Claudinei Oliveira é o novo técnico da Chapecoense. Depois de confirmar a saída de Guto Ferreira, o clube de Santa Catarina agiu rápido nos bastidores e foi até Curitiba para tirar o treinador do Paraná, que brigava contra a lanterna do Campeonato Brasileiro. Agora em Chapecó, ele vai encontrar um cenário parecido, também na zona de rebaixamento, mas com um quadro um pouco melhor: faltando nove jogos o clube soma 31 pontos.
O Paraná contratou Claudinei Oliveira no dia 15 de agosto, após confirmar a saída de Rogério Micale. Com muitos problemas para escalar o time, sofrendo baixas, lesões, suspensões e até mesmo negociações no meio da temporada, o treinador não conseguiu engrenar. No total, foram 11 jogos sem nenhuma vitória, com apenas três empates e oito derrotas, aproveitamento de apenas 9% dos pontos disputados.
“É uma decisão já pensando no futuro. A diretoria entendeu a situação e me liberou. Agradeço ao presidente Leonardo de Oliveira e ao gerente Marcos Oliveira por todo o empenho que tiveram nesta minha nova passagem pelo Paraná”, falou Claudinei durante sua despedida. Ele deixa o Paraná com 17 pontos e sem vencer há 15 jogos, com a pior campanha da competição. Agora assume a Chapecoense na 18ª colocação, um ponto a menos que o Vitória.
Com 49 anos, Claudinei pegou uma sequência de trabalhos ‘na fogueira’. No ano passado não conseguiu evitar o rebaixamento do Avaí no Campeonato Brasileiro e só foi deixar o clube de Florianópolis no início desta temporada. Assumiu o Sport, que também vivia momento complicado no Z4. Depois embarcou no projeto do Paraná e agora com a Chapecoense. Na carreira, tem bons trabalhos no Santos, Atlético-PR, Vitória e Goiás.
A raça brasileira prevaleceu em relação à argentina nesta terça-feira. No Estádio King Abdullah, na Arábia Saudita, a Seleção arrancou uma vitória contra os albicelestes por 1 a 0, no apagar das luzes, em partida válida pela decisão do torneio amistoso Superclássico.
No período regulamentar, o primeiro tempo viu uma alternância entre momentos de maior chances ao gol e outros de jogo truncado, enquanto a etapa final contou com mais movimentação ofensiva das duas equipes e maior nervosismo com o empate no placar, o que resultou em trabalho para o juiz Felix Brych.
Quando tudo apontava para um 0 a 0 no marcador, brilhou a estrela de Neymar e Miranda. Em cobrança de escanteio do camisa 10, o zagueiro brasileiro subiu sozinho para fazer o tento que garantiu o triunfo dos comandados de Tite.
O jogo – O primeiro tempo de partida alternou entre momentos de maiores chances ao gol e outros de toque de bola sem pretensão ofensiva. Com os lances iniciais de muito estudo e análise entre as duas equipes, a Argentina assustou com chute rasteiro de Lo Celso aos sete minutos.
Entretanto, até a marca dos 20 da etapa inicial, esta havia sido a única ação relevante no confronto. A partir daí, os comandados de Tite passaram a pressionar mais a zaga albiceleste, movimentando-se mais no último terço do gramado de King Abdullah.
A grande chance brasileira veio aos 27. Depois de cobrança de falta para a área de Neymar, Casemiro aproveitou a sobra na lateral oposta do campo e voltou a lançar. A bola encontrou Miranda, livre, que teve tempo de ajeitar o corpo e bater firme na finalização. Entretanto, o zagueiro Otamendi fez o corte de cabeça e evitou aquele que seria o tento inaugural do embate. o lance seguinte, a Argentina devolveu o susto. Também em cobrança de falta na entrada da área, Dybala bateu com categoria, assustando Alisson na finalização que passou à esquerda do gol brasileiro.
No último lance do período inicial de jogo, o árbitro Felix Brych assinalou falta perigosa para a Seleção Brasileira, alegando toque com a mão de Pezzella, que estava com o braço colado ao corpo. Entretanto, o juiz demonstrou convicção, já que sequer recorreu ao VAR. Na batida, porém, Neymar decepcionou e parou na barreira, dando fim ao primeiro tempo de duelo.
A etapa final viu novas boas oportunidades logo em seu começo. Antes dos cinco, Lo Celso, em cabeceio, e Icardi, após chute na grande área, levaram perigo ao gol. Com as oportunidades, a Argentina passou a gostar do jogo e atacar com mais contundência.
Após o sistema intermediário do Brasil abrir espaço no meio de campo, Paredes arriscou chute de fora da área e assustou os defensores canarinhos. No lance seguinte, os comandados de Scaloni tocaram a bola com categoria na entrada da área e a bola sobrou para Lo Celso na ponta, que tentou o passe para o meio e viu Marquinhos cortar.
Com a pressão argentina, foi a vez da Seleção responder. Neymar arrancou em velocidade pela esquerda e serviu Richarlison em cruzamento para a área. O camisa 7 não aproveitou a chance e finalizou mal, mas contou com a “sorte”, já que Saravia já havia cometido falta no número 10 anteriormente. Na cobrança, Neymar enxergou Arthur sozinho dentro da grande área e levantou para o meia do Barcelona, que sequer esperou a bola cair ao chão para tentar chute acrobático. Firme no lance, o arqueiro Romero espalmou e afastou o perigo.
Já perto do final de jogo, o Brasil mais uma vez levou perigo em cobrança de falta. Dessa vez, Casemiro encheu o pé e a bola desviou na barreira argentina, matando Romero da jogada. O goleiro argentino só olhou a bola passar à esquerda de sua meta e ir para a linha de fundo.
Com o 0 a 0 próximo, a vitória brasileira só saiu aos 47 minutos do segundo tempo. Em cobrança de escanteio, Neymar fez o levantamento para a área, Miranda subiu sozinho e livre de marcação para escorar para o fundo das redes e garantir o Superclássico para os comandados de Tite.
FICHA TÉCNICA BRASIL 1 x 0 ARGENTINA
Local: Estádio King Abdullah, em Jedá (Arábia Saudita) Data: 16 de outubro, terça-feira Hora: 15h00 (de Brasília) Árbitro: Felix Brych (ALE) Assistentes: Mark Borsch (ALE) e Stefan Lupp (ALE)
Cartões amarelos: Neymar e Miranda (Brasil); Paredes, Correa, Lo Celso, Saravia e Battaglia (Argentina) Gol: BRASIL: Miranda, aos 47 minutos do segundo tempo.
BRASIL: Alisson; Danilo (Fabinho), Marquinhos, Miranda e Filipe Luís; Casemiro; Arthur e Coutinho; Roberto Firmino, Neymar e Gabriel Jesus (Richarlison) Técnico: Tite
ARGENTINA: Romero; Saravia, Pezzella, Otamendi e Tagliafico (Acuña); Paredes, Battaglia e Lo Celso (Salvio); Dybala (Lautaro Martínez), Icardi (Simeone) e Angel Correa (Pereyra) Técnico: Lionel Scaloni (interino)
A torcida do Internacional continua confiante na luta pelo título do Brasileirão. E toda essa confiança se traduziu no maior público do Beira Rio desde a reforma para a Copa de 2014. Foram 45.263 presentes no estádio para acompanhar a vitória por 3 a 1 sobre o São Paulo.
O público deixou para trás uma marca obtida também neste Brasileirão. Até este domingo, o recorde pertencia ao duelo com o Paraná, neste ano. Três dos cinco melhores públicos do Beira Rio desde a reforma do estádio vieram nesta edição do Campeonato Brasileiro, confirmando o bom momento da equipe colorada.
E tanto apoio tem dado resultado dentro de campo. O Inter é o único time que ainda não perdeu jogando dentro de casa no Brasileirão. Em 14 jogos, foram 11 vitórias e apenas três empates, um aproveitamento de 85,7% no Gigante. Contra o São Paulo, a história se repetiu. Mesmo saindo atrás no placar, o Inter reuniu forças para construir a virada e se manter muito vivo na briga pelo título.
Apesar de não ter perdido ainda em casa no torneio, o Flamengo aparece com a melhor campanha, pois venceu 12 dos 15 jogos disputados, empatou um e perdeu outros dois. Líder, o Palmeiras foi derrotado apenas uma vez em casa, para o Sport por 3 2. Venceu em outras 11 oportunidades e empatou em duas. Confira os melhores mandantes do Brasileirão: Flamengo - 37 pontos (12 vitórias, um empate e duas derrotas)
Internacional - 36 pontos (11 vitórias e três empates)
Palmeiras - 35 pontos (11 vitórias, dois empates e uma derrota)
Atlético-PR - 34 pontos (11 vitórias, um empate e três derrotas)
Atlético-MG - 33 pontos (10 vitórias, três empates e duas derrotas)
Grêmio - 32 pontos (9 vitórias, cinco empates e uma derrota)
São Paulo - 31 pontos (9 vitórias, quatro empates e uma derrota)
Vasco - 27 pontos (8 vitórias, três empates e quatro derrotas)
Bahia - 27 pontos (7 vitórias, seis empates e duas derrotas)
Corinthians - 27 pontos (7 vitórias, seis empates e duas derrotas)
Santos - 26 pontos (7 vitórias, cinco empates e três derrotas)
Chapecoense - 26 pontos (7 vitórias, cinco empates e três derrotas)
Cruzeiro - 25 pontos (7 vitórias, quatro empates e duas derrotas)
Botafogo - 25 pontos (6 vitórias, sete empates e uma derrota)
Fluminense - 24 pontos (7 vitórias, três empates e quatro derrotas)
América-MG - 24 pontos (6 vitórias, seis empates e duas derrotas)
Vitória - 23 pontos (7 vitórias, dois empates e cinco derrotas)
Ceará - 21 pontos (5 vitórias, seis empates e quatro derrotas)
Sport - 20 pontos (5 pontos, cinco empates e quatro derrotas)
Paraná - 16 pontos (3 vitórias, sete empates e quatro derrotas)
Na tarde desta terça-feira, o Brasil entra em campo contra a Argentina, às 15h (de Brasília), em Jedá, na Arábia Saudita. O amistoso será mais uma oportunidade para Tite testar seus possíveis camisa 9: Roberto Firmino e Gabriel Jesus.
Titular na vitória contra a Arábia Saudita por 2 a 0, Jesus foi autor de um dos gols do triunfo. Apesar de ter passado a Copa do Mundo da Rússia em branco, o atacante continua sendo o preferido do comandante.
O jogador formado nas categorias de base do Palmeiras ficou de fora dos amistosos contra El Salvador e Estados Unidos. Na época, o treinador deu uma declaração que repercutiu. “Que ele fique em paz. Eu e ele tivemos responsabilidade (na Copa) assim como todos os outros. Não é só o 9 que faz gol”, disse Tite. Com apenas um gol na atual temporada do Campeonato Inglês, Gabriel Jesus tem alternado bons e maus momentos pelo Manchester City. O brasileiro recentemente perdeu espaço para o argentino Sergio Aguero.
Até o momento em 2018, Jesus atuou em 26 partidas, fez 10 gols e deu uma assistência no City. Na Seleção fez 9 jogos, com 2 gols e uma assistência no mesmo período. Por outro lado, Roberto Firmino é titular incontestável do Liverpool, mas ainda não tem a preferência do técnico Tite no Brasil. Com 11 assistências, 13 gols em 37 partidas no ano, o camisa 9 brasileiro é peça fundamental para Jurgen Klopp.
Na atual temporada, Firmino deu dois passes para gol e balançou as redes também em duas oportunidades no Inglês. O jogo contra os hermanos pode ser um importante passo para o atacante conseguir uma vaga na Seleção.
Durante a Copa do Mundo, o atacante dos Reds saiu do banco em quatro oportunidades e marcou um gol contra o México, pelas oitavas de final.
O mais cotado para iniciar a partida contra a Argentina é o próprio Roberto Firmino, mas Tite ainda não confirmou nenhum atleta.