• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Foto:Reprodução/rede socialFoto:Reprodução/rede social

A seleção espanhola de futebol feminino fez história ao conquistar o seu primeiro título mundial, ao vencer a Inglaterra por 1 a 0, na final da Copa do Mundo realizada na Austrália.

O jogo decisivo aconteceu na manhã deste domingo (20) no Estádio Austrália, em Sidney, e foi marcado pelo equilíbrio entre as duas equipes.

A Espanha participou da sua terceira Copa do Mundo feminina, tendo estreado em 2015, no Canadá, onde não passou da fase de grupos. Em 2019, na França, chegou às oitavas de final, sendo eliminada pelos Estados Unidos, que se sagraram campeões. Com a vitória deste domingo, a Espanha se junta ao grupo de países que já foram campeões mundiais no futebol feminino, que conta com Estados Unidos (quatro títulos), Alemanha (dois), Japão e Noruega (um cada). Além disso, a Espanha se torna o segundo país a vencer a Copa do Mundo tanto no masculino quanto no feminino, igualando-se à Alemanha.

Espanha superior

O jogo começou com a Espanha valorizando demais a posse de bola e marcando em cima as jogadoras inglesas. Mas foram as Leoas que chegaram com perigo primeiro. Aos 15 minutos, Lauren Hemp recebeu a bola na entrada da área após boa troca de passes de suas companheiras e acertou um chute forte no gol defendido pela goleira Cata Coll.

Um minuto depois as ibéricas responderam com contra-ataque pela esquerda. Paralluelo recebeu na área e chutou, mas Millie Bright desviou e a bola sobrou para Alba Redondo, que finalizou para defesa de Mary Earps. Porém, aos 28 a Espanha mostrou eficiência para abrir o placar. Caldentey tocou para Olga Carmona, que aproveitou espaço deixado por Lucy Bronze na ponta esquerda. A lateral dominou, avançou e finalizou rasteiro para colocar a bola no fundo da rede.

Mesmo com a vantagem a equipe ibérica continuou melhor, e chegou com muito perigo aos 46 minutos, quando Battle fez boa jogada pela direita e cruzou para o meio da área, onde Paralluelo chegou batendo de primeira para acertar a trave.

No retorno do intervalo a técnica Sarina Wiegman decidiu colocar em campo as atacantes Chloe Kelly e Lauren James, que perdeu as duas últimas partidas da Inglaterra por causa de suspensão. Mas quem iniciou melhor a etapa final foi a Espanha, que continuava apostando em uma marcação muito agressiva, adiantando suas jogadoras e não permitindo que a Inglaterra pudesse ter espaço para criar qualquer coisa.

Já a Inglaterra dependia demais das saídas rápidas em contra-ataque, como a dos 8 minutos, que terminou em cruzamento rasteiro de Chloe Kelly para Hemp, que mandou para fora por pouco em lance que acabou sendo anulado por posição de impedimento.

Porém, a superioridade era mesmo da Espanha, que aos 23 minutos teve a oportunidade de ampliar o placar em cobrança de pênalti marcada após Keira Walsh tocar a bola com a mão dentro da área. Jenni Hermoso cobrou para defesa segura de Mary Earps.

Aos 29 as Leoas finalmente chegaram com perigo, quando Lauren James fez grande jogada individual pela esquerda e bateu para defesa da goleira Cata Coll. A partir daí o jogo entrou numa dinâmica de muita batalha na faixa central do campo, e as oportunidades diminuíram de lado a lado.

E uma boa oportunidade só voltou a aparecer aos 46 minutos, quando Ona Battle dominou na ponta direita e avançou para bater cruzado para grande defesa de Mary Earps. Com a proximidade do final da partida, a Inglaterra claramente se desorganizou e passou a criar muito pouco, enquanto a Espanha soube administrar a vantagem até o apito final para garantir o título.