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O Cruzeiro venceu o Boca Juniors nos pênaltis, por 5 a 4, depois do triunfo por 2 a 1 no tempo regulamentar, e avançou às quartas de final da Copa Sul-Americana, nesta quinta-feira, no Mineirão. Depois da partida, o técnico Fernando Seabra valorizou a classificação sobre o time argentino e comentou sobre a expulsão de Luis Advíncula com apenas 17 segundos de bola rolando.

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"Acima de tudo, com as dificuldades que sabemos que tivemos e com aquilo que sabemos que precisamos melhorar, acho que esse jogo, por tudo o que ele representa, pela dimensão, nível do adversário, é emblemático, simbólico. Mostra que o Cruzeiro voltou", disse Seabra.

"Sabemos que estávamos enfrentando uma grande equipe, acostumada a decidir fora de casa, a jogar com um homem a menos. Jogadores de alto nível, muito experientes. A equipe vice-campeã da Libertadores, a base do time que jogou a campanha e a decisão que terminou com o título do Fluminense ano passado. Então mesmo com um homem a mais, o jogo não se tornou fácil diante da qualidade do adversário. A gente fez o que tinha que fazer", acrescentou o treinador.

Com apenas 17 segundos de jogo, o lateral direto Luis Advíncula pisou no tornozelo de Lucas Romero e recebeu cartão vermelho direto, deixando o Boca Juniors com um homem a menos. O Cruzeiro aproveitou a vantagem numérica e marcou com Matheus Henrique e Walace. Milton Giménez descontou para os argentinos e levou a decisão para os pênaltis.

"A expulsão equilibrou, do ponto de vista energético, o jogo. Digo isso porque nós jogamos segunda-feira, com viagem, e o Boca Juniors jogou no domingo, em casa, e poupou nove titulares. Continuamos mais intensos, fizemos 2 a 0, tivemos muito perto de fazer o terceiro gol, mas continuamos atacando de forma muito rápida, muito vertical, e trabalhando a bola pouco de um lado pro outro", analisou Fernando Seabra.

O Cruzeiro volta a campo neste domingo, às 19 horas (de Brasília), quando visita o Internacional, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Beira-Rio.

Gazeta esportiva

Ainda não dá para afirmar que o Flamengo exorcizou o temido fantasma da altitude de 3.600m de La Paz. Afinal, o incômodo jejum aumentou para quatro jogos e quatro derrotas na capital boliviana após o 1 a 0 do Bolívar na noite de quinta-feira. Mas podemos dizer que, ao menos desta vez, a assombração foi espantada do estádio Hernando Siles. Pela primeira vez em sua história, o Rubro-Negro deixou a cidade feliz.

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A classificação para as quartas de final da Libertadores foi obtida pelo placar agregado de 2 a 1, já que o Flamengo havia vencido o jogo de ida no Maracanã por 2 a 0. E ter segurado essa vantagem de dois gols por mais tempo foi fundamental para manter vivo o sonho rubro-negro do tetracampeonato continental. Os comandados de Tite conseguiram um feito inédito contra a tradicional blitz inicial.

Quando rolou um bate-rebate na área e Fábio Gomes emendou a sobra para fora aos 10 minutos, talvez já fosse um sinal de que desta vez seria diferente. Nas três partidas anteriores contra o Bolívar em La Paz, o Flamengo sofreu gols em menos de 10 minutos: foi assim no 3 a 1 de 1983, em que Navarro abriu o placar aos 10; foi assim no 1 a 0 de 2014, quando Arce marcou aos quatro; e foi assim esse ano no 2 a 1 na fase de grupos, quando Chico da Costa estufou a rede no primeiro minuto de jogo.

Na última quinta-feira, o Flamengo não só evitou a blitz no início, mas em todo o primeiro tempo. A única chance clara do Bolívar foi com Ramiro Vaca, aos 14, finalizando de primeira na área para defesa de Rossi após cruzamento rasteiro de Bruno Sávio. Enquanto teve perna e fôlego, o Rubro-Negro conseguiu preservar a vantagem durante 59 minutos, até os 11 do segundo tempo, quando Bruno Sávio abriu o marcador (em mais uma bola aérea nas costas de Ayrton Lucas). Mas aí o relógio foi um aliado, e. Tite em vários momentos apontava com os dedos para a testa, para o time ter cabeça.

Antes de analisar o jogo em si, é preciso fazer uma ressalva: não dá para avaliar desempenho na altitude com a mesma lupa do nível do mar. Como era esperado, o Bolívar foi melhor na partida como um todo: teve 61% de posse de bola diante de 39%; 22 finalizações contra oito e cinco chances claras. Além da já citada de Ramiro Vaca e o gol de Bruno Sávio, houve outras três: um chute no travessão do camisa 10 aos oito; outro de Henry Vaca aos 36.; e uma cabeçada no cantinho de Oviedo aos 41.

Mas o Flamengo parece ter aprendido a lição da classificação no sufoco sobre o Palmeiras no Allianz Parque, pela Copa do Brasil, e não foi até La Paz para só se defender. Tanto que teve três chances de gol: uma com Gerson cara a cara com o goleiro, mas ele não chutou aos 16 do primeiro tempo; outra com Ayrton Lucas em finalização na área para fora aos cinco minutos da etapa final; e uma com Luiz Araújo aos 48, quando o atacante poderia ter cruzado para Bruno Henrique completamente livre pelo meio (veja na imagem acima). O lance em que De la Cruz perde um gol feito no primeiro tempo não conta porque Carlinhos estava impedido no início da jogada.

Mesmo com sete desfalques, Tite conseguiu armar um time que competiu e equilibrou o primeiro tempo. O problema é quando os efeitos da altitude começaram a pesar mais com o cansaço na segunda etapa. Com jogadores extenuados em campo, como Pulgar, Gerson e De la Cruz, naturalmente o time perdeu força. O técnico demorou a mexer e, cheio de garotos no banco, nem usou as cinco substituições a que tem direito. E muitos jogadores foram ao limite físico e desabaram em campo ao soar do apito final.

O Flamengo não fez questão de ter muita posse no jogo, tanto que só trocou 184 passes contra 516 do Bolívar. E apostou em bolas longas para fazer os adversários cansarem mais rápido ao terem que percorrer distâncias maiores no campo. E contou com o brilho de Rossi para salvar as que passavam do bloco de marcação. O goleiro argentino fez defesaças e usou sua experiência para conseguir preciosos segundos para os companheiros respirarem nas reposições de bola.

O mais importante em La Paz não era nem vencer, e sim classificar. Depois da dura goleada sofrida de 4 a 1 para o Botafogo, uma eliminação logo na sequência certamente instauraria uma crise no Ninho do Urubu. A permanência na Libertadores garante dias de tranquilidade para trabalhar, e Tite tem muita coisa para acertar nesse time até os duelos com o Peñarol, do Uruguai, nas quartas de final em setembro. Os jogadores se reapresentam no CT na tarde desta sexta e voltam a campo domingo, às 20h (de Brasília), contra o Bragantino no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.

GE

Foto: reprodução

A CBF definiu, na noite desta quarta-feira, as datas e horários das partidas das quartas de final da Copa do Brasil. Os jogos de ida serão disputados na próxima semana. Já a volta ocorre entre os dias 11 e 12 de setembro.

Atual campeão, o São Paulo encara o Atlético-MG, no Morumbis, às 21h30 (de Brasília) da próxima quarta-feira - dia 28 de agosto. Os times voltam a se enfrentar no dia 12 (quinta-feira), às 21h45, na Arena MRV, pelo duelo de volta.

Já o Corinthians abre o confronto contra o Juventude na quinta-feira da semana que vem - dia 29. A partida ocorre a partir das 20h, no Alfredo Jaconi. Já a volta está marcada para o dia 11 (quarta-feira), na Neo Química Arena, às 21h.

Flamengo e Bahia se enfrentam às 21h30 da próxima quarta-feira, na Arena Fonte Nova, pelo jogo de ida, e no dia 12 de setembro, às 21h45, no Maracanã, pela volta. Já o primeiro encontro entre Vasco e Athletico-PR ocorre na quinta-feira que vem, às 20h, em São Januário, enquanto a volta será no dia 11, às 21h30, na Ligga Arena.

O chaveamento da Copa do Brasil já está definido até a final. O vencedor de São Paulo x Atlético enfrenta nas semis o time que passar do embate entre Vasco x Athletico-PR. Do outro lado, a semifinal será entre o vencedor de Flamengo x Bahia e quem passar de Juventude x Corinthians.

Todas as equipes que disputam as quartas de final da Copa do Brasil recebem R$ 4,5 milhões. Já a classificação para a semi garante mais R$ 9,45 milhões. A premiação ao grande campeão do torneio será de R$ 73,5 milhões.

Veja abaixo a tabela completa:

Jogos de ida

São Paulo x Atlético - 28/08, às 21h30, no Morumbis

Bahia x Flamengo - 28/08, às 21h30, na Arena Fonte Nova

Vasco x Athletico-PR - 29/08, às 20h, em São Januário

Juventude x Corinthians - 29/08, às 20h, no Alfredo Jaconi

Jogos de volta

Corinthians x Juventude - 11/09, às 21h, na Neo Química Arena

Athletico-PR x Vasco - 11/09, às 21h30, na Ligga Arena

Atlético-MG x São Paulo - 12/09, às 21h45, na Arena MRV

Flamengo x Bahia - 12/09, às 21h45, no Maracanã

Gazeta esportiva

Depois da eliminação na Libertadores, o Palmeiras já virou a chave para o Campeonato Brasileiro. Agora, único torneio pelo qual o clube briga na temporada. A delegação palmeirense se reapresentou na Academia de Futebol, na manhã desta quinta-feira e iniciou a preparação para o duelo com o Cuiabá.

Os titulares do empate por 2 a 2 contra o Botafogo, fizeram recovery na parte interna do centro de excelência, enquanto o restante do elenco foi a campo e realizou trabalhos técnicos em dimensões reduzidas sob o comando da comissão de Abel Ferreira.

O atacante Dudu, que passa por processo de recondicionamento físico, treinou no gramado com o elenco. O lateral Mayke, recuperado de dores na panturrilha direita, também participou da atividade. O jogador esteve à disposição de Abel na partida da Libertadores, mas ficou apenas no banco de reservas.

Por outro lado, seguem como desfalques também o lateral esquerdo Piquerez e o atacante Bruno Rodrigues, que se recuperam de cirurgias no joelho esquerdo.

O Palmeiras enfrenta o Dourado no sábado, às 18h30 (de Brasília), no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP), pela 24ª rodada do Brasileirão. Atualmente, o Verdão é o terceiro colocado, com 41 pontos.

Gazeta esportiva