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A partida entre Juazeirense e Sport, paralisada por mais de uma hora por queda de energia elétrica no Estádio Adauto Morais, no Sertão baiano, deve ser definida nos tribunais. A equipe pernambucana perdia por 3 a 2, resultado que a eliminaria da Copa do Brasil, quando o duelo foi encerrado, faltando cinco minutos para terminar de acordo com o cronômetro.


Após aguardar duas paralisações para o restabelecimento da energia - uma de 25 minutos e outra de 1h15 -, o árbitro catarinense Ramon Abatti Abel tentou recomeçar a partida. Mas o time do Sport se recusou a continuar, alegando iluminação precária no estádio. No início da confusão, foi a Juazeirense que havia reclamado do mesmo problema.

A arbitragem precisa aguardar por, no mínimo, 30 minutos, pela solução dos problemas que deram origem à paralisação, segundo o Regulamento Geral das Competições da CBF. Neste caso, o confronto ainda chegou a voltar após a primeira parada, antes de ser interrompido mais uma vez, poucos minutos depois.

Na súmula do jogo, o árbitro relata as quedas de energia, mas deixa claro que a partida não foi reiniciada por conta da recusa do Sport, em decorrência da pouca iluminação.

- Aos 51 minutos houve nova queda de energia e a iluminação ficou novamente insuficiente, após 30 minutos os refletores foram parcialmente religados. Mesmo nessas condições, decidi com a equipe de arbitragem que havia condições de reinício de jogo e comuniquei as equipes, mediante seus capitães, o Sr. Wagner Henrique dos Santos Silva, nº 05, da equipe mandante e o sr. Patric Cabral Lalau, nº 02, da equipe visitante. Nesse momento, o capitão da equipe visitante informou que iria esperar o retorno da iluminação total. Aguardei mais 20 minutos para ver se a condição melhorava, o que não aconteceu. Novamente conversei com os capitães das equipes e informei que a partida seria reiniciada em 10 minutos, já que para mim a iluminação era suficiente. Solicitei que comunicassem suas equipes que havia condições de jogo.

- Transcorridos estes 10 minutos, me posicionei com equipe de arbitragem no campo de jogo para o reinício dos 5 minutos restantes da partida. A equipe mandante posicionou-se prontamente para o reinicio, porém a equipe visitante negou-se a se posicionar para o reinício da partida, assim me dirigi ao banco de reservas onde a equipe se encontrava e fui informado pelo capitão sr. Patric Cabral Lalau que a equipe não retornaria para reinício do jogo. Diante da negativa da equipe do Sport em não retornar à formação para o reinício do jogo, informei a todos que por este motivo a partida estava encerrada.

O Sport, por sua vez, solicitou à CBF uma perícia no estádio. A intenção do clube pernambucano é saber se a Juazeirense tem responsabilidade nas ocorrências, situação que daria ao Leão a chance de mudar o resultado do jogo no STJD. É o que diz o vice-presidente jurídico rubro-negro, Manoel Veloso.

- Devido aos impressionantes e injustificáveis eventos ocorridos na noite desta quarta-feira no jogo Juazeirense x Sport, pedimos que o Delegado do Jogo e/ou a CBF determine a realização de uma perícia detalhada no local, devendo passar pelo estádio e o campo de jogo. Perícia esta que deve se dar especificamente no sistema de irrigação do campo, refletores e suas conexões elétricas, geradores de energia, parte elétrica do estádio, parte elétrica no entorno do estádio (para atestar se houve queda de energia por culpa da companhia elétrica), assim como demais instalações físicas do estádio.

O dirigente finaliza dizendo que o clube vai arcar com os custos e que também solicitou à CBF que oficie a companhia de energia elétrica da cidade de Juazeiro para informar se houve alguma queda no local e no horário da partida entre os clubes.

Caso consiga provar alguma interferência da Juazeirense nas quedas de energia, o Sport tentará fazer com que o adversário seja punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O responsável pela causa da paralisação seria declarado perdedor por 3 a 0, independentemente do placar em campo, segundo o artigo 19 do regulamento. Se a Juazeirense, neste caso, não for considerada culpada, permanece o resultado.

GE

 

Às vésperas de estrear na Libertadores pela 17ª vez em sua história, o Flamengo terá cerca de um mês de treinamento com o grupo principal até a primeira rodada da fase de grupos do torneio, cujo jogo inicial está marcado para a semana do dia 20 de abril. O Rubro-Negro está no Pote 1.

Ou seja, o Flamengo será um dos cabeças-de-chave do sorteio da fase de grupos da Libertadores, a ocorrer no dia 9 de abril. Dois dias depois, o Rubro-Negro terá o compromisso contra o Palmeiras, pela Supercopa do Brasil - com horário e local ainda a serem definidos pela CBF.

Cabe lembrar que o grupo principal do Flamengo (junto a Rogério Ceni) retorna às atividades no dia 15 de março (segunda-feira).

Sobre a Libertadores: o Flamengo corre o risco de ter que fazer uma viagem longa logo na estreia - assim como nos dois últimos anos (San José, da Bolívia, em 2019 e Júnior Barranquilla, da Colômbia, em 2020). Assim, já estar classificado às semi do Carioca possibilita um foco maior no início da disputa da Libertadores (veja mais aqui).

Por falar na edição passada, quando o Fla caiu nas oitavas, o clube da Gávea também se fez presente no Pote 1 e integrou o Grupo A, junto a Independiente Del Valle-EQU, Junior Barranquilla-COL e Barcelona-EQU.

Ao todo, como de praxe, serão 32 times nos grupos da Libertadores - quatro em cada um dos oito grupos. Em tempo: nesta fase, o Fla enfrentará um clube oriundo de cada pote.
Veja os potes da Libertadores:

POTE 1

Palmeiras (BRA) (atual campeão)
River Plate (ARG)
Boca Juniors (ARG)
Nacional (URU)
Flamengo (BRA)
Cerro Porteño (PAR)
Olímpia (PAR)
São Paulo (BRA) ou Peñarol (URU)

POTE 2

Defensa y Justicia (ARG) (campeão da Sul-Americana)
Internacional (BRA)
Atlético-MG (BRA)
Santa Fé (COL)
Racing (ARG)
LDU (EQU)
Universidad Católica (CHI)
Barcelona Guayaquil (EQU) ou São Paulo (BRA)

POTE 3

Velez Sarsfield (ARG)
Sporting Crystal (PER)
América de Cali (COL)
Fluminense (BRA)
The Strongest (BOL)
Universitario (PER)
Deportivo Táchira (COL)
Argentinos Juniors (ARG) ou Barcelona Guayaquil (EQU)

POTE 4

Deportivo La Guaira (VEN)
Unión La Callera (CHI)
Always Read (BOL)

Montevideo City Torque (URU) ou Argentinos Juniors (ARG)
Quatro classificados das primeiras fases da Libertadores

 

Lançe

hugoflaRevelação no último Campeonato Brasileiro, o goleiro Hugo voltou a ser lembrado por Tite. O jogador do Flamengo estava na pré-lista elaborada pelo técnico da Seleção para a convocação que aconteceria para os jogos das Eliminatórias em março.

Por conta das restrições de viagens devido à pandemia de coronavírus, os jogos acabaram adiados (ainda não foram remarcados), e a convocação não ocorreu. Tite e sua comissão técnica preparavam lista larga para fazer ajustes de acordo com as possibilidades de convocações em meio à Covid-19.


Tite e a comissão técnica se preparavam para diversos cenários. O que incluía fazer convocações apenas com atletas que conseguissem liberações em países com menos exigências de quarentena no retorno, além dos jogadores que atuam no Brasil; fazer convocação mais larga com série de jogadores de dentro do país e também os "estrangeiros", buscando liberações até o momento da apresentação; e, ainda em chance mais remota, convocar apenas jogadores que atuam no Brasil.

Um dos goleiros de preferência de Tite é Weverton, em grande fase no Palmeiras, titular nos dois primeiros jogos das Eliminatórias. Os outros dois convocados são Alisson, do Liverpool, e Ederson, do Manchester City. Tite sabia que estes dois dificilmente seriam liberados.

Os técnicos das equipes inglesas abriram o jogo em coletiva de imprensa e disseram que eram contra a liberação de atletas para a rodada das Eliminatórias.

Normalmente, não há limite de pré-convocados, mas a CBF costumeiramente convoca apenas 23 atletas - durante a pandemia adotou a "lista de espera" com mais alguns atletas. A rigor, as seleções só precisam passar uma relação de 23 relacionados até 24 horas antes do primeiro jogo.

Hugo, que terminou o Campeonato Brasileiro como titular do Flamengo, por conta da lesão de Diego Alves, foi convocado uma vez por Tite para a Seleção, em 2018. Na época, com 19 anos, ainda estava no sub-20 rubro-negro e foi incluído na lista para os amistosos contra Estados Unidos e El Salvador.

- Queríamos dar lastro, experiência, know how na posição. Alisson e Ederson têm 25 e 26 anos, respectivamente. Trabalhar esse jogador não é para mim, é para a Seleção. Essa integração é importante. Por isso a convocação (de Hugo) - disse Tite na época da convocação.

Hugo antecipou seu retornou das férias e voltou aos treinos no Flamengo na última segunda-feira. Ele terá a concorrência de Diego Alves e Gabriel Batista. O clube também trabalha para trazer mais um goleiro caso encontre uma boa oportunidade de mercado.

 

GE

Foto: André Durão

gremlibertaO Grêmio não teve dificuldades para estrear com vitória na Libertadores. Nesta quarta-feira (10), o Tricolor recebeu o Ayacucho (Peru) na Arena, em Porto Alegre, e goleou por 6 a 1, no jogo de ida do duelo pela segunda fase preliminar da competição. Os gaúchos têm a vantagem de poderem perder até por quatro gols de diferença na segunda partida do confronto.


O resultado iguala a maior goleada aplicada pelo Grêmio na história da Libertadores. Em 1984, o Tricolor derrotou o Universidad Los Andes (Venezuela) pelo mesmo placar, com gols de Caio, Tarciso (2), Guilherme (2) e Hugo de León, no estádio Olímpico, antiga casa do clube gaúcho.

O duelo de volta será na próxima terça-feira (16), às 21h30 (horário de Brasília), no estádio Olímpico Atahualpa, em Quito (Equador), 2,8 mil metros acima do nível do mar. A partida seria no estádio Garcilaso de la Vega, na cidade peruana de Cusco, com altitude de 3,4 mil metros, mas a impossibilidade dos voos do Brasil entrarem no Peru, devido à variante do novo coronavírus (covid-19), levou a Confederação Sul-Americana de Futebol (CBF) a mudar o palco do jogo.

Quem avançar no confronto encara o ganhador de Unión Española (Chile) e Independiente del Valle (Equador) na terceira fase preliminar, que dá vaga à etapa de grupos do torneio. No jogo de ida, os chilenos, que atuaram em casa, venceram por 1 a 0.

Com as linhas de marcação adiantadas e muita pressão, o Grêmio não demorou a balançar as redes. Aos três minutos, o volante Maicon lançou César Pinares às costas da defesa, pela esquerda. O meia desviou para a pequena área, na saída do goleiro Maxilimiliano Cavalotti, e o zagueiro David Braz completou. Os gaúchos só não aumentaram a vantagem aos nove porque Cavalotti fez grande defesa em finalização do atacante Diego Souza, na sequência de uma jogada construída pela esquerda, com o lateral Diogo Barbosa.

O Ayacucho conseguiu passar do meio de campo somente após os 22 minutos, mas sem perigo. Ao contrário do Grêmio, que chegou ao segundo gol aos 27 minutos. O atacante Ferreirinha recebeu passe milimétrico de Pinares, driblou Cavalotti e balançou as redes. Aos 31, o meia Alisson foi puxado na área e a arbitragem marcou pênalti, que Diego Souza converteu. O atacante marcou também o quarto, na sequência de um passe que ele próprio tentou dar para Ferreirinha e que foi rebatido pela defesa dos peruanos.


Na segunda etapa, o Grêmio diminuiu o ritmo. Ainda assim, criou oportunidades para ampliar. Aos 13 minutos, Ferreirinha teve a chance após cruzamento do lateral Vanderson pela direita e cabeçada de Diego Souza, mas mandou para fora. Na sequência, Maicon levantou na área e Ferreirinha tentou de cabeça, mas Cavalotti defendeu. A acomodação tricolor saiu caro. Aos 27 minutos, após cobrança de escanteio, o goleiro Vanderlei afastou mal e a bola sobrou nos pés do zagueiro Minzun Quina, que descontou.

O gol peruano acordou novamente o Grêmio. Aos 33 minutos, a bola sobrou para Guilherme Azevedo pela direita, dentro da área. O atacante teve tempo de dominar e bater no canto de Cavalotti. Aos 39, o meia Thaciano recebeu passe de Ferreirinha e tocou de cavadinha, por cima do goleiro, mas acertou a trave. No lance seguinte, aos 40, Diego Souza fez o golaço da noite, ao escapar de três marcadores na área e bater na saída de Cavalotti, assinalando o sexto do Tricolor e fechando o marcador.

 

Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Lucas Uebel/Grêmio FBPA/Direitos reservados