Nessa quinta-feira, 11, depois do perrengue para chegar ao Rio de Janeiro e participar da cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, a primeira e única campeã olímpica como atleta e como treinadora do judô brasileiro, Sarah Menezes foi premiada, como melhor treinadora mulher de modalidade individual do ano de 2024. Em sua primeira participação olímpica como treinadora, aos 34 anos, Sarah voltou de Paris 2024 com o ouro de Beatriz Souza (+78kg) e o bronze de Larissa Pimenta (52kg).

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“É uma honra muito grande para mim retornar a esse palco do Prêmio Brasil Olímpico para receber o prêmio de melhor treinadora do ano. Agradeço ao Comitê Olímpico do Brasil e à Confederação Brasileira de Judô por terem apostado em mim para esse enorme desafio de integrar a comissão técnica da seleção feminina de judô do Brasil no ciclo Paris 2024, onde conquistamos o melhor resultado da nossa história”, comemorou Sarinha ao receber a premiação no evento organizado pelo no Rio de Janeiro.

Esse é o quarto troféu que Sarah Menezes recebe na história do Prêmio Brasil Olímpico. Ela foi duas vezes eleita a melhor judoca do ano (2009 e 2012) e foi também Atleta do Ano, em 2009.

Após encerrar sua carreira competitiva em 2020, quando deu à luz sua filha Nina, Sarah foi convidada pela CBJ a assumir a seleção feminina como treinadora no final de 2021, dividindo o posto com Andrea Berti. Logo no primeiro ano, as duas foram indicadas ao prêmio de melhores treinadoras do ano, no IJF Awards, pelos resultados obtidos no Mundial daquele ano, com os dois ouros de Rafaela Silva e Mayra Aguiar, além da prata de Beatriz Souza.

Em Paris, Sarah acompanhou Natasha Ferreira (48kg), Larissa Pimenta (52kg) e Beatriz Souza (+78kg) na cadeira de treinadora, compartilhando sua experiência olímpica com as atletas e sendo fundamental no resultado final do judô brasileiro.

A medalha de bronze de Pimenta veio, coincidentemente, na mesma data da medalha de ouro de Sarah, em Londres, 28 de julho. Cinco dias depois, Bia Souza repetiu o feito da treinadora e também sagrou-se campeã olímpica.

“Eu compartilho esse prêmio com todas as pessoas que fizeram parte da minha trajetória no esporte, minha família, e sobretudo às atletas que, mais uma vez, mostraram a potência que é o judô feminino brasileiro. Espero, com esse prêmio, poder inspirar e seguir abrindo portas para que mais mulheres ocupem esse espaço de treinadoras no esporte, pois nós temos total capacidade de chegar muito longe e contribuir com muito mais conquistas”, concluiu Sarah.

Kiko Pereira, Andrea Berti e Equipe são homenageados na categoria Melhor Evento Misto do Prêmio Brasil Olímpico

A roleta no telão da Arena Champ de Mars que exibiu o -57kg na luta de desempate da medalha de bronze por equipes mistas do judô foi, sem dúvida, um dos momentos mais marcantes do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A emoção de Rafaela Silva ao ver a arbitragem confirmar seu waza-ari contra a italiana Veronica Toniolo e garantir a inédita medalha para o judô brasileiro estará para sempre na memória de cada brasileiro que torceu pelo time de judô naquele dia 03 de agosto.

E a cena da equipe reunida no tatame, celebrando a conquista como um único time, ficou na história como uma imagem icônica dessa edição dos Jogos Olímpicos.

Para coroar esse grande momento do esporte brasileiro, o Prêmio Brasil Olímpico criou uma nova categoria e premiou a conquista da medalha de bronze da equipe de judô como Melhor Evento Misto, condecorando os treinadores Kiko Pereira, Andrea Berti e os atletas que fizeram parte desse time: Larissa Pimenta, Rafaela Silva, Ketleyn Quadros, Beatriz Souza, Willian Lima, Daniel Cargnin, Guilherme Schimidt, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves e Rafael Silva “Baby”.

Na premiação, a equipe foi representada pelo três vezes medalhista olímpico, Rafael Silva "Baby", e pelo vice-presidente da CBJ, Danys Queiroz, que receberam o troféu das mãos do presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, e do diretor de alto rendimento, Ney Wilson.

Bia Souza, que não pôde estar presente no evento, foi premiada como melhor atleta do ano no Judô, e a novata Giovanna Imhof recebeu o prêmio de destaque jovem pela performance nos Jogos da Juventude.

Outro judoca homenageado nesta edição foi Luiz Onmura, que recebeu homenagem póstuma durante a premiação.

Com informações do cidade verde

Foto: Alexandre Loureiro/COB

Classificado à edição 2025 da Copa Libertadores da América, o Bahia busca um nome experiente para reforçar o seu elenco. O time de Salvador tem interesse na contratação do goleiro Everson, do Atlético-MG.

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Segundo informação da Rádio Itatiaia, os dirigentes do Bahia entraram em contato com o Galo e formalizaram uma oferta pelo arqueiro, que tem contrato até dezembro de 2025.

A proposta do Bahia seria de 3 milhões de euros (R$ 18,7 milhões na cotação do dia), informa o portal O Tempo Sports. A multa rescisória está na casa dos R$ 100 milhões.

Everson tem 34 anos e defende o Atlético-MG desde 2020. Antes, teve passagens por Santos, Ceará, Confiança, River-PI e Guaratinguetá. Na base, também defendeu as cores do São Paulo.

Gazeta esportiva

O meia-atacante Talles Magno deu detalhes interessantes sobre sua chegada ao Corinthians. O camisa 43 falou sobre o processo de negociação com o clube e como ficou nervoso antes de estrear pela equipe.

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Talles, que estava no New York City, foi contratado pelo Corinthians por empréstimo no começo de agosto. Antes de acertar com o Timão, o jovem de 22 anos falou não só com a comissão técnica e com a diretoria, mas com o goleiro e amigo Hugo Souza.

"Apareceram alguns clubes brasileiros, e o Corinthians era um deles… Falei com o Neca (Hugo Souza), ele disse que já estava sabendo. Trocamos ideia, eu perguntei do clima e ele disse que o dia a dia era absurdo, que parecia que o time brigava pelo título. Ninguém olhando de cara feia para ninguém... E falou que a gente seria muito feliz junto", disse Magno ao Podpah nesta quinta-feira.

"Falei com Fabinho (Soldado), Ramón (Díaz), Emiliano (Díaz), eles me deram muita força. Não vinha bem lá (New York City), fiz um ano anterior muito bom, mas em 2024 o time mudou de treinador. Ele não me colocava para jogar, contratou gente... Eu jogava 10, 15 minutos. Nesse período eu queria sair e quando chegou o Corinthians, eu falei 'é lá, vambora'", complementou.

Talles estreou no dia 10 de agosto, contra o Red Bull Bragantino. O atleta anotou o gol de empate do Timão nos minutos finais logo em seu primeiro jogo, mas, para isso, teve que superar o nervosismo que tomou conta de seu corpo 24 horas antes do duelo em Itaquera.

"Na minha estreia também estava muito nervoso. Era aquela incerteza, não sabia como eu jogaria. Eu tinha psicólogos, mas não tinha mentoria fixa. E na minha estreia, estava muito nervoso, tremendo muito. No dia anterior, deu 20h, 21h, entrei na mentoria muito nervoso, tremendo, saí da mentoria às 2h. E isso foi me acalmando. Tinha medo de errar, eu não treinei com o grupo antes da estreia. Saí do New York, pisei aqui e dois dias depois eu fui para o jogo, não treinei. A confiança estava baixa", disse Talles, que foi se soltando ao longo do confronto até balançar as redes.

O contrato de empréstimo de Talles Magno com o Corinthians vai até junho de 2025, mas o clube já trabalha para estender o vínculo. O atleta tem o interesse em seguir no Timão e a diretoria avalia positivamente seus primeiros meses no Parque São Jorge.

Em 2024, Talles Magno disputou 19 jogos com a camisa do Corinthians, sendo 10 como titular, com três gols e duas assistências anotadas.

Gazeta esportiva

 

Botafogo perde do Pachuca e está fora da Copa Intercontinental

O Botafogo não conseguiu superar o cansaço, foi presa fácil do Pachuca, e está eliminado precocemente da Copa Intercontinental. Logo em sua estreia no torneio internacional, o Glorioso caiu para os mexicanos por 3 a 0, em duelo nesta quarta-feira (11).

Com a vitória e fôlego de sobra, o Pachuca garante o troféu do Dérbi das Américas e avança para a semifinal. No próximo sábado, a equipe encara o Al-Ahly, do Egito, campeão da Copa África-Ásia-Pacífico, pela Challenger Cup.

Os gols que selaram a queda do Glorioso, todos na segunda etapa, foram marcados pelo marroquino Oussama Idrissi, após bela jogada, Deossa, beneficiado por falha do goleiro alvinegro, e pelo venezuelano Rondón, fechando o placar.

Como foi o jogo

Os primeiros minutos de jogo mostraram que o Botafogo teria dificuldade com a correria dos mexicanos. O Pachuca marcava forte e levava perigo nos contra-ataques, enquanto as melhores chances do Glorioso saíam dos pés de Matheus Martins e Luiz Henrique

O time de Artur Jorge conseguiu suportar a pressão inicial, colocou a bola no chão e criou lances de perigo com a dupla de ataque. Mas a primeira etapa terminou sem grandes emoções e o placar zerado.

Se os primeiros 45 minutos foram de dificuldades, a segunda etapa iniciou da pior forma possível para o Glorioso. Logo aos 4, em uma linda jogada pela esquerda, Oussama Idrissi passou por dois marcadores e abriu o placar para o Pachuca.

O gol deu mais tranquilidade para os Tuzos, diferente do Alvinegro que precisou partir para cima e reverter o placar. Com isso, Artur Jorge foi com tudo e colocou em campo todo seu poder ofensivo com Júnior Santos, Almada, Savarino e Tiquinho Soares.

Com o time ofensivo, o Fogão ficou exposto atrás e acabou sofrendo o segundo gol aos 20 minutos. Deossa, dentro da área, arriscou um chute forte e acabou sendo beneficiado após falha do goleiro John.

Com o 2 a 0 no placar, o Botafogo seguiu tentando de tudo no ataque, mas a situação que parecia ser complicada ficou praticamente impossível após o terceiro gol mexicano, aos 33, após contra-ataque do venezuelano Rondón.

Apesar da derrota em seu último compromisso na temporada, o Glorioso fecha 2024 em alta com os recentes títulos conquistados, e já vislumbra o principal compromisso de 2025: o Mundial de Clubes, entre junho e julho, nos Estados Unidos.

Fonte CNN