Cuca esboçou o Santos para enfrentar o Botafogo neste sábado, no Engenhão, com Carlos Sánchez. O técnico explicou a opção por ter Diego Pituca, que vive boa fase, no banco de reservas.
“O Pituca é um menino de nossa confiança, hoje cedeu a entrada para o Sánchez, não direto para o Renato. Na análise do adversário, entendemos que essa é a melhor opção”, disse Cuca, em entrevista coletiva.
Carlos Sánchez reúne boas condições e estreará como titular. O nome do uruguaio apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF na manhã desta sexta-feira. Derlis González surpreendeu a comissão técnica pela boa condição física e ficará no banco de reservas. Bryan Ruiz ainda precisará de mais tempo.
“Sánchez tem condição melhor por causa do nível de jogo maior que os demais. Derlis chegou há dois dias, mas está relacionado. E Bryan vamos esperar para ter uma condição melhor dependendo do que o departamento médico me passe”, completou.
O Santos vai enfrentar o Botafogo com Vanderlei, Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Dodô; Alison; Rodrygo, Carlos Sánchez, Renato e Bruno Henrique; Gabigol.
Demorou muito, mas a insistência do Fluminense foi premiada nesta quinta-feira. Com gols após os 40 minutos do segundo tempo, um deles olímpico, de Sornoza, o time venceu o uruguaio Defensor por 2 a 0, no Maracanã, no jogo de ida da segunda fase da Copa Sul-Americana, se aproximando da classificação às oitavas de final.
Não foi, porém, um resultado fácil de ser conquistado, pois o time teve muitos problemas de criação para superar a retranca adversária, o que só foi conseguir com Digão e Sornoza, grandes personagens do jogo e autores dos gols, pois o zagueiro marcou no seu centésimo jogo pelo Fluminense, enquanto o equatoriano foi quem mais tentou encontrar espaços na defesa adversária e acabou sendo premiado com um golaço, que fez a alegria dos quase 15 mil torcedores que foram ao Maracanã.
Quem não marcou foi o atacante Pedro, artilheiro do Campeonato Brasileiro e que foi observado de perto por Matheus Bachi e Fernando Lázaro, membros da comissão técnica de Tite na seleção, tendo desperdiçado duas oportunidades na partida.
O duelo de volta entre Defensor e Fluminense será realizado em 16 de agosto, em Montevidéu, sendo que derrota por um gol de diferença garante a passagem de fase do time carioca. No próximo domingo, o time carioca voltará a jogar no Maracanã, dessa vez diante do Bahia, pelo Campeonato Brasileiro.
JOGO DURO!
Em busca da vantagem no jogo de ida, o técnico Marcelo Oliveira escalou uma formação mais ofensiva do que a usual, com a presença de três atacantes ao promover a entrada de Matheus Alessandro para compor o setor ao lado de Marcos Junior e Pedro. Além disso, Leo atuou na lateral direita, na vaga do gripado Gilberto, mas teve atuação ruim, sendo vaiado pelos torcedores.
Essa postura ofensiva se confirmou já no início do duelo, com o time jogando no campo adversário, mantendo o controle total da posse de bola. Só que só conseguia ameaçar o Defensor em cruzamentos. Os dois principais, quase em sequência, aos 19 e 20 minutos, envolveram Sornoza, que parou em Reyes em um dos lances e no outro finalizou para fora. Mas acabou sendo muito pouco para um time que teve 83% de posse de bola na etapa inicial, mas, de fato, teve pouco volume de jogo.
QUE SHOW!
O cenário do jogo não se alterou no segundo tempo. Mas o Fluminense parecia não ter ideia de como penetrar na defesa adversária, o que deixava o jogo insosso. A situação só foi se alterar depois dos 20 minutos, quando o time conseguiu acelerar um pouco o jogo, mas viu Pedro perder ótima chance após cruzamento rasteiro de Marcos Junior.
Outra oportunidade para o Fluminense surgiu aos 27 minutos, após cobrança de escanteio e bate-rebate que terminou com finalização de Pedro, mas parou em corte de Correa antes de entrar. Mas eram lances mais isolados do que uma pressão efetiva do time, que criava poucas jogadas perigosas.
Mas já no fim do jogo, quando Ayrton Lucas tentou uma rara ação individual e parou na defesa de Reyes, o Fluminense enfim superou o ferrolho do Defensor. Na cobrança de escanteio de Sornoza, Digão cabeceou no ângulo e marcou o gol que abriu o placar e também um prêmio a ele, que completou o 100º jogo com a camisa do Fluminense.
E ainda houve tempo para mais um, e dessa vez um golaço de Sornoza, que surpreendeu Reyes com uma cobrança direta de escanteio e fazendo um belo gol olímpico. Assim, o Fluminense venceu por 2 a 0 e se aproximou da classificação às oitavas de final da Sul-Americana.
Bahia e Palmeiras fizeram nesta quinta-feira um jogo ruim pela Copa do Brasil, em Salvador, mas ainda assim protagonizaram um jogo marcante. No empate em 0 a 0, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil, foi utilizado pela primeira vez em torneios nacionais o árbitro de vídeo. O auxílio serviu para cancelar um cartão vermelho dado a Gregore, do Bahia, e transformá-lo em amar
Daqui duas semanas as duas equipes voltam a se enfrentar, desta vez no Allianz Parque, em São Paulo. Quem vencer estará na semifinal. O Palmeiras até lá terá a presença do técnico Luiz Felipe Scolari, que se apresenta ao clube nessa sexta-feira.
Um dia antes da chegada do técnico Luiz Felipe Scolari, o Palmeiras testou alterações que possivelmente serão adotadas daqui para frente. A principal delas foi a entrada de um centroavante alto, para distribuir lances de bolas aéreas e tentar prender a bola no setor ofensivo. O papel coube a Deyverson, criticado pela torcida e sem nenhum gol em partidas oficiais na temporada. O time apostou também em um meio-campo mais marcador e sem armadores de origem.
SEM GOLS...
A estratégia de jogo deu certo no começo, quando o Palmeiras teve velocidade para pressionar o Bahia e quase chegou ao gol. Na chance mais clara, ainda no primeiro minuto, o goleiro Anderson saiu nos pés de Dudu para fazer a defesa. Depois disso, Deyverson quase marcou de bicicleta e teve outras duas chances para marcar.
O Bahia aos poucos conseguiu avançar e só chegava ao ataque graças ao meia Zé Rafael. O jogador conduziu o time para as jogadas mais perigosas, mas sentia falta de algum companheiro do mesmo nível técnico para auxiliar na conclusão dos lances. A equipe da casa levou mais perigo no segundo tempo, pois deixou o Palmeiras sem saída de bola e com o meio-campo superado pela velocidade.
FICOU ASSIM...
Quando o Palmeiras parecia acuado, conseguiu um contra-ataque armado por Dudu e concluído com pênalti em Artur. O árbitro Anderson Daronco marcou a falta e expulsou Gregore, mas logo depois foi comunicado pelo rádio da necessidade de rever o lance. Foram cinco minutos de paralisação até o cartão vermelho ser trocado pelo amarelo, para alívio do banco de reservas palmeirense, que temia pelo cancelamento do pênalti.
O pior ainda estava por vir para o Palmeiras. A expectativa de gol não se concretizou, pois Bruno Henrique acertou o travessão na cobrança do pênalti, aos 30 minutos da segunda etapa.
A situação ficou pior quando a principal aposta palmeirense para o jogo, Deyverson acabou expulso após cotovelada em Mena nos minutos finais. Essa confusão, aliada à paralisação no lance do pênalti, fez a partida ter nove minutos de acréscimos. No fim a equipe alviverde recuou totalmente. Com um a menos em campo, o empate sem gols virou lucro.
Os times voltarão a jogar no domingo pelo Campeonato Brasileiro, ambos longe de casa. O Palmeiras vai visitar o América Mineiro, enquanto o Bahia terá pela frente o Fluminense.
De olho no jogo de domingo contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, os jogadores do Vasco voltaram a treinar na manhã desta quinta-feira, no CT das Vargens, em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O técnico Jorginho fez trabalhos táticos, todos fechados aos jornalistas, que tiveram o acesso liberado apenas para a entrevista coletiva de Henríquez. O zagueiro comentou sobre a preparação.
— Estou bem. Me adaptei ao estilo de trabalho de Jorginho. Já tive meu primeiro jogo como titular e estou à disposição. Ganhamos o Grêmio com um jogador a menos. Temos que retomar este caminho. Queremos uma regularidade. Essa semana livre é boa. Tem o jogo contra o São Paulo e outro fora. Temos detalhes táticos para melhorar e trabalhamos - afirmou Henríquez, que será o substituto de Breno, suspenso, na zaga titular da próxima partida. Henríquez completou:
— Sabemos que o Vasco é um time grande. Quem joga aqui tem de ter essa mentalidade, buscar algo bom no Campeonato Brasileiro. O trabalho defensivo não depende só da zaga. Depende de todos os jogadores. Estamos trabalhando esse ponto. Essas questões de números deixamos de lado. Precisamos focar nos objetivos que temos para serem alcançados neste restante de temporada.
Os jogadores do Vasco voltam a treinar na manhã desta sexta-feira, novamente no CT das Vargens. Na manhã deste sábado, o elenco do Cruz-Maltino fará no Complexo Esportivo de São Januário a última atividade antes da viagem para São Paulo, onde no domingo enfrentam os donos de casa.
1) Como é o trabalho para o coletivo do Vasco?
É fundamental que o coletivo tenha uma compenetração muito alta. Precisamos aumentar a concentração e melhorar o aspecto defensivo para não sofrermos gols, sobretudo no começo e no fim dos jogos. Acredito que isso é o que nos falta para voltarmos a ganhar as partidas e recuperarmos a confiança. Essa compenetração precisa ser do time inteiro, pois o trabalho defensivo depende do coletivo, não apenas do individual. Meu principal objetivo é ajudar no fortalecimento desse coletivo.
2) E os detalhes fazem mesmo a diferença?
O Brasileiro é um campeonato forte e competitivo, onde os pequenos detalhes fazem a diferença. Temos feito partidas boas e sido superiores aos adversários em vários momentos, mas os resultados estão escapando em virtude da falta de concentração. Um dos meus objetivos, além de contribuir na defesa, vai ser ajudar o time a se manter 100% focado durante todo jogo. Vou procurar falar muito, principalmente nas bolas paradas. Precisamos ser fortes na defesa, sobretudo contra o São Paulo, um time que vem muito bem e irá atuar dentro de casa.