O Corinthians pode ter mais um problema para enfrentar o Bahia, nesta quarta-feira, na Neo Química Arena. Isso porque Fagner tem uma fratura na mão esquerda e é dúvida para estar em campo pela 11ª rodada do Brasileirão-2020. Se não tiver condições, o lateral pode ser o sétimo desfalque alvinegro. A informação foi divulgada pelo "Meu Timão" e confirmada pelo LANCE!.
Segundo apurou a reportagem, no entanto, o lateral-direito deve ir a campo mesmo com a fratura e não será outra baixa para Dyego Coelho. O único tratamento possível para esse caso é a utilização de uma tala, o que o impediu de treinar no gramado com os companheiros nos últimos dias, pois não poderia ter choques. O jogador fez trabalhos na academia do CT Joaquim Grava evitando qualquer contato para não prejudicar a imobilização de sua mão.
A fratura foi contraída no Dérbi da última semana, quando Fagner foi expulso, mas o atleta só foi sentir bem depois da partida. Ao acusar a dor, ele foi submetido a exames no dia seguinte (sexta-feira), nos quais ficou detectado que ele havia quebrado a mão esquerda. Desde então o lateral tem feito o uso de uma proteção, com a qual deve estar em campo nesta quarta-feira.
Caso não tenha condições de jogo e seja poupado pela comissão técnica, Fagner pode ser o sétimo desfalque corintiano para enfrentar o Bahia. Até o momento, seis são baixas certas: Luan (estiramento na coxa direita), Boselli (entorse no tornozelo), Jô (suspenso), Gabriel (suspenso), Léo Natel (lesão na perna esquerda) e Michel Macedo (pancada no tornozelo direito).
Sem Fagner e sem Michel Macedo, Coelho teria de improvisar na lateral direita, mas ao que tudo indica, o camisa 23 estará em campo nesta quarta-feira, às 21h30, na Neo Química Arena, para enfrentar o Bahia pela 11ª rodada do Brasileirão-2020. Atualmente, o Timão ocupa a 15ª posição na tabela com nove pontos, mesma pontuação do Botafogo, primeiro na zona de rebaixamento.
A Fifa e a Conmebol confirmaram a realização das duas primeiras rodadas das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022 que serão disputadas nos dias oito e 13 de outubro. Apesar da pressão da Associação de Clubes Europeus para o adiamento das jornadas por conta da pandemia da Covid-19, a situação segue como prevista inicialmente.
Em conferência virtual com representantes das confederações dos 10 países da América do Sul, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, garantiu que o órgão máximo do futebol irá fazer com que os clubes cumpram o regulamento que os obriga a liberar os jogadores convocados para as suas seleções.
Ainda há dúvidas sobre a questão da logística de viagens dos times nacionais e, segundo informa o “As”, ainda há divergências em alguns pontos discutidos nesta terça-feira. Argentina, Venezuela e Paraguai se opuseram a realização dos jogos sem a presença de atletas que atuam na Europa, enquanto o Brasil tem sido aliado da Conmebol por conta de contratos publicitários.
Uma nova reunião deve ser realizada nesta quinta-feira e os técnicos das seleções terão até o dia 20 para apresentar a lista dos convocados para os duelos decisivos. A convocação da Seleção Brasileira irá acontecer nesta sexta-feira, dia 18.
É bem verdade que o ataque é o setor que gera mais dúvidas no Fluminense, tanto internamente quanto por parte da torcida. No entanto, a defesa também vem passando por alterações em quase todas as partidas recentes. Mas o motivo não é necessariamente ruim. Antes preteridos, Digão e Luccas Claro cresceram e esquentaram a disputa por vagas na equipe do técnico Odair Hellmann, que usou três duplas diferentes em dois meses. Apesar disso, os números ainda são bem abaixo do esperado.
Desde o início do Campeonato Brasileiro, o Tricolor saiu de uma partida sem sofrer gols apenas uma vez na competição, contra o Athletico-PR. Foram 13 gols sofridos em 10 jogos. Esse número faz do Fluminense o time com a quarta pior defesa do Brasileirão, empatado com Goiás, Sport e Flamengo. Red Bull Bragantino, com 16, Bahia, com 15, e Corinthians, com 14, estão à frente na lista, alguns deles com um jogo a menos.
Para a partida da Copa do Brasil, a dupla titular deve sofrer alterações novamente. Digão saiu com dores contra o Corinthians e Nino provavelmente retornará ao posto que antes era indiscutivelmente seu desde que voltou do Pré-Olímpico com a Seleção Brasileira. Antes disso, inclusive, com o jovem fora e Matheus Ferraz ainda longe dos 100% por uma lesão grave, Digão e Luccas Claro fizeram parceria em boa parte dos jogos no início da Taça Guanabara. No entanto, eles passaram a ser terceira e quarta opção.
Luccas, que não jogava desde fevereiro, aproveitou as lesões de Digão e Ferraz para se estabelecer e não sair mais da equipe, apenas quando foi poupado, contra o Atlético-GO. Neste jogo, Digão foi o escolhido para "tapar o buraco", assim como aconteceu contra o Atlhetico. No entanto, no Fla-Flu ele foi escolhido e desbancou Nino, assim como no jogo deste domingo, com o Corinthians.
Odair Hellmann frequentemente menciona "detalhes que decidem as partidas", normalmente contra o Flu, em suas entrevistas coletivas. E para entender as constantes trocas também é preciso analisar justamente esses pequenos lances que vem mudando todas as partidas do Fluminense, para o bem e para o mal. De gols no início ou no fim até algumas falhas, tudo passa pelo setor defensivo.
Em um recorte das últimas partidas, Nino falhou no gol do Corinthians e no lance que gerou a expulsão de Hudson, contra o Atlético-GO. O jovem também deu o bote errado no segundo gol do São Paulo e ainda contou com falha generalizada de marcação para Luciano aparecer sozinho na área, algo que também aconteceu no terceiro, marcado por Victor Bueno. No primeiro, que deu o empate à equipe paulista, Egídio marcou mal. Luccas Claro não foi bem no posicionamento em um dos gols do Flamengo. Contra o Vasco, já nos minutos finais, Talles Magno apareceu livre para aproveitar o rebote e diminuir.
Muitos destes lances estão surgindo das laterais do campo, seja com cruzamentos na área com bola rolando ou em cobranças de falta. A marcação por zona feita pelo Flu frequentemente apresenta brechas e, por isso, a equipe tem se complicado.
- Trabalhamos, visualizamos os gols que a gente leva. Claro que quando o adversário consegue chegar com profundidade pelo lado, com um bom cruzamento ele dá perigo. Nós também, quando conseguimos essa jogada. Temos conversado bastante, porque não conseguimos trabalhar, ir para o campo fazer esse enfrentamento e esse tipo de trabalho, além de mostrar os vídeos. Mas temos ido bem. Sempre que o que corrigir, mas vamos corrigir ganhando - disse o técnico Odair Hellmann após a vitória contra o Corinthians.
- Temos que corrigir essa situação de tomar o gol no final, já tinha acontecido contra o Vasco. Não pode levar esses gols desta maneira, mesmo vencendo, porque você oportuniza o adversário que não foi melhor e não jogou para vencê-lo a entrar na partida de novo. É ter atenção aos detalhes. Levamos gol cedo no último jogo e agora fizemos um gol cedo - completou.
O Fluminense volta a entrar em campo nesta quarta-feira, às 21h30, contra o Atlético-GO. A partida é válida pelo confronto de ida pela quarta fase da Copa do Brasil.
No dia seguinte ao forte protesto promovido por algumas dezenas de torcedores no aeroporto de Guarulhos, o clima no Corinthians foi de consternação e indignação.
A Gazeta Esportiva ouviu relatos de jogadores, dirigentes e também de membros da torcida organizada Gaviões da Fiel.
Dentro do elenco, todos ficaram inconformados, muito irritados. O temor é pela reação dos mais jovens. Araos e Cantillo, por exemplo, demonstraram muito medo por tudo que aconteceu.
Os jogadores também estão bastante incomodados por terem sido apontados como responsáveis pela queda do técnico Tiago Nunes. Os mais experientes esperam que a diretoria chame essa responsabilidade.
O clube também sofreu críticas internas por não ter conseguido dar a proteção ideal aos seus atletas. A justificativa apresentada é de que para a delegação usar uma saída alternativa do aeroporto seria necessário um acordo prévio.
Além disso, uma análise sobre a necessidade também é feita pela administração do local. Como a maior parte do grupo de torcedores chegou quando o elenco já havia desembarcado, o clube se viu sem alternativa e encurralado.
Membros da comissão técnica e dirigentes falaram em “minutos de terror”. “Qualquer dia vai acontecer uma tragédia”, disse uma das pessoas da delegação à reportagem.
Os torcedores que protagonizaram o protesto defendem a tese de que não agrediram ninguém fisicamente, mas também há dentro da própria torcida organizada quem entenda que o tom da cobrança tenha sido alto demais.
Durante a tarde dessa segunda-feira, houve uma reunião entre a cúpula alvinegra com o grupo de atletas e comissão técnica. As insatisfações foram externadas e, após isso, o presidente Andrés Sanchez resolveu convocar uma entrevista coletiva para a tarde desta terça-feira.
O Corinthians volta a campo na quarta, contra o Bahia, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 21h30 (horário de Brasília), na Neo Química Arena.