O Corinthians vai enfrentar o Guaraní-PAR na próxima quarta-feira, na Arena, precisando reverter a derrota por 1 a 0 sofrida nesta quarta-feira para seguir vivo na Copa Libertadores. Se tiver sucesso, será apenas a segunda vez na história que o clube consegue uma virada no torneio após sair em desvantagem.
O único caso aconteceu na edição de 2000, nas oitavas de final. Na ocasião, o rival era o Rosario Central, que venceu a partida de ida por 3 a 2 na Argentina. Na volta, no Pacaembu, diante de 37.145 torcedores, o Corinthians devolveu o placar e ficou com a classificação triunfando nos pênaltis.
Foi um de onze mata-matas de Libertadores que a equipe alvinegra saiu derrotada na partida de ida. Além de 2000 e agora 2020, o cenário aconteceu em 1991, 1996, 1999, 2003, 2006, 2010, 2013, 2015 e 2018, sempre com eliminações – a desvantagem também era de um gol em cinco desses anos.
A eliminação mais recente, há dois anos, veio em situação idêntica à atual: pelas oitavas de 2018, o Corinthians abriu o mata-mata fora de casa, no Chile, e perdeu por 1 a 0 para o Colo-Colo. Na volta, até venceu por 2 a 1, mas com o gol sofrido em seus domínios, acabou eliminado – a regra é a mesma para agora.
Além de 2018, o Corinthians também saiu perdendo por um gol de diferença em mata-matas na Libertadores em 2013 (Boca Juniors, 1 a 0 na ida), 2010 (Flamengo, 1 a 0), 2006 (River Plate, 3 a 2), 2003 (River Plate, 2 a 1) e 2000 (Rosario Central, 3 a 2). Nas quatro primeiras, eliminação e a única virada há 20 anos.
Na exceção à regra de quedas, o Corinthians buscou a virada com Dida como herói. Na partida de ida, na Argentina, o Rosario chegou a abrir 3 a 0, mas os brasileiros diminuíram. Na partida de volta, ainda sem a regra do gol qualificado, o time alvinegro venceu por 2 a 1, suficiente para levar aos pênaltis.
Contra o próprio Guaraní, o Corinthians também já tem história na Libertadores, com um duelo nas oitavas de final de 2015. A ordem dos jogos foi a mesma que a de agora, mas com a diferença que, há cinco anos, os paraguaios venceram por 2 a 0 a partida de ida. Na volta, nova derrota alvinegra, por 1 a 0.
Para que a história não se repita em 2020, a equipe de Tiago Nunes vai precisar vazar o Guaraní pela primeira vez – já que também não marcou em 2015. Vitória por 1 a 0 levará a decisão aos pênaltis, enquanto qualquer outro triunfo por um gol de margem favorece os paraguaios. Para avançar direto, os brasileiros precisam de dois de vantagem.
Espn