A festa pelo título da Copa Libertadores com o Fluminense ficou para trás. O jogo contra a Colômbia em Barranquilla será um desafio de alto nível para Fernando Diniz no comando da Seleção Brasileira.
Menos de duas semanas depois de levar o tricolor carioca a seu primeiro título continental, Diniz terá que conseguir os melhores resultados com a Seleção nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 antes de passar o bastão para Carlo Ancelotti, em meados do ano que vem.
Especialmente pelo empate em casa com a Venezuela e a derrota para o Uruguai na última rodada dupla, o Brasil tem um dos piores inícios de Eliminatórias neste século.
Foram dois duelos contra treinadores argentinos, Fernando Batista (Venezuela) e Marcelo Bielsa (Uruguai), assim como Néstor Lorenzo, comandante da seleção colombiana, que o Brasil enfrenta nesta quinta-feira (16), às 21h00 (horário de Brasília).
As ferramentas mudam de acordo com o local de trabalho para um treinador que prioriza a rotação de posições dentro do campo e o bom jogo com a bola.
Quando chega à Seleção, Diniz sente falta do atacante argentino Germán Cano, artilheiro da Libertadores.
A camisa 9 do Brasil está sem dono nas Eliminatórias. Nos últimos três jogos, apenas defensores marcaram pela equipe.
O mau desempenho do ataque fez com que Richarlison, titular na Copa do Mundo do Catar e nas primeiras rodadas das Eliminatórias, ficasse de fora desta convocação.
E a aposta de Diniz foi pelos jovens João Pedro, em boa fase no Brighton (Inglaterra), e Endrick, que vem brilhando no Palmeiras.
Convocado pela primeira vez para a seleção principal aos 17 anos, Endrick, que pertence ao Real Madrid, pode ser um jogadores mais jovens a vestir a 'Amarelinha', atrás de lendas como Pelé e superando Ronaldo 'Fenômeno'.
O ideal é "que não se sinta pressionado. O melhor que podemos fazer agora é tranquilizar o Endrick para que não se sinta sobrecarregado. Temos que tirar esta carga de cima dele e torná-lo mais forte emocionalmente para enfrentar os desafios da carreira", disse Diniz sobre o jovem jogador do Palmeiras.
Sem Neymar, sem Jhon Arias Diniz sabe mais do que ninguém que a Colômbia sentirá a ausência de Jhon Arias, fora da partida por suspensão.
Fundamental no Fluminense por seu trabalho incansável pelo lado direito do campo, o parceiro ideal do atacante Luis Díaz desde que Néstor Lorenzo assumiu a seleção colombiana deixa um vazio difícil de preencher.
Nessa mesma posição, mas do lado oposto, Diniz terá que encontrar uma forma de fazer o time brasileiro jogar sem Neymar, que passou por cirurgia no joelho esquerdo no início do mês após sofrer uma ligamento cruzado anterior e meniscos.
Além de 'Ney', o goleiro Ederson e o volante Casemiro também são desfalques por lesão.
"É um bom momento para ganhar", disse o técnico da seleção colombiana em entrevista coletiva em Barranquilla.
"O Brasil é sempre uma seleção muito difícil, mas consideramos que a Colômbia tem condições e vamos tentar jogar pela vitória", acrescentou.
gazeta esportiva