Confirmando as expectativas alimentadas desde a última terça-feira (14), o técnico Felipe Conceição foi anunciado nesta quarta como o novo treinador da Chapecoense. Isso porque, também nesta quarta, a nova diretoria do clube tomou posse oficialmente na figura do novo presidente, Nei Maidana.
Aos 49 anos de idade, este será o primeiro trabalho de Felipe no futebol de Santa Catarina, tendo trabalhado antes no Rio de Janeiro (São Gonçalo, Gonçalense, Botafogo e Macaé), Minas Gerais (América-MG e Cruzeiro), São Paulo (Guarani) e Pará (Remo), seu último clube.
Além de Felipe Conceição, outros nomes chegaram a ser cogitados para assumir o posto como Elano e também Dado Cavalcanti. Entretanto, no caso do primeiro citado, a negociação não avançou pela opção do treinador em dar sequência ao seu trabalho na Ferroviária.
Vindo da pior campanha na história dos pontos corridos na Série A do Brasileirão, a Chape convive com um ambiente carregado de problemas financeiros e necessitada de um intenso processo de reformulação para almejar o retorno a elite nacional.
Porém, antes disso, no primeiro semestre a equipe de Chapecó terá como primeiro desafio o Campeonato Catarinense. No ano passado, a equipe chegou na decisão do torneio e acabou com o vice-campeonato, perdendo na final para o Avaí.
O desejo de ver um Athletico-PR incisivo no jogo decisivo da Copa do Brasil move jogadores que deixaram um legado para a história do clube. Na contagem regressiva para o duelo com o Atlético-MG, que acontecerá nesta quarta-feira (15), às 21h30, na Arena da Baixada, ex-atletas detalharam ao LANCE! o que esperam dos comandados de Alberto Valentim.
Destaque na campanha do título da Série B de 1995, Paulo Rink cobrou muito empenho.
Sim, é muito difícil, por ter do outro lado um time super qualificado como o Atlético-MG, mas o profissional tem que tentar. Não pode desistir antes do juiz apitar. Enquanto a bola estiver rolando, tem jogo, por mais que o tempo seja aliado do Galo e o nervosismo seja parte do jogo. Mesmo assim, o profissional tem de entrar em campo, tem que jogar até o último minuto e batalhar - e acrescentou:
Tem de ver as condições dos jogadores, principalmente alguns que não renderam. Além de não ter o Thiago Heleno, tem a dúvida quanto ao Nikão e alguns jogadores não conseguiram mostrar no Mineirão o que mostravam na competição, como o Santos e o Terans.. A tarefa é difícilma, só que já vi tudo acontecer no futebol. Há várias nuances em torno deste jogo resta torcer para que elas favoreçam o Athletico-PR - completou.
Rink também falou sobre como ele lidava com a ansiedade em torno de partida decisiva.
A ansiedade é o de menos,. Porque você fica ali ansioso até a hora de rolar a bola, ao menos era assim comigo. Quando rola, a gente quer jogar futebol. Quando apita, tem força dobrada para jogar partidas desse naipe. Eu era tranquilo e pensava "vamos pro estouro e, se não deu certo, parabéns para o adversário" - e acrescentou:
A questão é ter cabeça para atacar e não tomar gol no jogo de logo mais. Senão, complica de vez, né?! Vai precisar de ainda mais gols. O Alético-MG teve a chance e aproveitou bem o jogo de ida. Tomara que a final seja bem disputada. Há, sim, um grande favoritismo dos mineiros, mas não está morto quem peleia! - declarou.
Atacante campeão da Seletiva para a Libertadores de 1999, Lucas enaltece a perspectiva do Furacão se consagrar por mais que os obstáculos sejam grandes.
Sabemos que é bem difícil, mas pode acontecer do Athletico-PR se fortalecer e entrar para a história. É o momento do Furacão fazer um jogo perfeito - disse.
Segundo o ex-jogador, um dos responsáveis por conduzir o Furacão pela primeira vez a uma competição continental, não basta ficar atento a partir para o ataque.
É necessária consciência defensiva. Porque se você marca o Hulk,tem o Keno, tem uma lista de jogadores que tornam o time muito forte. Por isto, o Athletico tem de alternar bem e fazer com que a força da torcida na Arena da Baixada seja fundamental - afirmou.
Lucas ainda direcionou conselhos para o setor ofensivo do Furacão.
Este jogo promete ter poucas chances. Então, é essencial ter erro zero, sangue frio. De repente, buscar jogadas e beliscar os gols com frieza - afirmou.
Zagueiro do título brasileiro de 2001, Nem também exigiu do time comandado por Alberto Valentim.
Olha, final é final. Não importa o quando foi o resultado anterior, você tem que entrar com disposição e não ficar de cabeça baixa - garantiu.
O ex- jogador ainda frisou o que espera do elenco do Furacão.
A equipe tem de se lançar à frente, de forma organizada e buscar o resultado aos poucos até tirar essa vantagem do Atlético-MG - afirmou.
Nem ainda destacou uma semelhança da equipe comandada por Alberto Valentim com os campeões do Brasileiro de 2001.
A união. Os caras estão jogando juntos há um bocado de tempo e já conhecem ao máximo, entendem as características do jogo um do outro - afirmou.
Sarah Menezes, judoca campeã olímpica será a nova técnica da Seleção Brasileira. A notícia foi confirmada pela CBJ (Confederação Brasileira de Judô) na noite desta segunda-feira, 13, junto com os nomes dos treinadores Antônio Carlos “Kiko” Pereira, Andrea Berti e informado que os três serão apresentados pela Confederação como novos integrantes da comissão técnica da seleção brasileira principal de judô para o ciclo Paris 2024, nesta terça-feira, 14, durante a abertura da Seletiva Nacional, em Pindamonhangaba (SP). A CBJ fará ainda uma homenagem especial à comissão técnica do ciclo Tóquio 2020 na mesma ocasião.
Em 2021, Sarah Menezes completou oito anos da conquista do ouro olímpico em Londres-12. A judoca também comemorou o nascimento de sua primeira filha e viu sua carreira mudar de atleta para comentarista de TV e com isso Sarah começou a repensar como seria sua trilha fora dos tatames. Sarah está com 31 anos de idade e decidiu se aposentar em 2020 e no mês de maio desse ano teve sua primeira filha.
Primeira campeã olímpica do judô feminino do Brasil, Sarah Menezes será a treinadora principal da seleção feminina que briga por vagas e inicia de forma oficial o ciclo até os Jogos Olímpicos de Paris-24, ao lado de Andrea Berti, que sairá da seleção júnior para assumir o posto de coordenadora técnica da equipe principal feminina.
Já a seleção masculina será comandada por Kiko Pereira, um dos treinadores mais vitoriosos do judô brasileiro, técnico formador do mais novo medalhista olímpico do Brasil, Daniel Cargnin, além da trimedalhista olímpica, Mayra Aguiar, e do bicampeão mundial, João Derly. A japonesa Yuko Fujii, que entrou para história como a primeira mulher treinadora de uma seleção masculina de judô do Brasil, assumirá o posto de coordenadora técnica da equipe masculina para Paris 2024.
Os técnicos Luiz Shinohara, Rosicleia Campos e Mario Tsutsui, despedem-se da seleção após conquistarem 14 medalhas olímpicas e 48 medalhas em Mundiais no período mais vitorioso da história do judô brasileiro. Eles serão homenageados pela CBJ, em reconhecimento a toda contribuição ao judô brasileiro e em respeito à história escrita nos tatames por esses grandes treinadores.
Histórico
No de 2012, a piauiense Sarah Menezes anotou seu nome na história como a primeira brasileira a ganhar a medalha de ouro olímpica no judô e ainda quebrou um jejum de duas décadas da modalidade, que tinha subido no lugar mais alto do pódio pela última vez com Rogério Sampaio em Barcelona-1992.
Em 2016 no Rio de Janeiro, a judoca não conseguiu repetir o feito e parou nas quartas-de-final. Nada, no entanto, que desanimasse a atleta de 26 anos. Em busca de novos desafios, ela resolveu mudar de categoria com um sonho na cabeça: “ser bicampeã olímpica" e chegou a trocar de peso, subiu da categoria ligeiro (-48kg) para meio-leve (-52kg). Porém em meio ao caminho até Tóquio-20 a piauiense decidiu se aposentar e engravidou o esposo e também judoca Loic Pietri e teve sua filha no mês de maio desse ano.
Mesmo após o fim da temporada, o Flamengo ainda segue tímido no mercado da bola. Até aqui - fora Bruno Viana, que não terá a opção de compra exercida -, Rodinei é o único nome do Rubro-Negro que movimentou o vaivém. Isso acontece porque o clube já recebeu propostas do Charlotte FC, dos Estados Unidos, e contatos de São Paulo e Internacional pelo lateral. Por isso, a seguir, o LANCE! mostra os prós e contras da saída do jogador da Gávea.
Apesar de ter feito uma temporada regular com o Internacional, Rodinei não conseguiu se firmar como titular no Flamengo. Nesta temporada, ele foi a terceira opção do time - ficou atrás de Isla, o titular, e de Matheuzinho, o reserva imediato do chileno.
Dessa forma, encontrar um denominador comum com outro clube será uma forma do Flamengo fazer caixa com um jogador que atua em uma posição já bem servida no elenco.
Também é importante destacar que a possível venda pode ajudar o Flamengo na busca pelo novo treinador. Na janela de 2020, após a saída de Jesus, os nomes da mesa do departamento de futebol foram reduzidos devido à realidade financeira do clube, que sofreu por causa a pandemia. Vale lembrar que o Fla enviou uma proposta ao Charlotte FC, em que pedia 1 milhão de dólares pelo lateral.
CONTRAS
O lado ruim de negociá-lo é que Rodinei é um dos jogadores mais queridos no vestiário do Flamengo. O grupo gosta do lateral-direito, que ajuda a criar um clima descontraído nos bastidores - isto é importante, sobretudo pela quantidade de crises que o Fla viveu no último ano.
Além de fora de campo, Rodinei também pode ser útil dentro dele. Com Renato Gaúcho, por exemplo, além da lateral-direita, ele também atuou mais avançado, como um ponta pela direita.
Nesse sentido, como o departamento médico do Flamengo conviveu com uma alta rotatividade de atletas, é importante ter, além de profundidade de elenco, jogadores que saibam e possam cumprir mais de uma função. Isso, então, é um ponto que conta a favor de Rodinei.