Único dos sobreviventes do fatídico acidente com o avião da LaMia que voltou a exercer a profissão de jogador de futebol, Alan Ruschel deu um pronunciamento na tarde desta segunda-feira, nas dependências da Chapecoense, para falar sobre uma proposta do Avaí. O lateral revelou que, em comum acordo com a diretoria do clube, optou por recusar a oferta e seguir na equipe condá visando o Campeonato Brasileiro da Série B.
Alan Ruschel recebeu uma oferta de dois anos de contrato do Avaí e com vencimento acima do que paga hoje a Chapecoense. No entanto, a opção foi por recusar a proposta. O atleta esteve na reunião ao lado do vice-presidente Mano Dal Piva, e de Neto, superintendente de futebol e outro sobrevivente da tragédia da Colômbia.
"A gente analisou e, em comum acordo, achou melhor minha permanência pelo momento que o clube vive, pelo momento financeiro do clube, pela história e por tudo que se envolve. Estou feliz aqui e dei preferência ao clube, assim como sempre dei. Estamos em busca dos nossos objetivos", falou o lateral.
MOMENTO DELICADO!
O momento dos bastidores da Chapecoense é delicado. O clube deve aos jogadores dois meses de CLT e 15 de direitos de imagem. O contrato com o clube condá vai até o final do ano e ainda não abriu negociação por avançar. Por considerar o salário do atleta alto, a Chape estuda liberar o jogador ao final do vínculo, pensamento que pode ser alterado agora com o 'fico' por parte de Alan Ruschel.
"Se criou uma tempestade em um copo d'água em uma coisa normal no futebol que é a proposta de um clube para um atleta profissional. vida normal. As coisas acontecem. Vida que segue e vamos em busca dos nossos objetivos assim como a gente sempre fez", finalizou.
A Chapecoense está na sétima colocação da Série B, com dez pontos, um do Paraná, quarto colocado. O Avaí, por outro lado, é o 12º, com seis.
Confira pronunciamento na íntegra:
Estou aqui para esclarecer algumas situações que envolveram meu nome nesta semana, de uma possível transferência minha ao Avaí. Em primeiro lugar eu queria falar de um documento, uma autorização que dei a uma empresa (ou empresário), a ouvir essa proposta e trazer até mim, isso é comum e normal dentro do futebol. Eu autorizei, assim como autorizaria se fosse qualquer clube, independente de série.
Eu trabalho para isso, trabalho por objetivos profissionais e pessoais, pelo reconhecimento. Sempre tratei isso com muita transparência com a direção desde o primeiro contato. Da minha parte sempre teve o profissionalismo. Essa proposta chegou até mim.
A gente analisou e, em comum acordo, achou melhor minha permanência pelo momento que o clube vive, pelo momento financeiro do clube, pela história e por tudo que se envolve. Estou feliz aqui e dei preferência ao clube, assim como sempre dei. Estamos em busca dos nossos objetivos. Se criou uma tempestade em um copo d'água em uma coisa normal no futebol que é a proposta de um clube para um atleta profissional. vida normal.
As coisas acontecem. Vida que segue e vamos em busca dos nossos objetivos assim como a gente sempre fez.
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