De nada adiantou para o Fluminense ter um homem a mais em campo por mais de 45 minutos se as próprias escolhas jogaram a superioridade numérica pela janela. Na verdade, a expulsão de Gabriel Dias, do Ceará, ainda no primeiro tempo, só serviu para evidenciar a pobreza de ideias e falta de criatividade atual da equipe tricolor. A derrota por 1 a 0 para o Ceará, no Castelão, é uma triste constatação de uma equipe que não faz por merecer uma vaga à Libertadores.
Logo aos três minutos, o velho debate sobre o número absurdo de pênaltis cometidos na temporada retornou. Nino tocou em Jael dentro da área e Raphael Claus marcou. Vina converteu.
Foi o 17º pênalti cometido em 2021, sendo 16 gols sofridos. O tricolor é o clube da Série A que mais vai à marca da cal. Então veio a expulsão de Gabriel Dias, do Ceará.
Se o Ceará já queria jogar no contra-ataque, ter um a menos foi o alerta para se fechar completamente. Mas Marcão matou qualquer chance de reação foi entrada de Fred para fazer dupla de ataque com Abel Hernández. Ao escolher a tática dos cruzamentos na área, o Fluminense jogou a superioridade numérica para longe e decidiu apostar no abafa.
Só facilitou a vida do Ceará que, com uma linha de cinco atrás, pouco teve trabalho para rebater. Marcão dobrou a aposta ao colocar Raúl Bobadilla. Ou seja, três centroavantes na área para receber cruzamentos de um time sem velocidade, transição ou ideia do que fazer coma bola.
Lucca ainda chegou a marcar, mas estava impedido.
Ir à Libertadores em 2021 é uma festa. Afinal, são nove vagas, cerca de 45% do campeonato. E a tendência é que o Fluminense fique com uma dessas vagas. Mas hoje, não joga futebol de quem é merecedor de disputar a principal competição do continente.
Foi nesse final de semana a final do Campeonato de Futebol da Rua 07, bairro São Cristóvão, em Floriano. O evento esportivo reuniu várias equipes. PSG DO BAIRRO PRINCESA DO SUL 4 X 3 CANTO DA VILA. Veja as imagens.
Mais uma vez o ex-jogador Ronaldo Angelim, do Flamengo do Rio de Janeiro, participa de um jogo amistoso em Floriano.
A partida de futebol que visa arrecadar alimentos e com presenças de vários torcedores do Flamengo foi realizado nessa manhã na AABB. Há quatro anos, Angelim esteve a cidade e, de acordo com o Carlos Iran, o jogador estará em outras cidades e participando de jogos amistosos.
Muitos dos torcedores do Flamengo e admiradores do ex-atleta foi ao Clube para receber autógrafos. Veja as imagens:
No futebol, há quem diga que “final não se joga, se vence”. É foi exatamente o que o Flamengo fez neste sábado, ao bater o Atlético-MG no Maracanã, por 1 a 0. O título do Brasileirão não estava, literalmente, em jogo, mas o resultado devolve o time de Renato Gaúcho à vice-liderança e o mantém na disputa com o Galo. O único gol do confronto foi do atacante Michael, na primeira etapa.
A partida era encarada como uma decisão pelo Flamengo, que, além do Galo, superou sete desfalques neste sábado. Com o resultado, o time de Renato Gaúcho chegou aos 49 pontos, e está a 10 do líder Atlético-MG – mas com três jogos adiados a disputar, enquanto a equipe de Cuca tem uma rodada adiada.
SUBSTITUTOS COLOCAM FLAMENGO EM VANTAGEM Antes mesmo da bola rolar, o momento do Galo, que chegou completo ao Maracanã, já era de menos pressão em relação ao rival. O Flamengo, por sua vez, tinha seis baixas certas para o jogo e ganhou mais uma no aquecimento: Rodrigo Caio sentiu dores no joelho e foi substituído por Gustavo Henrique.
Diante dos desfalques, Ramon e Michael iniciaram a partida e foram os nomes de destaque na primeira etapa. Substituto de Filipe Luís, o lateral-esquerdo fez o papel defensivo e segurou os avanços de Hulk pela sua área. Já o camisa 19 aproveitou a assistência de Bruno Henrique para abrir o placar no Maracanã, aos 24 minutos. Foi o primeiro de dois chutes do Flamengo na primeira etapa.
GALO SOFRE PARA CRIAR E VOLTA COM DIEGO COSTA
As 22 faltas antes do intervalo – 11 para cada lado – também deixaram o jogo do Atlético-MG travado. Após o gol sofrido, o time de Cuca aumentou o volume ofensivo, mas sem conseguir criar chances claras. Hulk e Keno arriscaram mas não levaram perigo à meta de Diego Alves. Assim, voltou para a segunda etapa no Maraca com Diego Costa no lugar de Guga, pendurado com cartão amarelo.
A vantagem permitiu ao Flamengo marcar mais atrás e, com velocidade no contra-ataque, agredir o rival. O Galo também precisava de poucos passes para fazer a transição e rondar a área de Diego Alves. Assim, foram 20 minutos de tensão no Maracanã, nos quais Cuca ainda acionou Vargas, Mariano e Savarino. As finalizações, contudo, seguiram sem a direção. Apenas Michael obrigou uma defesa de Everson, e, na sequência, Arana cabeceou no travessão do Flamengo.
PLACAR INALTERADO: FESTA DO FLAMENGO!
O cenário seguiu o mesmo até o final: o Atlético-MG com a posse de bola, mas sem conseguir superar a defesa do Flamengo. Méritos para Ramon, Gustavo Henrique, Léo Pereira & Cia, que garantiram uma solidez defensiva à equipe. Parecia que, por mais tempo que tivesse, o Galo não marcaria. E foi assim, até o apito final do árbitro Anderson Daronco após sete minutos de acréscimo.
FICHA TÉCNICA FLAMENGO 1×0 ATLÉTICO-MG
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ) Data e hora: 30 de outubro de 2021 Árbitro: Anderson Daronco (Fifa/RS) Assistentes: Rafael da Silva Alves (Fifa/RS) e Michael Stanislau (RS) VAR: Daniel Nobre Bins (RS)
Cartão amarelo: Everton Ribeiro, Bruno Henrique, Diego Alves e Rodinei (FLA); Guga e Nathan Silva (CAM) Cartão vermelho: Não houve.
Gols: Michael (1-0, 24’/1ºT)
FLAMENGO (Técnico: Renato Gaúcho)
Diego Alves; Isla, Gustavo Henrique, Léo Pereira e Ramon (Renê, 37’/2ºT); Willian Arão, Andreas Pereira e Everton Ribeiro (Rodinei, 42’/2ºT); Michael (Thiago Maia, 29’/2ºT), Bruno Henrique (Bruno Viana, 42’/2ºT) e Gabigol (Vitinho, 42’/2ºT)
ATLÉTICO-MG (Técnico: Cuca)
Everson; Guga (Diego Costa, Intervalo), Nathan Silva, Alonso e Arana; Jair, Allan (Natan, 37’/2ºT), Zaracho (Mariano, 15’/2ºT) e Nacho Fernández (Savarino, 15’/2ºT); Keno (Vargas, 15’/2ºT) e Hulk.