Neymar voltou a deixar o cabelo platinado e mudou o visual neste domingo, véspera de seu retorno à seleção brasileira. Recuperado de um entorse no tornozelo direito, o camisa 10 deve ser titular no duelo contra a Coreia do Sul.
O jogo ocorre nesta segunda, às 16h (de Brasília), pelas oitavas de final da Copa do Mundo no Catar.
Um grande número de torcedores florianenses se concentrou no Cais da Beira, na sexta-feira á tarde para ver o jogo da Seleção Brasileira contra a Seleção de Camarões pela Copa do Mundo que está se realizando o Qatar.
Homens, mulheses e cranças não fizerem barulho, não gritaram, pois o jogo para a maioria não foi como esperado, pois não houve muitos lances bonitos e partida terminou com a derrota do Brasil por 1 x 0. Veja as imagens do local.
Já classificada para as oitavas de final da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira tenfrentará nesta quinta-feira (2), às 16h (de Brasília) um adversário constante e que traz uma sucessão de lembranças. Mesmo com as vitórias em confrontos em Mundiais, o Brasil tem uma recordação indigesta de um duelo com os camaroneses em outra competição: a eliminação precoce na Olimpíada de Sidney. O baque, porém, passou a selar o destino que culminaria no penta.
O técnico Vanderlei Luxemburgo tinha ao seu dispor uma geração promissora: o goleiro Hélton, o zagueiro Lúcio, o lateral Athirson, o volante Fábio Aurélio, o meia Alex e o atacante Ronaldinho. Após um início conturbado na competição, os destinos de Brasil e Camarões se cruzaram.
Mesmo vindo de duas atuações ruins nos Jogos Olímpicos (uma derrota por 3 a 1 para a África do Sul e uma suadíssima vitória por 1 a 0 sobre o Japão), os brasileiros tentaram se impor em campo. Contudo, um toque de mão de Fabiano marcado de maneira duvidosa na entrada da área deu início ao pesadelo. Mboma aproveitou que Helton estava muito adiantado e cobrou para o fundo da rede aos 16.
Afobada e às vezes recorrendo a faltas no primeiro tempo, a Seleção foi aumentando sua pressão na etapa final. Lançado no lugar de Athirson, Roger encheu o pé e viu a bola parar no travessão. Aos 30 minutos, o camaronês Gemery Njitap foi expulso após atrasar a reposição de bola. Os brasileiros tiveram mais chances, mas pecaram pelo preciosismo.
Aos 48 minutos, Alex ia invadir a área quando foi parado por Nguimbat, que recebeu o cartão vermelho. Ronaldinho cobrou com maestria e forçou a ida para a prorrogação com morte súbita.
No tempo extra, houve uma brecha para investida e a bola foi cruzada para a área. Porém, Roger e Fabiano se atrapalharam ao concluírem. Em seguida, o próprio Fabiano chegou a ter um gol anulado. Geovanni, sozinho, mandou uma bomba no travessão.
Aos oito minutos do segundo tempo, veio o castigo. Ronaldinho perdeu a bola e Marcos Paulo escorregou enquanto os camaroneses engatavam um contra-ataque. A bola chegou até Mbami fazer o gol que eliminava o Brasil e definia a vitória por 2 a 1 dos camaroneses. Dias depois da eliminação na Olimpíada, Vanderlei Luxemburgo foi demitido no cargo de treinador da Seleção Brasileira. A frustração em Sidney se juntou a um turbilhão.
Mesmo com o técnico já tendo conquistado a Copa América, o Brasil vinha de maus resultados como a perda do título da Copa das Confederações e tropeços contra Paraguai e Chile pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Além disso, Vanderlei era alvo de Justiça em acusações de falsidade ideológica e sonegação fiscal.
A Copa do Catar encerra nesta sexta-feira a sua fase de grupos. Porém, o Brasil já pode comemorar a hegemonia como o maior campeão da história, permanecendo, na pior das hipóteses, como única seleção com cinco títulos mundiais.
Único país que poderia igualar a marca do Brasil, a Alemanha, dona de quatro taças, foi eliminada pela segunda vez seguida ainda na fase de grupos. Vexames que ocorreram curiosamente nas duas edições posteriores ao tetracampeonato conquistado em 2014.
Já a Itália, que também é detentora de quatro títulos, fez ainda pior. E pela segunda vez seguida sequer conseguiu participar do Mundial, ficando nas eliminatórias europeias. A Azzurra também vem sofrendo da "maldição do tetra".
Isso porque, após a conquista em 2006, além das ausências em 2018 e 2022, a seleção italiana ainda amargou eliminações nas fase de grupo nas edições de 2010 e 2014.
Se não houver um campeão inédito no Catar, Espanha e Inglaterra ainda estão na briga para conquistarem o bicampeonato, enquanto Uruguai (que pode ser eliminado nesta sexta), França e Argentina, o tri. Já o Brasil o esperado hexa.