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A Confederação Brasileira de Futebol oficializou nesta segunda-feira o que há meses era tratado como quase certo: Carlo Ancelotti será o novo técnico da Seleção Brasileira até a Copa do Mundo de 2026. O treinador italiano, multicampeão na Europa, assume a equipe para os próximos jogos das Eliminatórias, contra Equador e Paraguai, no mês que vem. A nomeação encerra uma longa novela e escancara mais uma vez a aposta da CBF em prestígio internacional como solução para problemas internos que a própria entidade se recusa a enfrentar.

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Ancelotti, de fato, tem currículo. É o maior campeão da história da Champions League, com cinco conquistas – duas como jogador e três como treinador. Foi campeão nas cinco principais ligas europeias (Inglaterra, Itália, Alemanha, França e Espanha) e dirigiu gigantes como Milan, Chelsea, Real Madrid, PSG e Bayern de Munique. O discurso oficial, no entanto, parece ignorar que o italiano deixa o Real Madrid após uma temporada decepcionante, marcada por quedas precoces em torneios como a Liga dos Campeões e a Copa do Rei, além de sucessivas derrotas para o Barcelona em jogos decisivos.

Curiosamente, esse mesmo treinador quase desembarcou no Brasil em 2024, quando seu nome foi tratado como prioridade por Ednaldo Rodrigues. Como o acordo não se concretizou naquele momento, a CBF passou um ano improvisando. Primeiro, entregou a Seleção a Ramon Menezes, que somou atuações vexatórias e resultados pífios. Depois, apostou em Fernando Diniz, numa tentativa híbrida entre o que chamaram de “interino de luxo” e “técnico experimental”, que terminou sem rumo. Por fim, Dorival Júnior assumiu, tampando mais um buraco enquanto a entidade esperava Ancelotti terminar sua temporada no Real.

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O tom da CBF na apresentação é sintomático. “O maior técnico da história comandará a maior Seleção do planeta”, exaltou Ednaldo, com uma pompa que nem sempre foi vista em relação a treinadores brasileiros. O endeusamento do italiano contrasta com o desprestígio recente da camisa pentacampeã, tratada como trampolim ou laboratório por parte dos próprios dirigentes. Enquanto nomes como Jorge Jesus e Abel Ferreira também eram ventilados, não houve sequer tentativa pública de prestigiar técnicos brasileiros consolidados, numa postura que reforça o complexo de inferioridade da CBF frente ao futebol europeu.

A promessa, agora, é de uma “nova era”, com reuniões já programadas para montar a primeira convocação. Ancelotti encontrará um ambiente pressionado, uma torcida impaciente e uma Seleção desmoralizada por eliminações precoces em Copas A missão é clara: conquistar o hexacampeonato. Mas o caminho até lá não será pavimentado apenas por currículo.

O Brasil aposta suas fichas em um nome de peso que não vive seu auge, após desperdiçar um ano em experimentos mal explicados. Resta saber se o prestígio europeu será suficiente para apagar os erros da gestão Ednaldo e recolocar a Seleção no topo – ou se a conta chegará mais uma vez no campo, onde os nomes não jogam sozinhos.

Futebol interior

Nesta sexta-feira, Giorgian De Arrascaeta mandou um recado para a torcida do Flamengo, após os resultados negativos da equipe nas duas últimas partidas. O meia uruguaio pediu apoio da torcida rubro-negra e falou sobre união.

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"Futebol é de memória muito curta. Se passa do bom ao ruim rápido e vice-versa. Pés no chão é o que te mantém sempre buscando o melhor e o que nosso grupo busca sempre. No final, só vence quem tem união. Decisões estão chegando e contamos com a nação rubro-negra. Para cima, meu Mengão", escreveu De Arrascaeta nas redes sociais.

O Flamengo vem de duas partidas seguidas sem vitória. Além do empate contra o Central Córdoba, nesta quarta-feira, em 1 a 1, pela Copa Libertadores, o Rubro-negro foi derrotado pelo Cruzeiro por 2 a 1, no último domingo, e perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro.

Antes disso, a equipe do técnico Filipe Luís tinha apenas uma derrota nos últimos 20 jogos na temporada.

Arrascaeta é um dos destaques do Flamengo na temporada, com nove gols e cinco assistências, em 20 jogos. Além disso, o uruguaio é o artilheiro do Campeonato Brasileiro, com seis bolas na rede, e ainda é o líder em participações diretas, com nove. Flamengo em situação delicada na tabela

Com o empate diante do Central Córdoba, o Flamengo segue na 3ª posição do grupo C da Copa Libertadores, com cinco pontos conquistados, três atrás da equipe argentina. A LDU-EQU lidera a chave, com oito pontos.

Na próxima quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), o Rubro-negro recebe a LDU, pela quinta rodada da competição, no Maracanã.

O Flamengo volta a campo neste sábado, às 21 horas, quando recebe o Bahia, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, no Maracanã. A equipe do técnico Filipe Luís ocupa a 3ª posição, com 14 pontos. O Tricolor é o 6º colocado, com 12 pontos conquistados.

Gazeta esportiva

Foto: Adriano Fontes / Flamengo

O Palmeiras entra em campo neste domingo, às 17h30 (de Brasília), na Arena Barueri, para um Choque-Rei válido pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Além de buscar os três pontos, o time busca manter a invencibilidade que já dura sete confrontos contra o São Paulo, com três vitórias e quatro empates.

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O último revés palmeirense no clássico ocorreu no dia 13 de julho de 2023, quando o Verdão foi superado por 2 a 1, pela partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil. A derrota resultou na eliminação da equipe da competição.

Desde então, o Palmeiras não só evitou novos tropeços diante do Tricolor como venceu alguns jogos com autoridade, dentre eles a expressiva goleada por 5 a 0 sobre os são-paulinos, no Allianz Parque, também pelo Brasileirão.

No recorte, o Palmeiras marcou nove gols e sofreu apenas dois. Vale ressaltar que o Verdão foi mandante em cinco desses sete compromissos.

Além da boa sequência no Choque-Rei, o Palmeiras também vive um ótimo momento na temporada. Na última quinta, a equipe garantiu classificação antecipada às oitavas de final da Libertadores após vencer o Cerro Porteño por 2 a 0, e se encontra na liderança do Campeonato Brasileiro.

Com 16 pontos, o Verdão busca se manter na ponta da tabela e emendar sua quarta vitória seguida na temporada. Um novo resultado positivo no clássico pode reforçar ainda mais a confiança da equipe em 2025.

Gazeta esportiva

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

O Racing-URU foi excluído de um torneio de base após um suposto caso de racismo contra um jogador do Atlético-MG, na quinta-feira. O episódio ocorreu durante uma partida válida pela Copa Futam Internacional, em São João Del Rei, interior de Minas Gerais. O nome da vítima não será divulgado por se tratar de um menor de idade.

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A decisão da exclusão foi realizada pela organização do torneio, em nota divulgada nas redes sociais, nesta sexta-feira.

O Gerente geral da base atleticana, Luiz Carlos, repudiou o ato e reforçou o posicionamento do clube.

— O Atlético não compactua em momento nenhum com o racismo e nem com nenhum tipo de preconceito. O posicionamento do clube é muito firme sobre o tema e cobramos a organização sob um posicionamento, e a organização foi prontamente ágil.

Nota da organização A organização da Copa Futam Internacional vem a público informar que o Racing do Uruguai está oficialmente eliminado da competição, em decorrência de fatos incompatíveis com os valores impostos pela Copa Futam.

A Copa Futam Internacional reafirma seu compromisso com o respeito e a integridade dos envolvidos na competição.

Entenda o caso A confusão iniciou logo após o primeiro gol do Atlético, aos 29 minutos do primeiro tempo. Membros da comissão técnica de ambas as equipes entraram no campo. A arbitragem do jogo expulsou um jogador do Galo e outro do Racing, do Uruguai. Segundo a assessoria do time mineiro, o autor da injúria levou cartão vermelho. Os brasileiros venceram por 2 a 0.

O Atlético divulgou uma nota lamentando o caso e reforçando, além de ter apoiado a decisão da organização da competição.

Na partida entre Atlético e Racing-URU, disputada nesta quinta-feira (8), em São João del-Rei (MG), pela 4ª rodada da Copa Futam Internacional, um atleta do time Sub-17 do Galo foi vítima de injúria racial cometida por um jogador da equipe adversária. O Galo reforça sua postura antirracista, dará todo o apoio e solidariedade ao garoto nesse lamentável episódio, e buscará a punição do envolvido e sua equipe nas esferas competentes. Galo é Preto e Branco!

Não foi o primeiro caso de injúria racial na competição sub-17. Na quarta-feira, no jogo entre Vasco e Estudiantes, a comissão técnica vascaína ameaçou deixar a partida após uma denúncia de racismo contra um dos argentinos. A organização da Copa Futam se manifestou em um comunicado.

O torneio sub-17 conta com times do Brasil, Uruguai, Argentina e dos Estados Unidos. O Atlético está no grupo A, com Esporte Clube Bonfim-MG, Santos-SP e Vasco da Gama-RJ.

GE

Foto: Divulgação