vasco — Foto: André Durão/ge

Andrey em Flamengo x Vasco — Foto: André Durão/ge

Capasso também agradou no primeiro teste. Contra um adversário com bom volume ofensivo, o zagueiro argentino se fez valer das características destrutivas e não deixou quase nada passar.

No momento em que o Flamengo agredia mais em busca do empate, outro personagem sobressaiu. Antes questionado pela torcida do Vasco, o goleiro sai grande do clássico. Fez quatro defesas, pelo menos duas bem difíceis, na etapa final e dividiu com Pumita a responsabilidade pela vitória.

globoesporte

Na tarde de ontem (04) foi realizada a final do Torneio de Futebol da comunidade Itans no Município de São Francisco do Piauí. O torneio vem sendo realizado todos os anos e teve como grande campeão na atual edição, o time do Povoado Serrinha. Um público se formou nas laterias do Campo para acompanhar o jogo que foi bem disputado e, sem problemas.

Estiveram presentes diversas autoridades do município, como os suplentes de vereador, por dois mandatos o Mamede Quaresma, o Airton Tavares e o líder político Dr Fabiano Araujo, além de diversas outras lideranças.

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Denunciado com base no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o Cruzeiro será julgado, na próxima terça-feira, pelos incidentes no clássico contra o Atlético-MG, no último dia 13 de fevereiro. No Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG), o clube responderá pelos atos dos torcedores e poderá perder mandos de campo.

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A pena, nesse caso, pode variar de multa (de R$ 100,00 e R$ 100 mil) a perda de mando de campo (de um a dez jogos). Na súmula da partida, o árbitro Paulo César Zanovelli da Silva, relatou sete paralisações ao longo do confronto.

  • § 1º - Quando a desordem, invasão ou lançamento de objeto for de elevada gravidade ou causar prejuízo ao andamento do evento desportivo, a entidade de prática poderá ser punida com a perda do mando de campo de uma a dez partidas, provas ou equivalentes, quando participante da competição oficial. PENA: multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais) - diz trecho do CBJD.

Dentre os ocorridos, os momentos mais críticos foram as explosões de duas bombas: uma no campo, próxima ao goleiro Rafael Cabral, do Cruzeiro, e outra próxima às áreas técnicas, onde estavam Paulo Pezzolano e Eduardo Coudet. A Polícia Militar conseguiu deter alguns torcedores e registrou quatro boletins de ocorrência.

Lance

Foto: Reprodução/Premiere