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Prestes a jogar mais uma decisão contra o rebaixamento no Brasileirão, o Athletico tem um ‘super trunfo’ para encarar o Vitória: o retrospecto como mandante. Neste sábado, Furacão e Leão entram em campo na casa dos paranaenses, lugar que o clube baiano não vence há mais de uma década.

No já longínquo ano de 2013, as equipes se enfrentaram na Vila Capanema pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em um grande jogo, o Vitória venceu por 5 a 3 com gols de Renato Cajá, Ayrton, que balançou as redes duas vezes, Dinei e William Henrique. Pelo Athletico, Éderson Alves fez dois gols e Roger foi o autor do terceiro.

Nas 20 vezes que o Furacão recebeu o Leão como mandante, foram 12 vitórias, três empates e cinco vitórias dos visitantes. E desde a partida do Brasileirão de 2013, o domínio paranaense foi absoluto: em quatro jogos, foram três vitórias e um empate, incluindo goleadas por 4 a 1 e 4 a 0, sendo este o resultado da última vez que se enfrentaram na Arena da Baixada em 2018.

Mas apesar de ser um confronto que os donos da casa levam vantagem, no primeiro turno deste ano foi o Athletico que celebrou ao apito final no Barradão. Pela 13ª rodada, Julimar fez o único gol da partida, garantindo os três pontos para o Furacão.

Para o duelo com aspectos de decisão do final de semana, a matemática é simples e direta com ambos: quem vencer, respira e se afasta um pouco mais do Z4, mas quem perder, é provável que encerre a rodada na temida zona da degola.

O Furacão subiu duas posições duas posições após vencer o Cruzeiro e fica em 16º, com 34 pontos, tendo um jogo a menos a disputar ainda. Na próxima rodada do Brasileirão, o Rubro-Negro joga contra o Vitória, neste sábado, às 18h30, novamente na Ligga Arena.

Futebol interior

 

Novamente na fase de semifinais, o Corinthians se despede da Copa Sul-Americana. Depois de empatar em Itaquera por 2 a 2, o time paulsita até saiu na frente com gol de Yuri Alberto, mas acabou sofrendo a virada por 2 a 1 para o Racing-ARG, nesta quinta-feira, no estádio El Cilindro, em Buenos Aires. O resultado tira o Corinthians da Copa do Brasil de 2025, onde o título do torneio continental era a última chance de classificação para competição mais rentável do Brasil.

corinthiansai

Agora o Corinthians foca totalmente no Campeonato Brasileiro. O time paulsita volta a campo na segunda-feira, no dérbi paulista contra o Palmeiras, às 20h, na Neo Química Arena, pela 32ª rodada. O Racing fará a final contra o Cruzeiro, no dia 23 de novembro, em Assunção, no Paraguai.

O Corinthians começou a partida dominando. Memphis cruzou rasteiro e a zaga do Racing cortou na hora certa antes de Yuri Alberto finalizar. Logo depois, a dupla de ataque corinthiana funcionou. Yuri fez bela jogada individual, tabelou com Depay, que devoveu com um belo passe de calcanhar para o camisa nove bater, mesmo que sem ângulo, e abrir o placar, aos seis minutos.

Os argentinos sentiram o golpe. Depay deu belo passe para Garro, mas o meia desperdiçou a chance de ampliar o marcador. Aos poucos, os donos da casa foram equilibrando o duelo. Salas cruzou e Martinez deu o carrinho, porém a bola bateu no braço do volante e o pênalti foi marcador. Quintero bateu forte para deixar tudo igual, aos 36. Desta vez foi o time paulista que sentiu o golpe. Dois minutos depois, Quintero saiu na cara de Hugo Souza e virou o placar para os argentinos.

COZINHOU E LEVOU!

A segunda etapa começou mais cadenciada. O Corinthians tinha dificuldade de sair jogando com a forte marcação no meio de campo. Do outro lado, o Racing apostava no contra-ataque para matar o jogo. Quintero deu belo passe para Salas, que bateu de primeira assustando Hugo Sousa. Sem conseguir jogar, Ramon mexeu na equipe, a fim de ter o controle do jogo. Após bela troca de passes, Bidon recebeu na área, mas mandou por cima do gol.

Com o passar do tempo, o Racing se fechou na defesa e prendia a bola como podia no ataque. Sem repertório e sentindo o desgaste físico, o Corinthians não conseguia furar a retranca adversária. Abusando de cruzamento na área, sem direção, que caíam nas mãos do goleiro, que aproveitava para gastar tempo. Na reta final, o time paulista até tentou fazer a última pressão, mas sem sucesso e acabou eliminado na Copa Sul-Americana.

Futebol interior

A Conmebol já definiu os horários das finais da Copa Libertadores da América e da Copa Sul-Americana. A entidade marcou ambas as decisões às 17h (de Brasília), em dias distintos. Atlético-MG e Botafogo jogam pelo título máximo do continente no dia 30 de novembro, no em Buenos Aires, na Argentina. Já o Cruzeiro decide contra o vencedor da semifinal entre Racing e Corinthians, no dia 23 de novembro, em Assunção, no Paraguai.

Apesar das especulações, A Conmebol garante não tem planos de mudar a sede da final da Libertadores por conta de assentos vazios. A entidade garante que a decisão será no Monumental de Nuñez, estádio do River Plate e com capacidade para 80 mil pessoas.

Para a final da Sul-Americana, o Cruzeiro encara o vencedor da semifinal entre Racing e Corinthians no estádio La Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai. A casa do Cerro Porteño tem capacidade para 45 mil pessoas.

Na logística, os clubes finalistas precisam estar nas cidades das decisões três dias antes da partida. Sendo assim, Cruzeiro e Racing/Corinthians precisam chegar em Assunção até o dia 20 de novembro, em uma quarta-feira. Na semana seguinte, no dia 27, Atlético-MG e Botafogo estarão em Buenos Aires.

Lance

O Flamengo deu adeus de vez as chances de lutar pelo título do Brasileirão. O Rubro-Negro ficou no empate com o Internacional, em jogo atrasado da 17ª rodada, e perdeu a oportunidade de assumir a terceira colocação e se aproximar de Palmeiras e Botafogo. Mais que isso, o técnico Filipe Luís optou por poupar jogadores e deixou clara a prioridade do clube nesta reta final de temporada: a Copa do Brasil.

luisfelipe

Dentro de campo, a postura do Fla diante do Inter não pode ser questionada. O time fez boa partida contra um adversário difícil, fora de casa, e cedeu o empate nos minutos finais por um detalhe. Contudo, a ausência de peças importantes na escalação e até no banco de reservas mostra que o jogo não estava entre as prioridades do clube.

Flamengo repete outros anos Assim, este é o terceiro ano consecutivo que o Flamengo "abandona" o Brasileirão. Em 2022, a decisão de focar em outras competições rendeu frutos, com os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil. Em 2023, o Rubro-Negro terminou de mãos vazias, mesmo chegando à final do mata-mata nacional. Nas duas temporadas, o clube terminou o Campeonato Brasileiro em quinto e quarto lugar, respectivamente.

Vale dizer que a menor importância dada ao torneio de pontos corridos não foi uma escolha apenas da atual comissão técnica. A postura da equipe no Brasileirão vem desde Tite, que preservou atletas em partidas relevantes - como contra o Palmeiras, no Allianz Parque, ainda na terceira rodada. Assim, a missão tentar brigar pelo título talvez já fosse impossível quando Filipe Luís assumiu.

Agora, a conquista da Copa do Brasil se torna fundamental para o ano rubro-negro. O torneio é a última esperança de terminar a temporada com um título importante, e a decisão de poupar jogadores diante do Internacional traz peso ainda maior por boa atuação e vitória diante do Atlético-MG, do domingo (3), no jogo de ida da decisão.

Lance

Foto: Luiz Erbes/AGIF