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Atual campeão carioca, brasileiro e da Copa Libertadores, com elenco reforçado por nomes como Pedro, Michael, entre outros. É este o Flamengo que o Fluminense terá pela frente nesta quarta-feira, às 20h30, na luta por uma viga na decisão da Taça Guanabara.

Rivais históricos, multicampeões estaduais e nacionais, Fluminense e Flamengo hoje vivem momentos opostos. Se do lado rubro-negro é difícil apontar um destaque em meio a tantas opções, nas Laranjeiras a esperança reside toda sobre Nenê.

Contratado no segundo semestre do ano passado, em baixa no São Paulo, o veterano de 38 anos viveu um fim de ano discreto, antes de estourar em 2020. É um dos artilheiros do Campeonato Carioca, com cinco gols, e tem encantado a torcida com golaços, como o marcado na última rodada, contra o Botafogo, e o de calcanhar contra o próprio Flamengo.

Ao seu lado, Nenê tem outros veteranos, de menor destaque, é verdade, mas vencedores, como Egídio, Henrique, Hudson, entre outros. A aposta é justamente na mescla destes medalhões com garotos, como Miguel, de apenas 16 anos, uma das surpresas deste primeiro semestre tricolor.

Outro trunfo tricolor está no banco de reservas. Depois de um bom trabalho no Internacional, Odair Hellmann conseguiu dar liga neste elenco em reconstrução e levou o Fluminense à melhor campanha da primeira fase da Taça Guanabara, com 15 pontos em seis partidas.

Justamente por avançar como primeiro do Grupo A, o Fluminense tem a vantagem do empate diante do Flamengo, apenas o segundo da chave B. Isto não significa, no entanto, que o favoritismo é tricolor. Pelo contrário, o time rubro-negro é amplo favorito para ir à decisão.

Dos 13 pontos na fase de grupos, apenas seis foram conquistados pelo time principal do Flamengo. Isso porque o clube optou por priorizar a pré-temporada e disputou quatro partidas do torneio com um time sub-20, que sofreu a única derrota rubro-negra na competição, justamente para o Fluminense, mas apenas por 1 a 0.

O Flamengo chega para o clássico – e para a temporada – tentando construir uma dinastia. O histórico ano de 2019 tornou Bruno Henrique, Gabigol, Arrascaeta e cia. ídolos instantâneos do clube. E a diretoria não só manteve as peças mais importantes – Pablo Marí é a exceção –, como reforçou quase todos os setores com jogadores que seriam titulares em boa parte dos principais times do país.

Não bastasse este cenário, o Flamengo tem ampla vantagem no retrospecto do clássico. Nas últimas 20 partidas contra o Fluminense, são nove vitórias, oito empates e apenas três derrotas para o rival. Em duas destas vitórias tricolores, o time rubro-negro atuou sem os titulares.

Mas nem tudo joga a favor do Flamengo. Contra o time da Gávea, as atitudes da diretoria em relação às famílias das vítimas da tragédia no Ninho do Urubu. Um ano depois do incêndio que matou 10 jovens da base, a falta de acordo com os familiares e as declarações controversas dos dirigentes gerou protestos até das próprias organizadas do clube.

 

Espn